Mania de Entender

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Verdade Cinematográfica





"Não existe triunfo sem perda, não há vitória sem sofrimento, não há liberdade sem sacrifício"






Recolhi esta pérola do terceiro filme da trilogia "O Senhor dos Anéis" e pude perceber a realidade, a veracidade e a grandeza de tal afirmação. Certamente muitos poderiam facilmente dissertar sobre as vitórias conseguidas depois de muito esforço próprio e haveria muito do que se colocar aqui. Mas eu gostaria de pensar mais fundo, no triunfo, na vitória e na liberdade conseguida pelo sacrifício de outro. Sim, porque quando tudo isso é conseguido por nossas forças, isso se chama mérito. Quando tudo é conseguido como resultado do que alguém fez por nós, isso se chama favor. Mas quando este resultado é fruto do que alguém fez por nós mesmo quando o desprezamos, isso se chama Graça. E é exatamente na graça que se fundamenta o sacrifício que Cristo fez por nós, pois:


"Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores" .
(Romanos 6:1, 6-8)

Sim, o maior dos triunfos, a maior das vitórias e a maior liberdade que o Homem poderia conhecer, nos foi outorgada dessa maneira, por alguém que se dispôs a perder para que obtivéssemos triunfo, que se dispôs a sofrer para que conhecêssemos o que é vencer; que se dispôs a morrer para que experimentássemos vida em abundância. Sim, o nome dele é Jesus Cristo. Rei dos Reis e Senhor dos Senhores!!

Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.

Isaías 53: 4,5,6

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Lazer na tv, no guarda-roupa e no colchão

Ontem tive o imenso prazer der rever o filme “As Crônicas de Nárnia – O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupas”. Foi como ter visto a primeira vez, não só pela alegria de rever os efeitos especiais, as batalhas e as locações, mas principalmente pela profundidade da mensagem e pela maestria de C. S. Lewis em traduzir a essência do evangelho através da fantasia e de seres mitológicos. E este momento de apreciação cinematográfica se tornou ainda mais mágico e particular para mim pela companhia de minha esposa (com um lanche carinhosamente preparado), e pelos instantes de bagunça nos intervalos comerciais (momentos em que a minha filhota saltava e dançava em cima do colchão onde eu estava deitado) .
Bem, talvez você possa curtir também esta belíssima história mas – se possível – inclua a família nesta odisséia. Certamente trará um tempero a mais e tudo ficará muito mais gostoso.

Forte Abraço

p.s. Dê uma revisada no uso do seu tempo e lembre-se: Lazer não é luxo, é necessidade. A mente e o corpo agradecem!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Alegria

Hoje venho aqui só para registrar a minha alegria e satisfação em servir a Deus. Ontem tivemos um culto em que o Senhor operou muitas maravilhas. Foram vidas restauradas, esperanças renovadas, fé fortalecida e grande alegria entre aqueles que lá foram celebrar.

Deixo aqui um trecho de um cântico como uma expressão da minha gratidão ao Senhor por tudo o que Ele me tem feito:


Não tenho palavras pra agradecer tua bondade
dia após dia me cercas com fidelidade
Nunca me deixes esquecer que tudo o que tenho
tudo o que sou e o que vier a ser
vem de ti Senhor!
Um forte abraço a todos!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Boas notícias?


Hoje me aventurei a dar aquela clássica paradinha que muitos costumam fazer em uma banca de jornal para "petiscar" as notícias do dia. Até agora me pergunto por que parei - rs. O petisco só me fez mal, estava estragado (pra não dizer podre). Um dia após o outro e às vezes me parece que os jornalistas só dão aquela requentada nas velhas notícias - se é que se pode chamar assim. Pra começar, uma foto de uma mulher seminua na capa como se a banca de jornal um altar fosse para os inúmeros ´fiéis´que olham estáticos para aquela imagem como se nada mais no mundo interessasse. Daí, outras notícias: Mortes, mortes e mais mortes. Destaque para o "mais novo" programa de alienação de massas da TV brasileira e pra variar um comentariozinho sobre o futebol. Mas até aí, nada novo debaixo do céu. E é em meio a tudo isso que uma coisa me inquieta: Cadê as notícias que refletem o que há de bom no mundo? Sim, eu já sei que ele está mal das pernas - com uma tal de crise - mas será que ninguém faz nada de bom? Se alguém acaba com o seu casamento, logo vira manchete, mas onde estão as notícias daqueles que celebram com alegria as suas bodas de prata ou de ouro? Se um artista envereda pelo mundo das drogas, logo vira notícia. Mas onde estão as manchetes que ressaltam o trabalho de pessoas anônimas que - motivadas por sua fé - se embrenham na tentativa de recuperar aqueles a quem a sociedade já descartou? E ao refletirmos sobre tudo isso, talvez alguém me diga: "mas, Rodrigo, estas notícias não vendem!". É, tenho que concordar, elas não vendem...

mas....

E daí?

Bem, acho que vou parar aqui o meu protesto, pois duvido muito que ele vire notícia - rsrsrs.

Um grande abraço!!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Descobertas...

