Mania de Entender

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Feliz 2009!!


A todos os irmãos e amigos, deixo aqui os meus sinceros votos de muitas bênçãos neste novo ano que se inicia. Quero deixar aqui a letra de uma música de Luiz Gonzaga, este grande representante da nossa cultura tupiniquim. É uma mensagem tremendamente atual que nos convida a desacelerar e observar que a vida pode ser vista sempre de um outro ângulo.

Um grande abraço a todos!




Estrada de Canindé
(Luiz Gonzaga, Humberto Teixeira)

Ai, ai, que bom
Que bom que bom que é
Uma estrada e a lua branca
Uma gente andando a pé.
Ai, ai, que bom
Que bom que bom que é
Uma estrada e a lua branca
No sertão de Canindé.
Automóvel lá nem se sabe
Se é homi ou se é mulé
Quem é rico anda em burrico
Quem
é pobre anda a pé.
Mas o pobre vê nas estradas
O orvalho beijando a flor
Vê de perto o galo campina
Que quando canta muda de cor.
Vai molhando os pés no riacho
Que água fresca Nosso Senhor
Vai olhando coisa a grané
Coisa que prá mode ver
O cristão tem que andar a pé.
Ai, ai, que bom
Que bom que bom que é
Uma estrada e a lua branca
E uma gente andando a pé.
Ai, ai, que bom
Que bom que bom que é
Uma estrada e a lua branca
No sertão de Canindé.



quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Jesus, a alegria dos Homens


Nesta véspera de Natal, deixo a todos os meus amigos leitores, familiares e irmãos em Cristo, votos de sincera comunhão no Jesus ressuscitado!!!

E, por oportuno, segue aqui a letra de uma de minhas canções prediletas: Jesus, a alegria dos Homens - do grande Johann Sebastian Bach

É jesus minha alegria
meu prazer consolo e paz
ele as dores alivia e minh'alma satisfaz
é jesus meu sol fulgente
meu tesouro permanente
eu por'isso seguirei e jamais o deixarei



Se desejar ouvir a canção, segue aqui o link:
http://www.youtube.com/watch?v=UwkG_12Igpw&feature=related


Forte abraço a todos!!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Este sim é o natal!!! - rs

Em meio às minhas navegações, atraquei em um porto tremendamente atrativo. Foi difícil, mas depois de muitas risadas, consegui sair de lá. Segue aqui apenas um aperitivo para sua apreciação. Bom proveito!

Fonte: http://www.jasielbotelho.blogspot.com/

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Creio

Num tempo de descrença e relativismo, quero afirmar algumas coisas em que creio.

Creio que o evangelho de Cristo é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.

Creio que evangelho é muito mais do que boas práticas ou boas intenções. Ele é ao mesmo tempo espiritual e prático, muito além da fria racionalidade e do árido intelectualismo.

Creio que o evangelho de Cristo é o anúncio de um novo jeito de viver e de ser Humano; que é o anúncio de uma nova vida que só se revela debaixo da autoridade, da Graça e da misericórdia de Deus.

Creio que existe sim, uma verdade absoluta, e que esta verdade é a própria pessoa de Deus que se revela a todo aquele que - pela fé - dele se aproxima.

Creio que o problema do Homem não é social, econômico ou cultural, mas moral. E que a discrepância da vida individual e coletiva em relação ao padrão da humanidade cristocêntrica resulta na desumanização e bestialização do homem.

Creio na inerrância da Bíblia apesar da existência de questionadores teológicos e filosóficos.

Creio que religião é muito aquém de se ter vida com Deus.

Creio que tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus.

Creio na graça de Deus que salva até mesmo os “insalváveis” e “imerecíveis”, fazendo valer o sacrifício de Cristo na cruz a todo aquele que se arrepende.

Creio que só existe um salvador e um mediador entre Deus e os homens: Cristo.

Creio que a suposta liberdade individual e libertária acorrenta o homem ao seu próprio ego e faz crer que toda a lei é perfeitamente burlável se for por um “motivo justo”.

Creio que a justiça divina é real e que por fim punirá a todos os que viveram em auto-suficiência moral (individualizada ou coletivizada) e recompensará a todos quantos corresponderam ao chamado da Graça.

Creio que o meu redentor vive e que por fim se levantará sobre a terra.

Creio que a fé não é contrária a ciência e muito menos que a ciência seja má, mas que existem opiniões científicas adversas a fé e que ao longo da História vão convergindo na direção do Criador.

Creio que o Pai é Deus, que Cristo é Deus e que o Espírito Santo é Deus e que, ainda sim, só existe um Deus.

Creio que a salvação se dá unicamente em Cristo e que boas obras somente não são suficientes para a redenção do homem.

Creio que prosperidade não é ter muito, ou tudo o que se quer, mas ter sempre o suficiente, o pão de cada dia, sob a benção do Pai.

Creio na possibilidade de amar verdadeiramente, de perdoar sinceramente e de se viver restauração, quando se está sob a direção do Espírito Santo.

Creio que sucesso pessoal, conquistas materiais, políticas e sociais não são metas principais a serem perseguidas, mas secundárias se comparadas as grandiosas benésses do evangelho da graça.

Creio que Deus opera no natural e humano e não só no campo do sobrenatural e miraculoso.

E creio que não há inegociável, irrecuperável ou impossível aos olhos do Pai.

Por fim, gostaria de dizer que embora muitos talvez possam pensar que escrevi para tentar convencer, na verdade confesso que esta seria minha última intenção. Escrevi porque já estou convencido e porque sei que o trabalho de convencimento, graças a Deus, não é facultado a mim.

Enfim, como disse Tertuliano (155-220): `Credo quia absurdum' (creio porque é absurdo).

Sim, creio porque é ilógico, senão me contentaria apenas em entender.

Deus te abençoe (crendo ou não)

Irmãs Siamesas

sábado, 20 de dezembro de 2008

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Que maravilha!!


Lá fora está chovendo
Mas assim mesmo eu vou correndo
Só pra ver o meu amor
Ela vem toda de branco
toda molhada e despenteada
Que maravilha, que coisa linda que é o meu amor.
Por entre bancários, automóveis, ruas e avenidas
Milhões de buzinas tocando sem cessar
Ela vem chegando de branco, meiga e muito tímida
Com a chuva molhando seu corpo que eu vou abraçar.
E a gente no meio da rua, do mundo, no meio da chuva
A girar, que maravilha, a girar, que maravilha.



Composição: Toquinho e Jorge Benjor
"Deus criou as pessoas para serem amadas e as coisas para serem usadas, mas ao longo do tempo o Homem inverteu os valores, amando as coisas e usando as pessoas"

Pr. Neil Barreto

Igreja Batista Betânia
Sulacap - RJ

Pessoas

Sl 19:1


"Os céus proclamam a glória de Deus
e o firmamento anuncia as obras das suas mãos"

HO! HO! HO!


