Mania de Entender

terça-feira, 11 de novembro de 2014

EMANCIPAÇÃO E LIBERTAÇÃO

Quando a igreja "acordou" para as injustiças sociais, ela focou na emancipação. Daí surgiram, por exemplo, cursos para profissionalização dos que não tiveram oportunidades. Estes porém, tendo sido municiados de conhecimento, cresceram e criaram seus próprios negócios contratando e explorando a mão-de-obra menos qualificada, com baixos salários e horas extras não pagas.

Com algumas exceções a igreja forneceu EMANCIPAÇÃO sem ser agente de LIBERTAÇÃO.

Emancipação sem Libertação resulta na manutenção da opressão.

Compartilhando...

"Infelizmente a juventude das igrejas tem se empenhado em promover entretenimento aos sábados ao invés de promover conscientização da necessidade do envolvimento desta força de juventude contra as injustiças sociais nas mais diversas áreas da sociedade" 

Maurício Cunha - Fórum da Conferência Missão na Íntegra
"Alguém já disse que se houvesse perseguição no Brasil a igreja seria melhor, eu prefiro dizer que se a igreja brasileira fosse melhor, haveria perseguição"

Marcelo Gualberto, Conferência Missão na Íntegra

PAI MEU?

"Quando Jesus nos ensinou a orar, ele mostrou os pronomes: Teu, Vosso, Nós, Nosso. Já as nossas orações são MEU, MINHA, EU... Eu não sei com quem a igreja aprendeu a orar" - Ricardo Barbosa - Conferência Missão na Íntegra

ESQUECEU DE ALGUMA COISA?

Gostaria que convidar você a pensar sobre isso. Muitas vezes focamos no urgente e nos esquecemos do importante. Você, assim como eu, tem mil e uma atividades, mas agora por um breve instante pergunte a si mesmo: Eu estou dando a devida atenção à minha família?
Não, não perguntei se você está provendo recursos e atendendo necessidades. Perguntei se você está dando a - t - e - n - ç - ã - o, tempo de qualidade. Já deu um beijo? Um abraço? Riu junto? Tomou café junto? Brincou com o filho? Ouviu com atenção sem se distrair com a TV ou com o celular?
Se não fez, ainda dá tempo!
Cuidado para não conquistar o mundo perdendo sua família. É um preço muito alto.

Grande abraço pra você!


VOCÊ AMA A DEUS?

"O temor do Eterno significa odiar o mal - eu odeio o mal com todas as forças, o orgulho, a arrogância e a conversa venenosa." - Provérbios 8:13
Temer a Deus é odiar o mal e neste particular é permitido ter ódio. Não o ódio pelas pessoas, mas pelos atos maldosos, pelas injustiças e pelos comportamentos perversos que estão presentes na nossa própria vida e na sociedade em que vivemos.
Quem teme a Deus odeia o mal com todas as forças. Força é algo que é percebido quando há uma aplicação (os físicos que o digam). Quem teme a Deus age contra o mal. Quem teme a Deus minimiza a dor dos que sofrem, dá palavras de ânimo aos abatidos e encoraja os desanimados. Quem teme a Deus compartilha recursos, investe em pessoas e em organizações que multiplicam o bem. Quem teme a Deus vigia o próprio orgulho que nos faz, mesmo que em pensamento, criticar os outros e exaltar nossas qualidades. Quem teme a Deus vigia a própria língua e o veneno de muitas conversas.
Você teme a Deus?

Cultura é bom e a gente gosta!

"Os Saltimbancos Trapalhões" na Cidades das Artes


Na última semana tive o privilégio de participar da conferência MISSÃO NA ÍNTEGRA, aqui no Rio de Janeiro. Um dos temas tratava da relação "Evangelho X Solidão" muito bem exposto pelo amigo Pr Ariovaldo Ramos. No entanto, todo o que ouve preciosos ensinamentos tem uma dívida com a reflexão. Tentando assim, amenizar minha dívida ativa, registro aqui uma pequena conclusão a que cheguei sobre a profunda mensagem que ouvi a fim de fazê-lo também um devedor da reflexão.

Quando penso no "Amar ao próximo como a mim mesmo" sempre penso em mim como o ponto de partida, como aquele que deve amar. Mas quando inverto a ordem e me coloco como o próximo, entendo que as pessoas me amarão como a si mesmas quando verem em mim o próximo que revela o amor de Deus a elas em seus sofrimentos.

