Mania de Entender

terça-feira, 12 de setembro de 2006

Parabéns à Igreja Presbiteriana do Brasil



A IPB (Igreja Presbiteriana do Brasil) representada pelo Supremo Concílio, declarou solenemente a incompatibilidade da maçonaria com o Cristianismo. Particularmente, creio que esta decisão implicará no crescimento espiritual desta histórica denominação e acarretará em muitas mudanças para a glória de Deus.




Parabéns aos presbiterianos!






Segue abaixo a resolução tomada no ano corrente (2006):








SC-IPB-2006 Doc. CIV – Quanto aos Docs. 06, 07 e 08 - SUBSTITUTIVO – 06 - Do Presbitério de Montes Claros, solicitando se mantenha a decisão SC-IPB-2002 CXCVIII sobre a maçonaria; 07 – Proposta do Presbitério de S. Vicente para que o Centro Presbiteriano de Pós-graduação Andrew Jumper proceda avaliação e apresente parecer sobre a questão maçônica; 08 – Relatório da Comissão Permanente para estudos da mesma matéria.




Considerando que: 1. não obstante a maçonaria não seja uma religião de direito, conforme a constituição maçônica, é uma religião de fato, segundo dois terços de seus mais ilustres expositores; 2. o Grande Arquiteto do Universo é uma divindade vaga como um rótulo em branco, que você pode preencher com Jeová, Alá, Shiva, etc; e por isso não pode aplicar-se ao Deus Soberano, Triúno e Santo. 3. Jesus, nosso Redentor, não é o mediador segundo a doutrina maçônica, pois todas as orações feitas na loja não são endereçadas a Deus por meio de Jesus. 4. a salvação da maçonaria é obtida pelos odres, uma vez que os maçons são aperfeiçoados pela prática de ensinos filosóficos dessa restrita instituição; assim os maçons são aperfeiçoados pelos seus esforços e entram no céu por serem bons maçons e não mediante a obra redentoras de Cristo; 5. a esperança da vida futura não é baseada na obra expiatória de Cristo, conseqüentemente o maçom entra na bem aventurança eterna, na loja celeste, mesmo sendo um idólatra ou espírita conquanto seja um bom maçom; 6. a unidade cristã é ferida, uma vez que crentes em Cristos entram em profunda comunhão iniciática com aqueles que negam o santo Evangelho de Cristo, contrariando assim o que preceitua a Segunda Epístola aos Coríntios, capítulo 6:14-20; 7 a Bíblia é usada contra a própria Bíblia, nos rituais maçônicos pois não passa de uma mera peça ou símbolo, sem jamais ser considerada como a única regra de fé e prática; exemplo disso é o uso do Salmo 133 para enfatizar a união dos irmãos maçons mesmo quando essa união é feita de crentes, idólatras e até feiticeiros; 8. há ritos iniciáticos que ferem a consciência cristã, quando crentes dizem vir das trevas para a luz, fazendo parâmetros temerários diante daquele a quem chamam “venerável”; 9. a participação dos irmãos em Cristo na Maçonaria tem sido motivo de escândalo e tropeço para muitos neófitos; 10. por amor ao Senhor de Igreja e sua noiva todos os crentes devem renunciar a tudo aquilo que seja estorvo para si e para os outros, uma vez que a base de ética é o amor. O SC-IPB RESOLVE: 1. afirmar a incompatibilidade entre algumas doutrinas maçônicas, como as retromencionadas, com a fé cristã; 2. determinar a não recepção como membros, à comunhão da igreja, de pessoas oriundas de maçonaria sem que antes elas renunciem à confraria; 3. não eleger, nem ordenar ao oficialato de igreja, aqueles que ainda estão interessados na maçonaria; 4. orientar com mansidão e amor aos irmãos maçons a, por amor a Cristo e sua Igreja, deixarem a maçonaria; 5. tratar com o máximo amor e respeito aqueles que ainda estão na maçonaria, para que seu desligamento seja feito com esclarecimento do Espírito, mais do que por coerção ou constrangimento. Sala das Sessões, 21/07/2006.