Rio de Janeiro a Dezembro: Deus te abençoe!!!!

Eu ando triste, tão desapontado

Com o coração pequeno, amargurado

O que fizeram com minha cidade?

O que fizeram com essa paisagem?

Meu Deus, me diz porque tanta loucura,

Tanta desgraça e tanta violência ?

E tanta gente impune pelas ruas

Pelas favelas todo o controle

De assassinar pelo prazer das drogas

Que droga, matar tanta gente pelas drogas

Rio de Janeiro à Dezembro, Deus te abençõe

Rio de Janeiro à Dezembro, Deus te abençõe

Tem tanta gente que hoje foge daqui

Cidade que é cartão postal do Brasil

Cidade que é capital cultural

Cidade de todos, cidade sem igual

Cidade eu quero te ver pra frente

Cidade eu peço, Deus te abençõe

E que se acabe a politicagem

De alguns que querem te ver de joelhos

De alguns que hoje cospem no espelho

Que significa Brasil no exterior.

Rio de Janeiro à Dezembro, Deus te abençõe...

Rio de Janeiro a Dezembro
Banda Catedral
Composição: Kim / Cezar / Júlio

sábado, 6 de dezembro de 2008

A Bíblia apresenta um grande erro

"Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus" - (Mt 22:29)

Este é o grande erro apresentado na Bíblia: O erro de não conhecer as Escrituras e nem o poder de Deus. E este mesmo erro pode ser cometido de 3 formas diferentes. Senão, vejamos:



1) Conhecer as Escrituras, mas não o Poder.

Existem pessoas que, levadas apenas por sua curiosidade ou pelo senso crítico exagerado dedicam-se a investigar a Bíblia apenas para saciar sua busca intelectual. São pessoas que conhecem as doutrinas e os textos bíblicos; os versículos e os estatutos, mas não tem fervor no coração e unção em sua vida. São como aqueles que viram o paralítico curado no sábado e não conseguiram ver o milagre. Viram a quebra da lei, mas não o Senhor da lei. Estes são os críticos e insensíveis. São os cristãos técnicos, os que conhecem tudo na teoria, mas que nunca encontraram o Jesus ressurreto e poderoso, que pode restaurar, transformar, modificar, curar e fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos. Estes são os que estavam espiritualmente mortos no mundo e agora estão espiritualmente mortos em sua religião.

2)Buscam o Poder, mas desprezam o aprofundamento das Escrituras.

O Profeta Oséias nos revela em seu livro que “O povo de Deus pode ser destruído pela falta de conhecimento”. Sim, a falta de conhecimento traz destruição ao povo de Deus. Muitas pessoas que priorizam a busca pelo poder de Deus são bastante ativas em sua religiosidade. Oram muito, jejuam, fazem campanhas e exercem seus dons espirituais, mas o fato é que até estas atitudes podem ser destrutivas e pecaminosas quando contrariam princípios bíblicos. É como o fariseu que orava aos pés do Senhor, mas que diante da oração do publicano, sentia orgulho em não ser como ele e orava sem ser atendido. São como os sacerdotes que Malaquias denunciou, que embora no templo, afrontavam a Deus. As pessoas que cometem este erro, são as orgulhosamente santas, são as que se afastam dos pecadores a quem Deus ama, são as que apontam e condenam, ao invés de abraçarem e restaurar. Sim, é somente quando conhecemos as escrituras que podemos fazer as coisas certas, da maneira certa, pelos motivos certos e nos momentos certos. Poder de Deus sem a Palavra de Deus é pura imaginação dos homens.

3) Não conhecer as Escrituras e nem conhecer o poder de Deus.

Neste grupo está, sem sombra de dúvidas, o maior número de pessoas. São aqueles ingenuamente corajosos que se aventuram a viver neste mundo sem a orientação e a capacitação de Deus para vencer os problemas, sem conhecer a saída para tudo isto e sem saber qual o propósito de Deus para sua vida. Estes são os que acreditam que qualquer escritura é escritura e que qualquer poder é poder. Vivem de fé em fé, de igreja em igreja, de religião em religião ou até mesmo sem fé no sobrenatural, mas com fé em sua própria força procurando um sentido pra tudo isto. E estes vivem assim, deixando a vida levar sem saber pra onde estão indo. Estes vão vivendo, sendo dia a dia machucados pela vida, vendo suas famílias deixando de ser família, sendo marcados, sendo culpados, sentindo-se engolidos pelos inúmeros compromissos que não conseguem cumprir e pela falta de esperança de quem tropeça a todo instante no mal que impera neste mundo. O resultado de tudo isso é uma vida vazia e sem sentido, uma vida sem esperança, uma vida com sabor de morte; uma vida eternamente longe de Deus.


É refletindo sobre os erros que nós podemos evitar cometê-los. Portanto, diante de tudo o que vimos, que o Senhor nos livre e nos conduza em caminhos de retidão e justiça em sua presença, e que estas palavras vivifiquem o seu coração e a sua alma para a glória de Deus pai.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Vocábulos Religiosos: Pecado


Pecado, sm. do latim peccatum; do grego hamartia.

Tradicionalmente, pecado é quebra da Lei de Deus. Literalmente, pecado é "errar o alvo", isto é, deixar de atingir o padrão estabelecido por Deus para o comportamento humano. Nos dois sentidos, pecado é o que faço ou deixo de fazer. Jesus aprofundou a definição e incluiu as intenções, atitudes e disposições de alma. Nesse sentido, ainda que eu deixe de praticar o ilícito, como por exemplo não matar, o fato de odiar me condena. O apóstolo Paulo foi mais longe e afirmou que o pecado não é apenas o que faço ou deixo de fazer, nem tampouco as disposições de minha alma, mas principalmente o mal que habita em mim e que me impede de fazer o bem. Atualizei essas definições para que me fizessem ainda mais sentido e me ajudassem a fazer escolhas no dia-a-dia. Considero pecado todo ato que, direta ou indiretamente, promove a desumanização, isto é, faz com que eu vá aos poucos me tornando menos humano e mais bestial,e, na verdade, não apenas a mim, mas também às pessoas com quem me relaciono ou estão sob minha influência. Em termos simples, pecado é o que faz mal a mim ao meu próximo e ao meu mundo. E porque faz mal, Deus proíbe.

Extraído do site da Igreja Batista de Água Branca - www.ibab.com.br

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Um pouco de História



Foi um grande professor que me revelou estas sábias palavras: A História é um espelho retrovisor por onde olhamos nossos erros e acertos de maneira a termos condições de conduzir melhor a vida.
Certa vez, em minhas navegações virtuais, me deparei com um blog muito interessante de um jornalista chamado Alberto Marques (http://pedacosdanossahistoria.blogspot.com). É um sítio que chama a atenção principalmente daqueles que moram na Baixada Fluminense no Rio de Janeiro.
Com a devida autorização, aqui reproduzo o resultado de uma pesquisa realizada pelo professor Guilherme Perez, do Instituto de Pesquisas Aplicadas da História da Baixada - IPAHB - com sede em São João de Meriti. Trata-se de uma maravilhosa postagem que nos revela um pouco do que era ser escravo em tempos de outrora.