Transcendência Infrutífera

As teologias das Torres de marfim não concebem a possibilidade de ver seus pés empoeirados e lameados pelas vias sujas por onde caminham os mortais.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Origem do nome Thursday (quinta-feira em inglês)

Entre leituras e navegações virtuais, não é incomum nos depararmos com fatos curiosos. Não estava a procura deste fato, mas me chamaram a atenção alguns artigos sobre mitologia nórdica. Assim sendo, acabei por me deparar com uma figura muito divulgada pela Marvel Comics e seus vingadores e, uma vez estudante da língua inglesa, fui surpreendido pelo fato de que o nome Thursday (quinta-feira) na realidade é uma adaptação no Dia de Thor, conforme segue:

"O nome de Thor é a origem do dia da semana Thursday (Quinta-feira). Ao empregar uma prática conhecida como Interpretatio germanica durante o período do Império Romano, os povos germânicos adotaram o calendário romano semanal e substituíram os nomes dos deuses romanos pelas suas próprias divindades. O latin dies Iovis (dia de Júpiter) foi convertido para o proto-germânico *Þonares dagaz (Thor's day ou dia de Thor), do qual deriva o inglês moderno "Thursday". 

fonte: wikipedia

Cabe lembrar aqui que o império romano colonizou terras batizadas como LONDINIUM, atualmente conhecida como Londres, que enquanto terras posteriormente inglesas, foram a semente germinadora do povo americano.

Talvez você esteja pensando: E o que me interessa saber disso?
Bem, sou solidário a sua causa, mas um pouquinho de cultura geral é sempre bom, não acha?

Quem sabe algum dia você ganhe 1 milhão de reais respondendo a uma pergunta destas em um programa de TV? - rsrssrs

Brincadeiras a parte, sou intelectualmente curioso e gosto de compartilhar meu achados "curiosi-lógicos".

Abração



terça-feira, 18 de março de 2014

Registrando a homenagem!!

Em outubro de 2013, publiquei no facebook uma homenagem aos meus filhos no dia das crianças. Como por lá, os textos "somem" muito rapidamente, decidi registrar aqui como forma de manter esta bela lembrança. Segue aqui o texto:

HOMENAGEM:

Meus queridos filhos. Neste dia das crianças que se aproxima quero registrar aqui o meu amor incondicional por vocês! Vocês são presentes que Deus me confiou que eu cuidasse e para que minha vida fosse transformada. Saiba que na verdade vocês é que cuidam de mim, pois a presença de vocês em minha vida me aprofunda no conhecimento do amor de pai e no amor do Pai por cada um de nós. Vocês me ajudam a deixar o egoísmo de lado, pois me ensinam a abrir mão com alegria. Vocês me ensinam que amor não é um sentimento, mas uma decisão que é tomada a cada minuto em que vejo seus pequenos sorrisos.

Ana Joy e Asaph.
Alegria que vem da Graça de Deus e Aquele que une.

Dois nomes, dois significados perfeitos e verdadeiros. Joy é graciosa, é alegre, é viva e surpreendente. Ela foi a primeira a trazer uma nova alegria a um casal que tanto a esperou. Asaph é dinâmico, é vigoroso e de percepção aguçada. Sua presença reuniu e uniu os seus pais em um fortalecimento dos laços feitos por Deus.

Sinto-me honrado. Não sou digno desta alegria, mas recebo-a de coração.

Amo vocês! Feliz dia das crianças!


p.s. Espero que se alegrem quando ler isso pra vocês (em suas linguagens, é claro -rsrsr)

Eletrocardiograma Espiritual

"É do coração que vomitamos maus pensamentos, assassinato, adultério, imoralidade, roubo, mentira e calúnia. É isso que contamina" - Mateus 15:19

Não há como ter vida comprometida com Deus desprezando esta verdade anunciada por Jesus. O coração e a mente são campos disputados a ferro e fogo pelo nosso eu e pelo diabo. Com muita frequência esquecemos que quem deve enchê-lo é o Espírito Santo. 