No estudo da Teologia, percebi o quanto Deus é além do que podemos conhecer
No estudo da Filosofia, descobri o quanto o Homem é aquém do que pensa ser
No estudo da psicologia, descobri o quanto não nos conhecemos
No estudo e nos estudos percebi o quanto somos pequenos quando nos tornamos teóricos.

Resolvi ir além dos estudos e descobri que eles nada valem sem a sabedoria. A sabedoria de por em prática o conhecimento e de saber crescer como ser humano.

Daí lembrei que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria.

Sim, pois com temor percebo que Deus é além de mim, mas que cabe em mim.
Com temor descubro que o 'ser menos do que penso' é uma virtude quando resulta em humildade.
Com temor descubro que conheço a mim quando aprendo a conhecer a vida e a interagir com os vivos.
Com temor percebo que - como canta a banda Catedral - "o mundo da linguagem sem o mundo da prática é um mundo vazio".

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Dialogando com o texto de Romanos 1:1-7


Primeira Pergunta: O que está acontecendo nesta passagem?
Paulo entende que como servo (variação do grego: escravo) de Jesus, recebeu de seu mestre a incumbência de ser apóstolo, ou seja, o portador de uma mensagem que é o evangelho de Deus. A mensagem sob a responsabilidade de Paulo não é uma mensagem comum. Ele afirma que ela é uma promessa de Deus registrada através dos profetas nas escrituras sagradas.
Esse anúncio de Deus (evangelho) nos revela seu Filho que nasceu da descendência de Davi, mas que foi revelado ao mundo como Filho de Deus (fato demonstrado por seu poder e pela sua ressurreição dentre os mortos). Seu nome é Jesus, o ungido de Deus (Cristo) que Paulo confessa Senhor. E este Senhor a quem ele se refere não é apenas aquele que comissiona, mas é a própria motivação do chamado que concede meios para que um homem comum seja instrumento de convocação a fim de que pessoas de todas as nações se voltem para a obediência que surge na crença e na aceitação de que Cristo é Senhor sobre tudo e todos.
E o apóstolo traz aos romanos a notícia de que eles também estão debaixo desta convocação, a convocação de pertencerem a alguém - o que é visto com muita resistência pelos romanos em geral. Mas logo em seguida, é revelado algo que torna este Senhor especial: o fato de que ele ama os que lhe pertencem e que separa os seus para usá-los de forma incomum no meio em que vivem. Assim, Paulo saúda a todos os cidadãos a quem foi endereçada esta carta.
Segunda Pergunta: O que esta passagem revela sobre Deus?
O texto nos revela que a graça de Deus é incomparável. Ele deposita em sua criação a sua confiança e lhes entrega a privilegiada missão de anunciá-lo e de trazer à humanidade a sua vontade revelada. Sendo falhos como somos, Ele demonstra que acredita em nossa instrumentalidade e nos chama à representá-lo e viver para Ele.
Esta passagem também nos revela que Cristo se manifestou humano. Nasceu da linhagem e descendência de alguém cuja existência e notoriedade não poderia jamais ser negada pelo povo. No entanto, apesar de humano não reproduziu ou deu continuidade aos erros que ainda hoje praticamos, mas viveu uma vida de extrema obediência à vontade do Pai a despeito de toda e qualquer influência criacional ou cultural. Sendo irrepreensível, foi corroborado filho de Deus através de um fato nunca igualado: a ressurreição dentre os mortos. E este Deus em sua autoridade é capaz de transformar e capacitar o Homem usando-o conforme o beneplácito de sua vontade. Este texto nos revela ainda mais, ele nos fala do amor de Deus e seu chamado para vivermos para ele.
Terceira pergunta: O que este texto diz sobre mim?
Quando leio este texto em primeira pessoa, amplio minha visão sobre quem Deus é e quem eu sou. Deus é aquele que chama, separa, motiva, dá graça, dá autoridade, usa e ama. Em contrapartida eu sou o servo (escravo). Sou aquele que foi convocado para uma missão, a misão de anunciar quem é o meu Senhor. Sou agraciado por não merecer tamanho privilégio mas receber autenticação ao exercê-lo. Percebo, também, que minha missão é por demais repleta de nobreza pois anuncio que pesoas falhas como eu são recebida pela fé. A fé que pode ser encontrada sem bloqueios territoriais, culturais ou econômicos. A fé que pode ser encontrada em todo o lugar onde possa ser encontrado um ser humano.
Quarta pergunta: O que preciso fazer, baseado no que estou lendo?
Diante de tantas revelações, concluo que preciso crescer em Graça. Conhecer ainda mais o meu Senhor e direcionar mais a minha vida sob os propósitos dele. Redirecionar minhas vontades sem anulá-las, mas apenas submetendo-as à vontade Maior até que esta aperfeiçoe o me querer e me revista de verdadeira humanidade.
Preciso ter mais atitudes agraciadas. Ver menos resultados de meus esforços e mais da graça manifesta em me corpo de barro. Ver que a autoridade que me acompanha está acima das minhas falhas e do meu insignificante "preparo", antes, é proveniente daquele que é perfeito e cuja luz náo pode ser ofuscada por minhas finitudes.
É crescendo em graça que descubro o amor. O amor que me chama, me separa, me motiva e que me dá autoridade. Enfim, o amor que me ama.