Sirva-se à vontade!!

Memórias de um ex-escravo reprodutor em Magé

João Antônio Guaraciaba nasceu no dia 20 de setembro de 1850. Preto, alto, forte, viveu grande parte de sua vida em Magé, Estado do Rio de Janeiro, onde morreu velho, enrugado e de carapinha branca com seus bem vividos 126 anos. Gostava de andar, mas seus passos ficaram lentos denunciando o peso da idade, o reumatismo e as “oito picadas de cobras que levou na perna direita, de tanto viver nos matos”, apesar de “lúcido e ainda enxergando bem para longe e sem sofrer de surdez”. Filho de mãe angolana que o teve aos quinze anos, e o Barão de Guaraciaba “um mestiço fazendeiro comprador de escravos negros na África onde conheceu sua mãe Angelina, então negra forte e bonita”. Depois de engravidá-la, prometeu buscá-los em outra viagem, trazendo-os assim para o Brasil num veleiro negreiro. João tinha apenas quatro anos de idade. Registrado em Magé, onde “tirou certidão com testemunha e tudo”, como filho do barão e Angelina Maria Rita da Conceição (nome cristão), “por que naquele tempo não tinha disso não, a data do nascimento passava de boca em boca, de parente para parente”.
Quando foi para Mauá, então Guia de Pacobaíba freguesia de Magé, João tinha 17 anos, levado pela mão de Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá “para tirar (procriar) raça de crioulo escravo para o Imperador, que conheceu aquele preto forte na fazenda do Barão de Guaraciaba, onde passou uns tempos e pensou até que ele era escravo. Chegou a querer comprá-lo, mas o pai disse que não vendia, por que João era seu filho”. Ao chegar a Pacobaíba, na barca do Barão de Mauá aquele negro de “mãos de dedos longos, braços fortes, capaz de segurar com força as mulatas e crioulas da fazenda”, viu pela primeira vez “o trem vomitando fogo e fumaça” e apesar de não ter sido escravo, “trabalhou no porto onde os barcos veleiros atracavam”. Viu diversas vezes o Imperador desembarcar no cais de Pacobaíba e pegar o trem para Raiz da Serra onde embarcava na charrete até Petrópolis. “Era um homem sempre com o rosto limpo e bem tratado”. Ficou em Pacobaíba fazendo alguns serviços para o Barão até “despois que apanhei idade é que fui escolhido para tirar raça. Na minha fazenda só tinha eu de reprodutor”. Segundo suas próprias palavras, ele só foi levado para as fazendas de Petrópolis e Correias com 23 anos de idade quando assumiu sua nova “obrigação”.
Guaraciaba afirmou que deixou mais de 300 filhos: 100 para D. Pedro II e 200 para o Barão de Mauá, fora os que teve com as mulheres da fazenda de seu pai em Campos, ainda adolescente. “Ficou nessa vida de reprodutor deitando com duas, três, quatro mulheres por dia nas senzalas em que o Barão e o Imperador mandavam até os 38 anos, quando a Princesa Izabel aboliu a escravidão” A história registra que quando João nasceu em 1850, a Lei Eusébio de Queiroz confirmava a Lei de 1831extinguindo o tráfego de escravos, punindo com penas severas os infratores. Seguiu-se a Lei dos sexagenários de 1855. A Lei de 1869 libertando os servos que fossem para a guerra do Paraguai. A Lei do Ventre Livre de 1871, e finalmente a Lei da Abolição de 1888. João se lembrava que depois que surgiu a Lei do Ventre Livre, todos continuaram escravos, “agregados às fazendas sem outro ganho que não a casa e comida simples”. Foi escolhido para ser reprodutor por que “era preto de Angola”. Os senhores queriam pessoas bem fortes para esse serviço. “Se nhô quer saber: nas fazendas que eu ficava aquelas que não panhavam prenhez comigo eram vendidas para outros fazendeiros. Os donos tinham muito interesse em mulher que reproduzisse, pra ter mão-de-obra barata, pra trabalhar a cana, o café e a mandioca”.
Achava a “atividade” legal por que “era premitido”. Ele gozava de regalias que o resto da negrada não tinha. “Jamais entrou no chicote, nem foi açoitado no tronco ou acorrentado. Nunca levou bolo de palmatória ou teve pés e mãos amarradas no instrumento de tortura chamado “vira mundo”, onde muito escravo morreu. Às vezes morriam com gangrena, de tanto esfregarem os braços nas correntes para se soltarem cortando a carne que infeccionava”. Com ele foi diferente, embora trabalhasse com os escravos do Imperador, ajudando na lavoura quando podia, tanto que era aposentado pelo Funrural e recebia mensalmente por um banco de Magé Cr$ 300,00. “É muito pouco” dizia ele “não dá pra viver não. Se não fosse os amigos não sei o que seria”. João também lembrava das canções cantadas no eito pelos escravos. Trocando branco por baranco ou furta por fruta, cantava o “Lundu do Pai João” que falava de justiça: “Baranco dize: preto fruta / preto fruta com razão; / Sinhô baranco quando fruta / quando panha casião; ./ O preto fruta farinha / fruta saco de feijão; / Sinhô branco quando fruta / fruta prata e patacão; / Nego preto quando fruta / vai pará na correção. / Sinhô baranco quando fruta / logo sai sinhô barão”.Ele era o único na fazenda que não pagava no pesado. Boa alimentação e descanso, quando nas senzalas as escravas já o esperavam. “Era uma de cada vez na cama”. João sorri mostrando seus dois únicos dentes amarelos. “De vinte que entravam, quinze pegavam filho”. Quando seu pai o entregou ao Imperador, sabia que ele iria ser “cobridor de mucamas”.
Sua descendência se espalha pela Baixada e na Serra, incluindo parentes do Barão de Guaraciaba, “mas quase não vejo”. Antigamente subia a serra até Petrópolis de trem, mas desde que o Presidente Castelo Branco extinguiu a ferrovia Mauá-Petrópolis por ser antieconômico, raramente ia de ônibus.
“Companheiro do Aleixo, no mundo acho no mundo deixo” dizia ele repetindo um ditado popular de seu tempo. Mesmo numa época em que a Igreja vigiava o comportamento sexual das pessoas, muita negra teve filho de senhores e muita senhora amaldiçoou seu marido. Gostou de algumas escravas, mas como lembrar do “jeito” delas se o tempo passou. Muitas já morreram. O que sabe é que tem filhos espalhados “pela aí” de setenta, oitenta anos e que seus traços estão no olhar e no requebro de alguma mulata de hoje, nos ombros largos e nariz afilado de algum crioulo descendente afastado de alguns de seus trezentos filhos. Naquele tempo, não bebia nem fumava “pra não estragar o corpo”. Gostava de festas: São João, São Pedro, Santo Antônio, São Jorge, São Marcos, e São Sebastião. Gostava de ver capoeiras darem os botes. Cantava e pulava até de Madrugada. Gelados nem pensar, tiram a potência do homem. “Esses gelados pareceu depois da Abolição, não servem pra nada. Só pegou no Brasil por que faz muito calor e o pessoal gosta de refrescar, mas eu conselho a juventude evitar gelados, sorvetes”.
Negro João fica meditando quando é indagado sobre quilombos. Fala sobre o da Vila de Marcos da Costa e o da serra de Santa Catarina, perto de Petrópolis.