Segundo as Escrituras, o pecado começa no coração e na mente. Precisamos deixar Deus purificar nosso interior porque a sujeira que insiste em permanecer ali atrapalha nossa vida com Deus. Ninguém que queira viver uma vida séria com o Pai pode desprezar isso. Precisamos levar a sério a vida de oração e leitura da Bíblia, pois frequentemente nosso interior é invadido por elementos que giram ao nosso redor através da mídia em geral e de muitas companhias em particular. A televisão, por exemplo, arremessa em nosso interior o desejo por consumir, por ter status, por fazer sexo ilícito, por vestir-se indecorosamente, por ser vingativo, etc. Muitas músicas e livros cantam em verso e prosa valores que não edificam. Muitos conselhos que nos são dados possuem aparência de sabedoria, mas são destrutivos. Muitas amizades são desencaminhadoras.

Quem consome "lixo" vomita pecado!


É tempo de vida séria com Deus. Não vamos experimentar transformação de verdade sem santificação. Não aceite ter uma vida cristã morta e apática. Não aceite ser um cristão que não frutifica. Não aceite passar a vida em uma igreja acreditando ser cristão. É chegado o tempo de avivamento na tua vida!

Dica de Leitura: O Perfil do Pregador

Este é um maravilhoso livro para aqueles que anunciam as mensagens de Deus para os nossos dias: 

"O Perfil do Pregador" de John Stott.


A sociedade avança pelo novo século. Entramos em um período de extrema valorização da informação, da supressão das individualidade e entronização do que é economicamente viável e lucrativo. As massas cedem ao consumismo de bens cada vez mais vazios de conteúdo, entramos na era da embalagem.

Neste período de caos espiritual várias perguntas trazem a tona uma realidade de dúvidas e ansiosa por ações práticas. Qual será o papel da igreja no século XXI? O que pastores, obreiros, missionários e pregadores do Evangelho deverão fazer para comunicar a Palavra de Deus de forma mais eficaz neste século?

O Perfil do Pregador é um texto indispensável para você que pensa sobre estas questões e busca a direção de Deus para o futuro.
(comentários da capa)

Para adquirir este livro, visite www.vidanova.com.br

segunda-feira, 8 de julho de 2013

No meio do caminho tinha uma Copa

No último mês algo de inesperado aconteceu no Brasil. Repentinamente um povo apático politicamente, que se acostumou a assistir aos desmandos governamentais e aos constantes atos de corrupção como se fossem partes de uma novela; resolveu “acordar”, resolveu ir às ruas para anunciar sua indignação acumulada contra a ineficiência da atuação política brasileira e fazer uso do tão ainda desconhecido direito de manifestar-se em prol de mudanças sociais. E tudo começou por um simples aumento de tarifa dos transportes públicos. Algo tão comum ao longo das décadas, mas que representou a gota d’água que levou um pequeno grupo às ruas, a princípio, mas que pouco a pouco se tornou um movimento que tomou proporções inesperadas em todo o território nacional. Gradativamente, milhares de pessoas se uniram a causa sem a liderança de um único grupo ou partido político. Simplesmente a indignação de cada um e a informação gerada pelas redes sociais se tornaram a liga que aglutinara os brasileiros sob as múltiplas causas contidas na bandeira única do descontentamento.

Outro aspecto marcante destas manifestações foi o fato de que em seu caminho havia não uma pedra, como diria Drummond, mas uma copa: A Copa das Confederações. Curiosamente, neste momento histórico, este evento esportivo poderia ser ilustrado como a “cereja do bolo” uma vez que se tornou o anúncio global de uma empreitada cujos gastos foram superiores aos das últimas três Copas acontecidas anteriormente.  Assim, o evento que mostraria ao mundo o êxito da capacidade de desenvolvimento do governo brasileiro, se tornou o grande escudo que defendeu os manifestantes dos mais hediondos e repressores atos de combate a manifestantes já conhecidos e praticados mundo a fora. Creio que o maior símbolo desta copa não seria o Fuleco ou a Cafuza (a bola da competição), mas a bola de Cristal que ela mesma se tornou ao revelar com holofotes a todo o mundo, um povo que anseia pelo grito de gol celebrando a dignidade do sofrido povo brasileiro.


