Mania de Entender

sábado, 28 de julho de 2012

Tempos de Bonança


    O Rei Davi foi um grande guerreiro. Em seu governo lutou inúmeras vezes para consolidar o reino de Israel e agora, seu sucessor, Salomão, herdava um reino de paz.

    Mediante o momento de bonança, Salomão entendeu que era hora de fazer algo grande para Deus, era hora de construir o grande templo.

    Como nos comportamos em tempos de bonança? Será que nos esquecemos do Deus que nos ajudou em tempos difíceis? Ou nos dedicamos em fazer coisas grandiosas para honrar seu nome?


Pense nisso e que Deus te abençoe!!


terça-feira, 10 de julho de 2012

Ilusionismo Espiritual

"O Satanás é um grande ilusionista.
Ele encobre a verdade e encoraja a desonestidade. 
'Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós'
(I João 1:8)

     Satanás nos estimula a dar importância ao que não tem importância alguma. Ele reveste trivialidades com glitter e nos seduz para longe do que é real. ele nos leva a viver num mundo de engano, irrealidade e sombras."

Livro : O evangelho maltrapilho - pág. 135

autor: Brennam Manning

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Conhecendo os livros de 1 & 2 Samuel

Após um mês e meio de leitura pausada, terminei a leitura abençoada dos livros de 1 e 2 Samuel na Bíblia Sagrada.

Para comemorar esta vitória e para inspirar aqueles que seguem pelo caminho, vou deixar aqui  a excelente introdução aos livros registrada na Bíblia "A MENSAGEM" de Eugene Peterson.

Que Deus abençoe a todos os que o buscam!!


1 & 2 Samuel


Quatro personagens dominam os dois volumes de Samuel: Ana, Samuel, Saul e Davi. Do ponto de vista cronológico, os relatos se concentram em torno do ano 1000 a.C., o centro entre o chamado de Abraão, patriarca de Israel, quase mil anos antes (cerca de 1800 a.C.) e o nascimento de Jesus Cristo, mil anos depois.

No momento em que percebemos que nossa experiência egocêntrica é demasiadamente limitada para podermos entender e experimentar o que significa crer em Deus e seguir seus caminhos, essas quatro personagens começam a nos influenciar. É preciso lembrar que essas histórias não são exemplares, no sentido de que as ficamos observando e admirando, como se fossem estátuas em exposição, sabendo que nunca conseguiremos viver de maneira tão gloriosa ou trágica. Pelo contrário, essas histórias são verdadeiras imersões na própria essência da vida: esse é o sentido da vida humana. À medida que lemos e oramos no decorrer dessas páginas, conseguimos captar esse sentido. E, aos poucos, mas, de modo enfático, reconhecemos que o sentido de ser uma mulher ou um homem está diretamente ligado a Deus. Essas quatro histórias não nos ensinam como viver, mas como, de fato, vivemos, validando, assim, a realidade da nossa experiência diária como ingrediente usado por Deus para cumprir seu propósito de salvação em nós e no mundo.

As histórias não alcançam esse objetivo falando a respeito de Deus, pois, surpreendentemente, há pouca referência explícita a ele. Na verdade, há páginas inteiras em que o nome de Deus nem sequer é mencionado. Mas à medida que a narrativa se desenvolve, percebemos que Deus é a presença controladora   e constante, que produz tanto o plano quanto a estrutura de cada sentença. Essa junção de histórias entrelaçadas nos desperta à percepção de nós mesmo, à nossa absoluta e irredutível humanidade, que não se reduz a sentimentos, idéias ou circunstâncias pessoais. Se desejamos uma vida além da mera existência biológica, é necessário interagir com Deus. Não há outra alternativa.

Uma das muitas agradáveis consequências de "entender" nossa vida por meio da vida de Ana, Samuel, Saul e Davi é adquirir sentido de afirmação e liberdade: não precisamos nos enquadrar em esquemas morais, mentais ou religiosos pré-fabricados para sermos admitidos na companhia de Deus. Somos aceitos como somos e recebemos um lugar nessa história que, afinal, é a história dele. Nenhum de nós é a personagem principal da história.

A abordagem bíblica não consiste em nos apresentar um código moral e nos dizer: "Viva desta maneira". Ela    também não apresenta um sistema de doutrina, dizendo: "Pense desta maneira para que você viva bem". A abordagem bíblica consistem em contar uma história e nos convidar: "Viva a trama. É isso que significa ser e amadurecer como ser humano". Violentamos a revelação bíblica quando a "usamos" pelo que ela pode nos oferecer ou pelo que achamos que ela possa incrementar, apimentando nossa vida monótona. A consequência é que transformamos a revelação bíblica numa espécie de "butique de espiritualidade"- Deus como decoração e realce. A narrativa de Samuel não permitirá que isso aconteça. Na leitura, à medida que sujeitamos nossa vida ao que lemos, descobrimos que não somos orientados a ver Deus em nossa história, mas ver nossa história no plano de Deus. Deus é o contexto e o plano maior em que nossa história encontra sentido.

Essa leitura precisa, necessariamente, ser feita em oração - uma leitura pronta a ouvir a Deus e corresponder a ele. Afinal, a história está estruturada em torno da oração: a oração de Davi, perto do final (2 Samuel 22 e 23).

De: Samuel é um livro dividido em dois manuscritos porque havia limitações físicas no comprimento dos pergaminhos. O autor anônimo pode ter sido ligado às comunidades de profetas que se mantinham atentos ao que Deus fazia em cada geração. O autor não procurava encobrir os defeitos de ninguém, nem dos mais ilustres fundadores da nação.

Para: O cidadão comum de Israel era mais estável política e financeiramente no tempo de Ana, Samuel e Saul. Mas o relativo conforto levava as pessoas a serem egoístas e despreocupadas, esquecendo que eram parte da grande história de Deus. Tinham a tendência de criar pedestais para seus heróis. com isso, o povo comum tentava se livrar da responsabilidade de participar da história de Deus.

Contexto: Por volta de 1075-975 a.C. Durante o período de Juízes e 1 Samuel, uma revolução tecnológica atingiu o mundo mediterrâneo: o ferro substituiu o bronze como o novo metal utilizado para armas equipamentos de agricultura. Os filisteus trouxeram a nova tecnologia para Canaã quando a invadiram, e seu duradouro monopólio do ferro frustrou os líderes israelitas. As carruagens de ferro e outros armamentos dos filisteus deram a eles grande vantagem sobre os soldados israelitas.