E os capitães do mato iam lá ?
- Iam o que sinhô, então eles eram bestas? Eles se escondiam em barrancos, faziam emboscadas para as tropas, espalhavam armadilhas onde elas caiam.
O preto velho que comandava o quilombo Marcos da Costa, mesmo doente de cama dava ordens: “vai catar o milho, vai cuidar dos porcos. Eles tinham de tudo, campos de gado, plantação de milho”. João conheceu muito crioulo que fugiu para esse quilombo “onde tinha um santo que veio da África e era o padroeiro do lugar, foi trazido pela fazendeira D. Inês, da Fazenda da Glória”. Cansados de verem tanta “malvadeza dos brancos” com seus irmãos de cor, a ponto de preferirem suicidar-se a continuarem escravos, a fuga era uma forma de se libertarem. Em Pacobaíba viu chegar muitos negros e muita negra mina natural de Angola. Uns destinados às fazendas, outros eram anunciados no “Jornal do Comércio” do Rio de Janeiro pelos agentes de escravos para serem vendidos em praça pública. Esse jornal publicava desde 1827 todo o movimento de navios com saída e chegada no porto. Compra, venda, aluguel e fuga de escravos, aconselhando que chamassem a polícia para capturá-lo e oferecendo recompensas a quem o levasse ao seu dono. João afirmava que escutou muita história de negros jogados no mar durante a travessia da África para o Brasil, “pelos comandantes que não queriam ser apanhados em flagrante fazendo tráfico de escravos. Abriam o porão e pronto, todos os escravos morriam afogados ou eram comidos pelos tubarões”.
Os velhos falavam que era assim, coisa de gente muito ruim
“Diz o preto reprodutor que nunca leu jornal, nem no Império nem agora, pois é analfabeto”
“Guaraciaba ainda se lembra que a fazenda de Pedro II era ali em Mauá, perto do lugar conhecido por Ipiranga dos Remédios. Naquele tempo era católico, mas gostava de macumba. Hoje é Batista, vai aos cultos sábados e domingos”.
Faz algum tempo, trabalhava no transporte de bananas com uma carroça e uma égua de sua propriedade, depois, passou a emprestar o animal ao compadre carroceiro para continuar o serviço, “por culpa de um reumatismo, principalmente no inverno, quando as dores aumentam”. Sobre os “feitores de escravos”, nem gostava de relembrar. Falava sobre a maldade e tortura contra os negros, crianças, mulheres e homens, amarrados no tronco e açoitados. Outros feridos a bala pelos senhores que experimentavam armas ou exercitavam a pontaria.
- O pior fazendeiro que conheci foi Antônio Nicolino, um homão de quase três metros de altura que comprava 100 escravos de três em três anos. Com três anos de trabalho a negrada estava arrebentada de tanta surra. Aí ele mandava comprar aguarrás, fazia uma fogueira e matava aqueles mais fracos.
- Eles pagavam os réis (impostos), e eram donos dos negros. Mas Deus é justo e Nicolino morreu pobrezinho e ninguém chorou (aí Guaraciaba fala sorrindo) por que todo mundo odiava ele.
Nesse tempo João era rapazinho e esses crimes foram testemunhados na Fazenda do Morro Seco, em Vassouras, propriedade de Nicolino.
- Tinha escravo que também era capataz e se juntava com os brancos para bater nos pretos, cercavam a negrada na mata e mandavam bala. Nhô não sabe, mais tinha fazendeiro que se desconfiasse que algum escravo roubou, matava, que era pru mode de não panhar costume.
O velho Guaraciaba está cansado de falar e pára para tomar o café, servido na casa dos compadres onde concedeu essa entrevista. Bebe de um só gole e estala a língua. Perguntado se nunca teve mulheres firmes com quem viveu, diz que sim, a Maria Olina, a Maria Madalena e a Olícia Maria do Carmo, esta com quem, teve uma filha agora com 33 anos, Laura, que mora em Nova Iguaçu, casada com um comerciante português.
“Os moradores de Mauá sabem de sua última mulher, Maria Olícia, que ele diz ser a mãe de Laura, morreu há três anos, com 50 anos. Aí o velho ficou mesmo só, dando suas caminhadas, mas ainda com vontade de caçar negas por aí”.
Acordava de manhãzinha com o cantar dos galos e dormia às oito da noite. Só sabia das horas orientando pelo sol. Não tinha relógio. Perguntado se gostaria de conhecer Angola, país onde nasceu, disse que “gostaria, mas só se fosse de navio”, pois “acho bonito o mar”. São quatro horas da tarde e o velho Guaraciaba quer ir embora pra casa, “hoje não foi almoçar com seus outros companheiros crentes, comeu arroz, feijão e peixe aqui mesmo na casa do compadre Jorge Carroceiro. Quer ir descansar”. Aceita uma carona. Está chovendo e a tarde vai antecipando a noite. Indica a estreita estrada de barro rasgada no mato, que João conhece bem, levando a um pequeno barraco de estuque com quintalzinho nos fundos, onde uma bananeira ao lado da porta tomba com o peso do cacho. Ao saltar do carro gemeu, ao botar a perna direita das oito picadas de cobras e pisar no chão com lama que agarra nos sapatos. Casebre acolhedor, mas que ele desejava melhor, pois nem porta firme tem, embora não se preocupe com ladrões, não há ali nada para roubar.
“Ficaram de me dar uma casa, mas acho que estão esperando eu morrer, diz brincando com um sorriso, pitando seu cachimbo de barro deixando um cheiro de fumo no ar. Na sua pureza ainda acredita em almas do outro mundo, rezando muito para elas não aparecerem em sua vida, principalmente quando vai a Piabetá a pé, sozinho pela estrada, chegando lá ao anoitecer”.
Dentro do barraco somente uma velha cama com colchão de palha forrada com trapos e algumas panelas sobre um armário. Seus bens mais preciosos cabiam dentro de uma lata vazia de leite em pó. Ali eram guardados a certidão de nascimento e um folheto evangélico, nada mais. “Quando quiser escrever uma carta (e pretende pedir uma casa ao Governo), recorrerá à dona Maria e ao seu Miguel, os compadres crentes”.
- O senhor sabe o nome atual do Presidente da República?
- Não sinhô.
- Quais o que o senhor se lembra?
- O Hermes da Fonseca, o Floriano Peixoto.
“Para ele o mundo era ali. O radio da vizinha irradia ao longe o jogo Fluminense e Olaria transmitido do Maracanã. Um avião quadrimotor passa baixo em direção ao Galeão. Vem de longe também música no rádio, ouvindo-se Jards Macalé cantando “Hei Cantareira” de Jackson do Pandeiro”.
Ali, naquele fim de mundo “Guaraciaba não tem luz, gás, telefone, campainha, porteiros, síndicos, cobradores, talvez nunca tenha sido recenseado pelo IBGE, os Correios não sabem seu endereço. Mas dorme com canto de grilos nos matos, olhando as estrelas nos céus das noites limpas sem poluição”. Na chegada da noite chuvosa, despediu-se dos repórteres desejando boa viagem e perguntando se sabiam seguir pela estrada até Magé. Agradecidos, eles prometeram voltar para atender o seu pedido:
- Trais uns agasaios pra mim, viu? Aqui faz muito frio.