E diante dos fatos mencionados, a História continua sua jornada. Com ares de pressa, segue lentamente aguardando os desdobramentos políticos daqueles que foram obrigados a ouvir que as ruas deste país são as maiores arquibancadas onde o povo prefere estar quando seus governantes de fato não os representam. Se de fato em time que está ganhando não se mexe, em governo que está perdendo os milhões de técnicos brasileiros levantam suas placas exigindo muitas substituições.

Vamos seguir atentos, aguardando os desdobramentos do campeonato! 

sábado, 29 de junho de 2013

Conheça mais sobre o que é e para que serve o dízimo!


Algumas discussões do mundo moderno são pré-históricas. O tempo passa, o tempo voa (como dizia a antiga propaganda de um banco) e o repetitivo assunto persiste no dia a dia dos inconformados e muitas vezes mal informados. Uma destas discussões sazonais que encontro é aquela que diz respeito aos dízimos entregues pelos fiéis em suas igrejas.
O assunto, que é recorrente no meio social mediante à multiplicação do povo evangélico em nosso país, é tratado de forma crítica, pejorativa e por vezes jocosa por parte daqueles que dele não fazem parte. E foi pensando sobre isso que resolvi trazer alguma luz ao assunto tendo em vista que muitos tem dificuldades em entendê-lo.

Primeiramente preciso dizer que nenhum pastor, padre ou líder criou a prática da contribuição através do dízimo e que ela não foi originalmente restrita ao papel-moeda. Na verdade ela precede a existência do dinheiro, da moeda e até das igrejas institucionalizadas como nós conhecemos. A Bíblia possui textos bem claros que ressaltam a origem deste ato através de ordens divinas ao seu povo (ressalto: ao seu povo). Tanto o Antigo Testamento quanto o Novo Testamento falam a respeito do dízimo. Sim, estou falando em Deus, estou falando em Bíblia e estou falando em Povo de Deus. O que isso significa? Significa que é um ato ligado à fé. É questão de foro íntimo. É questão voluntária. Portanto, se você não tem fé ou não pertence ao Cristianismo, você precisará ao menos de uma dose de tolerância e respeito para entender que aqueles que crêem o fazem com voluntariedade e sinceridade de coração.

Ainda falando sobre a origem da prática, cabe ressaltar que é algo de cunho santo no sentido hebraico da palavra: separado. É algo que se faz diferentemente se uma simples doação. Você pode doar uma grande soma de dinheiro em uma igreja e não estar dizimando. Dízimo é um ato de gratidão, reconhecimento e obediência ao Deus que nos dá saúde, força, vigor e vida para trabalhar e ter o sustento. Os meus talentos e contatos, a minha formação e o mercado de trabalho podem me dar oportunidades, mas nada disso pode me dar mais um dia de vida. Nenhuma destas coisas pode garantir que ao sair de casa para trabalhar de manhã cedo eu voltarei são e salvo a noite para a minha casa para o meu descanso. A vida é dada por Deus. Na bíblia, Deus poderia como dono da vida me exigir 100% do seu investimento na minha existência diária, mas ele nos propõe o dízimo como uma oportunidade de demonstrar que eu o reconheço e que sou grato por isso. Quero reforçar aqui que é questão de fé. Certa vez Jesus criticou o dízimo que é dado por alguém que contribui, mas que não possui atos que demonstre o amor de Deus ao próximo. Isso foi uma demonstração clara de que o que vale não é apenas uma contribuição, mas um ato que é parte de um todo.

Outro aspecto que desejo enfatizar é a voluntariedade do ato. O fiel entrega seu dízimo com uma prática que faz parte de sua fé. Ele não é forçado, ninguém põe uma arma em sua cabeça ou seqüestra alguém de sua família para isso. É claro que eu questiono à luz da Bíblia algumas práticas hodiernas tão comuns de se encontrar, mas eu quero me ater aqui àquilo que é feito dentro de uma serenidade e honestidade típica daqueles que conduzem com humildade o rebanho de Deus. Sim, dízimo é bíblico, é um ato de fé e é voluntário. Assim sendo eu fico impressionado com a indignação de muitos. É comum a ridicularização do fiel dizendo que ele entrega dinheiro pra igreja e muitos vão além dizendo que ele dá dinheiro para o pastor que o rouba, etc. Ora, o que me deixa curioso é que eu não vejo a mesma indignação voltada para aqueles que dão muito mais do que o percentual de um dízimo à indústria do cigarro, da pornografia, do entretenimento, da jogatina ou mesmo das drogas. Eu não vejo a mesma jocosidade para aqueles que mensalmente, semanalmente ou até diariamente entregam seu “dízimo” a indústria da bebida, ingerindo algo que sabem ser prejudicial ao seu próprio organismo. Assim, nos tempos em que preconceito, intolerância e fobia são termos tão utilizados, percebo os tolerantes fazendo uso dos comportamentos que condenam ao se referirem aos dizimistas e suas igrejas.