* POSFÁCIO
Reconstruí essa História seguindo as pegadas do repórter Luiz Carlos de Souza e o fotógrafo U. Dettmar do Rio de Janeiro, que numa manhã chuvosa de sábado, dia 7 de junho de 1975, chegaram à Guia de Pacobaíba, Mauá, Distrito de Magé, em busca de João Antônio Guaraciaba, ex-reprodutor de escravos, para ouvirem seu depoimento.
Publicado na mesma época em forma de reportagem, na revista “Livro de Cabeceira do Homem” pela Editora Civilização Brasileira, e hoje perdida na poeira do tempo, procurei reescrevê-la resumindo o extenso texto, numa tentativa de resgatar das cinzas do esquecimento, um pedaço vivo e cruel da escravidão, ressuscitado da memória desse interessante personagem, e integrando-o na Historia da Baixada Fluminense.
Guilherme Peres (Pesquisador e diretor do IPAHB - Instituto de Pesquisas Aplicadas e Histórias da Baixada Fluminense)

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Poema sobre a violência


Chamo-Te porque tudo está ainda no princípio
E suportar é o tempo mais comprido.
Peço-Te que venhas e me dês a liberdade,
Que um só dos teus olhares me purifique e acabe.
Há muitas coisas que eu não quero ver.
Peço-Te que sejas o presente.
Peço-Te que inundes tudo.
E que o teu reino antes do tempo venha.
E se derrame sobre a Terra

Em primavera feroz precipitado.

(Sophia de Mello Breyner Andresen)

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

"Que a força esteja com vocês"



Entitulei esta postagem com uma frase muito conhecida da série Star Wars ao me lembrar de certos conceitos sobre o Espírito Santo. Alguns grupos religiosos como os Testemunhas de Jeová, sinceramente crêem que o Espírito de Deus é uma mera força impessoal ou "força ativa de Deus". No entanto, o que a Bíblia sagrada nos mostra é justamente o fato de que o Espírito é uma pessoa. 

A palavra utilizada para se referir ao Espírito no texto grego é pneuma. Diferente de nosso idioma, o grego possui não só palavras masculinas e femininas, mas também palavras do gênero "neutro" dentre as quais "pneuma" é uma delas. No entanto, é muito curioso percebermos que de uma maneira proposital, todas as referências ao Espírito Santo no Novo Testamento se dão através do pronome masculino (que só é usado para pessoas). O próprio Jesus ao se referir ao Espírito Santo em João 16.13,14 utiliza um pronome masculino (indicando pessoalidade) onde certamente seria utilizado um pronome neutro.

Pense nisto e que Deus te abençoe!!

sábado, 1 de novembro de 2008

Deus, os periquitos e o gato

Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que aves? - Mateus 6:26

Nesta noite eu perdi o sono. Coisa muito rara. Costumo até dizer que enquanto muitas pessoas perdem o sono, eu costumo achar todo o sono que foi perdido. Mas um fato interessante atraiu minha atenção agora às 03:25h desta madrugada. Ao chegar na sala ouvi barulho do lado de fora da casa. Era um barulho forte e de certa forma violento. Foi quando acendi a luz externa e constatei uma tentativa de invasão. Não a invasão do meu lar, mas a invasão da gaiola onde habitam três periquitos de minha filha. Acendi a luz na hora certa. O maldito gato ali estava a olhar para mim no momento em que eu fiz um grande barulho ao bater na porta e, assim, ele fugiu. Creio que os periquitos suspiraram aliviados.

Como eu tenho esta inquietante mania de pensar, não pude deixar de refletir sobre o fato. Lembrei-me do texto supra em que Mateus registra o cuidado de Deus com as aves. Não fui acordado para orar. Não fui acordado para interceder. Fui acordado para salvar. Fui um instrumento de Deus para o livramento de pequenas criaturas as quais ele também ama. E daí tirei lições interessantes que gostaria de compartilhar com você.

Pra começar, pensei no gato. O gato era aquele que seguia seus instintos naturais. Vinha na calada da noite, sorrateiramente, acreditando não estar sendo visto; única e exclusivamente para se satisfazer. Mais precisamente, tocando em algo que não lhe pertencia. E não é interessante como nós seres humanos também agimos assim? Sinceramente, não posso aceitar a idéia Freudiana de que somos simples bonecos indefensáveis com relação a tirania de nosso subconsciente. Não, isso não é verdade. Isso apenas tenta nos aliviar a consciência e fazer-nos não assumir os erros que cometemos. Antes, fico com a Bíblia sagrada que me ensina que temos uma natureza decaída que diuturnamente nos tenta para o mal. Daí fazemos a escolha e assumimos as conseqüências. E a vida te me mostrado isto. Como a mesma atitude do gato, vejo pessoas que agem na calada da noite, sorrateiramente, quando ninguém está vendo. Pessoas que se reúnem secretamente para tramar arapucas financeiras que visam arrebatar dinheiro dos cofres públicos. Vejo pessoas que entram na Internet para se afundar na lama da pornografia ou se relacionar de forma vergonhosa com pessoas que pouco conhece. Vejo alunos que compram monografias e mentem discaradamente ao assinarem sua autoria. Vejo pessoas que escondem o troco recebido a maior, que marcam suas residências com o vergonhoso e imoral fio da antena clandestina de tv a cabo. Vejo ladrões de luz elétrica através do, curiosamente, também chamado gato. Vejo estas e muitas coisas. Coisas que não gostaria de ver mas que fazem questão de serem vistas. Coisas que surgem na “calada da noite”, nas altas madrugadas existenciais. E uma coisa interessante é que existem pessoas que, como aquele gato, acreditam que conseguirão seus objetivos finais sem nunca serem surpreendidos. Acreditam que a luz nunca chegará. E que nunca haverá um “barulho assustador”. E falando apenas do meu Brasil, fico pasmo em constatar como esta ridícula fé em Deus que o brasileiro se orgulha dizer que tem é tão destituída de temor. Dizem que crêem mas de fato não temem. Realmente se enganam em achar que Deus seja tão idiota, com o perdão do termo, para se deixar ser afrontado ‘Ad eternum’ sem nunca exercer justiça. Pobres mortais. Acreditam realmente que a infração da justiça divina não acarreta em danos. Foi o profeta Isaías que disse que maldito é o homem que chama o mal de bem e o bem de mal. Sim, este é maldito segundo Deus. É maldito por carregar sobre si um fardo. Um fardo pesado de culpa, vergonha, medo e intranqüilidade. Uma vida marcada, uma história manchada, uma acusação contínua. Creio que um dos maiores incômodos que existe é não viver em paz com sua própria consciência. Consciência esta que o apóstolo Paulo afirma ser as leis de Deus impressas no coração humano. Sim, consciência que persegue, que acusa e não dá descanso ao infrator. Consciência que revela incessantemente a vergonha, que reduz a alto estima e que oprime a alma.

Por outro lado vejo agora os periquitos. Ali indefesos e expostos. E nestes, vejo os oprimidos. Pessoas sem perspectiva porque a vida lhes impôs limites. Pessoas a mercê daqueles que, se achando livres, tramam fazer o mal. Para esses não lhes resta muita coisa a não ser contar com o amor de alguém. Alguém que lhes alimenta, que lhes dá abrigo e que lhes protege das intempéries e adversidades desta vida. Aos periquitos da minha casa não lhes resta o ônus da escolha. São simplesmente alvos do amor da minha família. E às vezes me pergunto porque é que Deus não faz assim conosco. Porque Ele simplesmente não despreza nossa estupidez e nos faz amá-lo? Mas acho que a resposta está justamente na diferença entre nós e os periquitos. Nós possuímos a volição, a intelecção e a capacidade de amar. Não amamos por obrigação, amamos por escolha. Capacidade esta que os teólogos denominam graça, que nunca teríamos se o próprio Deus não nos tivesse dado. Sim, Deus não nos obriga a amá-lo e obedecê-lo, mas curiosamente nos faz prisioneiros do seu amor. E posso dizer isto com certeza e tranqüilidade. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho único para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. E é esta tal maneira que me espanta, porque ela revela que Deus me ama ainda que eu não o e ainda que eu não me ame. Que ele cuida de mim ainda que eu mesmo seja relapso com minha vida. Mas que diferença existe então na vida daqueles que decidem retribuir este amor através do compromisso com ele e também das atitudes? Eu respondo de uma forma muito simples: Esses deixam de ser gatos, para voluntariamente serem periquitos. É isso mesmo, e eu explico.

Sendo gato escolho agir sorrateiramente sendo o canal do mal para a vida de outros. Sendo periquito, sou o alvo consciente do amor do meu dono e, por isso o meu canto (minhas ações), trazem alegria ao meu dono e às pessoas ao meu redor.

Sendo gato vivo a intranqüilidade de poder ser supreendido a qualquer momento por aquele que exporá as minhas vergonhas e me manterá com as necessidades não supridas.

Sendo periquito, vivo a tranqüilidade de saber que ainda que o mal esteja me rondando, existe alguém por mim, e que na hora exata não me deixará ser tragado pelo inimigo.

Sendo gato, me engano em acreditar que sou livre, quando na realidade sou escravo de mim mesmo.

Sendo periquito, ainda que os outros me achem prisioneiro, tenho a certeza e a alegria de ser livre porque o amor do meu dono me satisfaz completamente e revela que minha vida é importante para ele.

E é justamente por isso que decidi ser “como um periquito”, que decidi ser cristão. Decidi ser alvo do amor do meu dono e viver para ele descobrindo que nele reside a origem de toda a felicidade. Foi o pastor Ed René Kivitz que na introdução do seu livro ‘Outra espiritualidade’ certa vez disse:

Sendo cristão, enxergo a vida com outros olhos. Experimentei a metanóia, que chamam “arrependimento”, mas creio ser uma expansão de consciência (do grego meta = além e nous = mente). Vivo sob valores, imperativos, prioridades e propósitos diferenciados. Conhecer a Deus me faz andar na luz, na verdade, livre de pesos, culpas e máscaras, coma consciência e as intenções tão puras quanto um ser humano imperfeito as pode ter, e isso já basta para que minha vida dê um salto de qualidade imensurável.

Recebo subsídios de Deus no meu homem interior, pois sendo verdade que “tudo posso naquele que me fortalece”, aprendo a viver o contentamento em toda e qualquer situação. As promessas de Deus aos seus não dizem respeito ao conforto circunstancial ou à prosperidade aqui e agora, mas afetam a interioridade humana com, por exemplo, paz que excede o entendimento e alegria completa. Mais do que isso, a intimidade com Deus não torna a minha vida mais fácil, mas me faz mais humano, mais maduro, mais capaz de amar com a lucidez que escolhe as coisas mais excelentes e mais capaz de enfrentar com dignidade toda e qualquer situação.

E exatamente às cinco horas e dois minutos deste novo dia, descubro que Deus não me acordou só porque ele ama os periquitos, mas porque ele me ama e porque ele ama você. E ele decidiu me revelar estas coisas para que nunca nos esqueçamos de que ele sempre cuidará de nós.

Espero que minha experiência também tenha sido um canal do fluir de Deus em sua vida.

Um grande abraço e que Deus te abençoe

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Brincadeira de Criança

Quando criança achava muito curiosa a leitura de palavras através do espelho, pois enxergar as letras de forma inversa é uma experiência muito divertida para os pequeninos leitores. Curiosamente, uma nova experiência neste sentido se deu quando ao olhar pelo retrovisor de um carro, pude ler perfeitamente o nome Ambulância. E com a inquietude intelectual de uma criança, me virei e fiquei tremendamente surpreso ao ver que na frente daquele carro a palavra estava escrita ao contrário, conforme eu tinha lido todas aquelas outras no espelho. E foi lembrando destas coisas de criança que resolvi ler o salmo primeiro ao contrário. Não, antes que você me condene, não é magia ou macumba de crente. Simplesmente experimentei lê-lo sobre a ótica inversa e resolvi registrar minhas impressões desta leitura. Assim sendo, quero compartilhar com você esta espiritualmente singela “brincadeira de criança”.

Um forte abraço!!