Por último quero destacar a utilização do dízimo. É muito claro que Deus não precisa de dinheiro. Seu intuito ao estabelecer o dízimo está em perceber a voluntariedade da gratidão humana mediante a doação de algo ao qual ela é tão apegada e que a faz, em muitos casos, destruir a vida em prol da lucratividade e da riqueza. Mas uma vez entregue, o dízimo é algo de valor que não deve ser desperdiçado por aqueles que o administram. Assim, quero começar este último tópico colocando o “dedo na ferida”: o salário do pastor. O Pastor é alguém que dedica sua vida na condução do rebanho de Deus. Ele estuda, ou pelo menos deveria estudar, para expor o texto bíblico. Pra quem não sabe é grande o número de pastores com mestrados, doutorados, phds e formação não só em teologia mas também em outras graduações. Olhando pelo aspecto da formação, é algo dispendioso e cansativo que todo estudante graduado conhece bem. E embora o pastor possa exercer uma profissão, o intuito maior dos seus estudos é auxiliar as pessoas em sua caminhada. Pastor é aquele que se empenha para expor o sentido do texto bíblico sem “achismos” (uma pregação séria não sacraliza a opinião do pregador, ela expõe o ensino contido no texto). O pastor garimpa o ensinamento de Deus e o traduz para uma linguagem acessível aos ouvintes. Ele pesquisa Grego, Hebraico, ele se reporta a arqueologia bíblica, antropologia, sociologia, etc para entender o contexto em que tudo foi escrito. Ele se aperfeiçoa para aprender a comunicar com eficiência - e você que já tentou falar em público sabe que isso não é algo fácil. Deixe só eu abrir um parêntese aqui: Os cristãos que estão lendo devem estar se perguntando sobre a oração, sobre a atuação do Espírito Santo, sobre  a laicidade do chamado, enfim; isso tudo é real e essencial. Mas entenda o prisma que eu estou focando, ok? (fecha parênteses). E como se não bastasse todo o preparo do pastor, isso é apenas uma pequena fatia do que ele faz. O Pastor aconselha pessoas que buscam ajuda, ele visita enfermos em hospitais e em seus lares, realiza casamentos, enterros, batismos, ajudam na recuperação de casamentos, na condução de pessoas à tratamentos para se libertarem de destrutivos vícios e quando muitos estão em casa dormindo, ele está muitas vezes ao telefone ajudando pessoas em situações de crise. Veja bem, meu objetivo aqui não é exaltar o labor pastoral, pois é Deus quem o faz, estou falando um pouquinho para aqueles que muitas vezes não tem noção do que realmente é. O Pastor é aquele que gasta a sua vida para que as pessoas recebam vida de Deus. E nesta empreitada, esse homem precisa de um sustento, de recursos, pois ele tem família, ele deve ter salário. Eu sou pastor e digo a você: Na denominação ao qual faço parte, por exemplo, o salário do pastor é fixo, é determinado e votado pelos membros da igreja. O valor consta em planilhas orçamentária, em relatórios e em registros contábeis acessíveis a todo o membro que deseje informações a respeito. Não importa o volume de dízimo da igreja, o salário do pastor é o que foi determinado pela membresia.
            Mas nem só de salário pastoral vive o dízimo. Ele tem muitas funções. Como você acha que é paga a luz utilizada na igreja? E a limpeza da mesma? E a água utilizada? E o conserto de coisas que naturalmente perecem ou precisam de reformas? E a melhoria do ambiente em que as pessoas freqüentam?  Com certeza não é com um “Deus lhe pague”, é com a contribuição que é entregue. Mas também não é só isso, como pastor, já vi o dízimo auxiliar famílias assoladas pelo desemprego terem o que comer ou terem o aluguel pago naquele fatídico mês para não serem despejadas. Já vi pessoas desesperadas conseguirem comprar o tão necessário remédio que o governo não deu. Já vi tratamentos psicológicos pagos para pessoas que precisavam com urgência, já vi inúmeras vezes as doações se transformarem em itens emergenciais a serem enviados para casos de calamidades públicas, para orfanatos, para casas de recuperação, para o envio de missionários que representam suas igrejas na dignificação do ser humano em países de condições sub-humanas. Já vi o dízimo virar projetos: Escolas, hospitais, creches, aulas de reforço-escolar, espaços esportivos para pessoas carentes, cursos de culinária e artesanato para gerar fontes de renda. Já vi o dízimo virar poço no Nordeste e filtros para dar água potável a povos na China. Já vi dízimo virar vacina em comunidades ribeirinhas e livros para alfabetização de crianças e adultos. Enfim, já vi o dízimo ser instrumento de bênção para muito mais casos do que eu aqui poderia escrever.

Diante de tudo isso, encerro aqui a minha fala, mas nem de longe a gama de atividades em que os dízimos são aplicados. Ressalto que não vim defender o dízimo, ele não precisa de defesa. É ensino de Deus para o seu povo.  Vim aqui apenas dizer que aquele que dizima deve ser respeitado em sua fé como qualquer outra pessoa.

Um grande abraço e que Deus te abençoe!

Rodrigo Gonçalves, pr.




quarta-feira, 26 de junho de 2013

A MAIOR MANIFESTAÇÃO DA HISTÓRIA

Em meio a tantos protestos pacíficos e violentos, a memória do povo brasileiro traz a tona manifestações sobre os movimentos das Diretas Já, da Anistia e do Empeachment do Collor. E já que as lembranças estão aflorando, quero trazer a nossa memória uma manifestação por muitos esquecida.

O pano de fundo desta manifestação também foi os desmandos de um governo injusto. Não o governo múltiplo dos partidos ou grupos parlamentares, mas o governo mais tirano de todos. O governo do pecado sobre a vida humana. Sim, um governo enraizado em cada pessoa que, ao longo de sua vida, o nega com veemência em nome do hedonismo individual e coletivo; e de uma irracional rejeição a auto-negação sobre o pretexto da auto-suficiência. Mas a despeito disso tudo, veio às ruas de nossa História o maior dos manifestantes. O próprio Deus que deixando a sua glória fez-se um de nós em Jesus Cristo e andou entre nós mostrando com a sua própria vida o contraste da nossa carnalidade com o ideal para que fomos criados. Sim, hoje criticamos a truculência governamental e a baderna dos violentos, mas naquele ato, o governo e o povo estavam unidos em um único propósito. Extirpar das ruas aquele que tanto nos incomoda com um chamado a uma vida de transformação pessoal na luta contra o nosso egoísmo, nosso orgulho, nossa ambição, nosso materialismo, nossa indiferença e todos os outros nomes os quais resumimos sob o termo pecado. Assim, o nazareno foi levado à pena de morte, mas, em nenhum momento negou sua missão pois ela se concretizava na entrega de sua própria vida como expiação de todos aqueles que o rejeitara. Curiosamente a aparente derrota deste divino movimento foi a sua grande vitória, pois o ex-condenado ressurgiu para nos convocar a uma revolução histórica, onde nem a violência, nem a injustiça, nem os desmandos do poder, nem sequer a morte pode calar os efeitos daqueles que receberam dele o poder para serem feitos filhos de Deus, perdoados, justificados e santificados para anunciar ao mundo que a maior mudança de todas é aquela que só Deus pode fazer: a transformação integral do homem em retorno à sua imagem e semelhança.
 
Um grande abraço!

 


sexta-feira, 31 de maio de 2013

Segurança do Trabalho: Uma profissão idealizada por Deus


"O Eterno disse, também, a Moisés e Arão: 'Não deixem que os clãs dos coatitas sejam eliminados entre os levitas. Vocês deverão protegê-los, para que eles não morram quando se aproximarem das coisas santíssimas. Para protegê-los, Arão e seus filhos deverão entrar antes deles no santuário e indicar a cada homem sua responsabilidade e o que ele deverá carregar. ...'" 

(Bíblia Sagrada - Livro de Números 4:17-20).