Salmo 1 (ou 1 omlaS)

Como é infeliz aquele que dá ouvidos aos conselhos das pessoas que têm seus pensamentos guiados pelos modismos e conceitos sociais corrompidos. Pessoas que – influenciada pelos séculos – não conseguem discernir que muito de sua maneira de pensar as levam a tomar atitudes que degradam sua humanidade e restringem sua integridade.
Como é infeliz aqueles que, levados pela mídia ou pelas pressões que a vida impõem, assumem o modo de ser de outras pessoa e reproduzem os mesmos erros e pecados que elas praticam.
Como é infeliz aqueles que conseguem se sentir bem em meio a pessoas que se divertem em apontar os defeitos alheios, envergonhar os seus semelhantes, desconsiderar e debochar dos ensinos divinos uma vez que estes expõem suas limitações e fraquezas.
Ao contrário, a satisfação destes não está na lei do Senhor, mas está em todo ensino que marginaliza a Deus e glorifica o Homem. Em todo o discurso que exalta a fragilidade humana como se ela detivesse o controle e o discernimento sobre todos os fatos da vida.
Na verdade, estas pessoas viverão como uma árvore plantada no deserto, que é reconhecida como infrutífera e imprestável. Secarão diante do sol que queima e também diante das adversidades da vida. Eles não terão frutos, não terão vida, não terão nada em sua essência que satisfaça os famintos e sem esperança ao seu redor. Serão como fontes secas que acumulam poeira e lixo ao longo dos tempos e, por isto, tudo o que fizerem será diretamente influenciado por sua incapacidade e consequentemente não prosperarão.
Por outro lado, não é este o caso dos verdadeiramente livres, dos que conseguem sobrepor a vontade perfeita de Deus aos seus desejos limitados e destrutivos. Antes, porém, estes serão conhecidos por sua resistência às adversidades da vida e vencerão quando seus limites forem expostos face àqueles que não os respeitam ou que não lhes dão o devido crédito.
Saibamos, pois, que o Senhor reprova o caminho dos que se achando sãos, estão doentes; mas a história de vida e a experiência de conversão dos verdadeiramente sãos revelarão um futuro de glória e de honra.

Momento da Dica




"O Perfil do Pregador" de John Stott.


A sociedade avança pelo novo século. Entramos em um período de extrema valorização da informação, da supressão das individualidade e entronização do que é economicamente viável e lucrativo. As massas cedem ao consumismo de bens cada vez mais vazios de conteúdo, entramos na era da embalagem.Neste período de caos espiritual várias perguntas trazem a tona uma realidade de dúvidas e ansiosa por ações práticas. Qual será o papel da igreja no século XXI? O que pastores, obreiros, missionários e pregadores do Evangelho deverão fazer para comunicar a Palavra de Deus de forma mais eficaz neste século?

O Perfil do Pregador é um texto indispensável para você que pensa sobre estas questões e busca a direção de Deus para o futuro.


(comentários da capa)


Para adquirir este livro, visite http://www.vidanova.com.br/

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Falando sobre o mercado de trabalho


Recebi hoje este texto de uma amiga aqui no serviço. Trata-se de informações muito importantes para quem atua neste competitivo mercado de trabalho. Por este motivo, compartilho aqui com vocês, na esperança de que este conteúdo venha a ser útil em sua caminhada diária.

"Existem pessoas que realmente sabem dar respostas sábias às grandes questões sobre o mercado de trabalho. Aqui vai um pequeno resumo da entrevista com o famoso Reynold Remhn:

Pergunta: Ainda é possível ser feliz num mundo tão competitivo?

Resposta: Quanto mais conhecimento conseguimos acumular, mais entendemos que ainda falta muito para aprendermos. É por isso que sofremos. Trabalhar em excesso é como perseguir o vento . A felicidade só existe para quem souber aproveitar agora os frutos do seu trabalho.

2ª Pergunta: O profissional do futuro será um individualista?

Resposta: Pelo contrário. O azar será de quem ficar sozinho, porque se cair, não terá ninguém para ajudá-lo a levantar-se.

3ª Pergunta: Que conselho o Sr. dá aos jovens que estão entrando no mercado de trabalho?

Resposta: É melhor ser criticado pelos sábios do que ser elogiado pelos insensatos. Elogios vazios são como gravetos atirados em uma figueira.

4ª Pergunta: E para os funcionários que tem Chefes centralizadores e perversos?

Resposta: Muitas vezes os justos são tratados pela cartilha dos injustos, mas isso passa. Por mais poderoso que alguém pareça ser, essa pessoa ainda será incapaz de dominar a própria respiração.

Última pergunta: O que é exatamente sucesso?

Resposta: É o sono gostoso. Se a fartura do rico não o deixa dormir, ele estará acumulando, ao mesmo tempo, sua riqueza e sua desgraça.

Belas e sábias respostas.

Eu só queria me desculpar pelo fato de que não existe nenhum Reynold Remhn. Eu inventei.

Todas as respostas, embora extremamente atuais, foram retiradas de um livro escrito há 2.300 anos: o ECLESIASTES, na Bíblia. Mas se eu dissesse isso logo no começo, muita gente, talvez, nem tivesse interesse em continuar lendo
."

Não é por força, nem por violência




Em alguns anos de vida que possuo já passei por diversas crises e momentos de adversidade. Quanto lutei do meu jeito e com minhas armas, o desgaste foi muito grande e com freqüência saí ferido. Mesmo obtendo alguma vitória, nunca tive certeza de ter trilhado o melhor caminho. Em contrapartida, as lutas ao lado do Senhor sempre foram menos doloridas (de uma forma ou de outra, estive na batalha), mas com vitórias significativas e por que não dizer sensacionais. No entanto, maldito seja o pecado que num momento de distração espiritual pode nos levar a lutarmos sozinhos mais uma vez. Em instantes como este precisamos converter-nos novamente (no real sentido da palavra), mudarmos o nosso rumo e sofrermos uma metanóia no sentido de ter a confiança de que nossas batalhas não devem ser travadas com nossas armas ou com nossa própria força, mas pelo Espírito do Senhor.Ter vitória através do Espírito é saber que no Senhor nós temos proteção e direção segura (Zc 9:13-15). É posicionar-nos na frente da batalha e sermos humildes suficientes para implorarmos e esperarmos o seu agir (2 Cr 14:11). É termos a certeza de que a sabedoria, o conhecimento, a capacidade e o poder pertencem àquele que julga com equidade e retidão (Is 11:2-4).


Ser vitorioso no Espírito é ter domínio próprio pelo próprio Espírito para não fazer planos ou “assinar acordos” sem a prévia consulta e aprovação do Pai (Is 30:1), e ter a plena certeza de que o deserto virará um campo fértil e que as terras cultivadas darão melhores colheitas (Is 32:15).Diante das agruras que possamos encontrar no caminho, não devemos tomar as rédeas de nossas vidas ou então nos tornaremos ofensores e consequentemente inimigos do nosso Deus. Antes, o caminho a percorrer é regresso, pois voltando ao passado através de nossas lembranças veremos quantas vezes Deus abriu o mar para que nós passássemos e fôssemos conduzidos a um lugar seguro (Is 63:10-14). Decerto, não há nada impossível para Deus. Ainda que digam que os ossos já estejam secos, o nosso Senhor pode romper as sepulturas, revesti-los de carne e trazê-los à vida novamente (Ez 37:11-14), pois o seu amor é mais forte do que arcos, flechas, espadas, cavalos e até do que a própria morte (Os 1:7).Definitivamente nós não dependemos da sabedoria humana frente às adversidades da vida, mas do poder de Deus (1 Co 2:4,5) que, sendo arma espiritual ao nosso dispor, pode destruir quaisquer fortalezas (2 Co 10:4,5). Por isso, sejamos fortes e corajosos (2 Cr 32:7,8) sabendo que o Senhor nos responderá (Sl 20:6-8), pois a ele pertence o domínio sobre todas as coisas (Sl 33:16). Por isso, coloquemos nossa esperança naquele que é o Santo dos Santos e que já neste instante traz alegria ao nosso coração (Sl 33:20,21). Ele é o nosso Rei e o nosso Deus; e por meio da fé, hoje, tomemos posse da vitória (Sl 44:4) em nome de Jesus!!


sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Você crê em milagres?



Certo homem cristão foi abordado por um ateu que questionava sua "inteligência". Este último dizia:

- É sério mesmo? Você acredita em milagres em pleno século XXI?

- Você acredita que este tal Jesus transformou água em vinho?

O Cristão, então respondeu:

- É claro que creio em milagres.

- Jesus transformou um alcóolatra insaciável no pai de família que sou hoje.

- Ele transformou minha vodka em material escolar e meu porre em momentos de harmonia com minha esposa e meus filhos.

- E se ele fez isto comigo, transformar água em vinho foi certamente muito mais fácil.

- Na verdade, não é difícil pra mim crer em milagres uma vez que Deus fez de mim um grande milagre.

"Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem

dele se aproxima precisa crer que ele existe e

que dá recompensas àqueles que o buscam"

Hebreus 11:6

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Homofobia?



A homofobia (um termo utilizado para identificar o ódio, aversão ou a discriminação de uma pessoa contra homossexuais ou homossexualidade).
Nós, evangélicos, não somos "homofóbicos", pois não odiamos os gays, as lésbicas e aqueles que praticam outras formas sexuais não naturais, inclusive o sexo antes do casamento (homem com mulher) e adultério. Odiamos, sim, os seus pecados e qualquer forma de pecado, de qualquer ser humano que contraria as ordens de Deus, que estão na bíblia para um viver santo.
Como cristãos condenamos veementemente a prática do homossexualismo, não por motivos pessoais ou preconceituosos, mas pelo fato de Deus declarar na Bíblia o que pensa sobre o assunto: "Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente, amém". "Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até suas mulheres mudaram o uso natural no contrário a natureza". "E semelhante, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens como homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro" (Romanos 1:24-27).
Todo ser humano em si é digno de misericórdia e da graça de Deus. "Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, Ela nos ensina a renunciar a impiedade e as paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nessa era presente" (Tito 2:11-12).
A graça de Deus se manifestou através de Cristo para libertar o homem da condenação eterna, agora pergunto: Por que temos que aceitar imposições contrárias àquilo que cremos? Por que não podemos nos posicionar contra essa prática totalmente contrária a raça humana? Mas se acreditam ser normal o casamento de homem com homem e mulher com mulher, que procriem, que nasçam filhos com DNA de ambos, dessas uniões. Todos nós sabemos que isso nunca acontecerá porque Deus desde o início criou o homem para se casar com a mulher e procriar. (Gênesis 2:24).
Como cristãos, condenamos veementemente a prática do homossexualismo, não por motivos pessoais ou preconceitos, mas pelo fato de Deus declarar na Bíblia o que pensa sobre o assunto. 
Estamos dentro de um estado de direito e não podemos ter a nossa liberdade de expressão amordaçada por ativistas que querem nos impor o respeito pelos seus pecados. Respeito pelo pecado, nunca! Respeito pelo ser humano carente da graça e misericórdia de Deus, sempre.
Por favor, não nos confunda com aqueles que boicotam, perseguem, maltratam e até matam homossexuais. Isso jamais aceitaremos nem deixaremos de combater. Tal prática não é cabível ao crente em Cristo. O verdadeiro cristão deve estar sempre pronto para trazer quem quer que seja para perto de Jesus e ter sua vida transformada. Jesus amou a mulher adúltera, mas não o seu pecado. "Eu também não a condeno. Agora vá e abandone sua vida de pecado" (João 8:11).
Temos consciência religiosa, que brota da nossa fé incondicional em Cristo como nosso único Senhor e Salvador, e na Bíblia como regra de fé e prática. Não podemos deixar de falar e viver a verdade eterna, expressa nas Escrituras Sagradas, pois só ela tira o homem do engano. Jesus afirmou: "Vocês estão enganados porque não conhecem as Escrituras nem o poder de Deus" (Mateus 22:29).
As Escrituras nos trazem alertas que precisam ser anunciados: "Mas os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que cometem imoralidade sexual, os que praticam feitiçaria, os idólatras e tosdos os mentirosos - o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a segunda morte" (Apocalipse 21.8), e mais: "Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar" (Lucas 21.33).

Extraído do Jornal Batista de 13/07/08, sob o título original de "Eternas verdades para homens passageiros".

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Tiago 1: 5-8


O mundo valoriza os que já sabem. Os que já sabem inglês, informática, legislação e etc. Estes são os mais valorizados e até os mais procurados pelas empresas que possuem cargos de alta confiança. Mas no reino de Deus a coisa acontece de forma diferente. Deus valoriza aquele que não sabe. E mais que isto, valoriza aquele que pergunta a Ele como é que se faz e quando deve ser feito. Deus valoriza aquele que sabe que não sabe e que assume isto. Porque os que não assumem são soberbos por acharem que são detentores da sapiência e não precisam mais crescer. Portanto, pergunte. Pergunte a Deus o que ele espera de você, o que ele quer de você e pra onde ele deseja que você vá. E tenha certeza que isto não é perda de tempo, isto é sabedoria. Mas tem um detalhe: não pergunte por perguntar. Não pergunte apenas para aliviar a consciência e então fazer o que você deseja. Peça orientação crendo que quem está ouvindo (Deus) realmente ouve. E mais do que isto, quem está ouvindo não só ouve como responde. Porque Ele tem prazer em relacionar-se com aqueles que o buscam. Tenha fé e ouvirás a resposta. A Resposta certa, na hora certa e da maneira certa. Agora deixa eu frisar algo. Entenda que eu não falei “A resposta que você deseja, na hora em que você deseja, da maneira que você deseja”, ok? Quando você aquietar o seu coração neste entendimento, então terás sensibilidade para ouvi-lo falar e daí conhecerás a verdadeira sabedoria, a sabedoria que vem do alto, a sabedoria que vem de Deus. Pense nisto e que Deus te abençoe.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Tiago 1:2-4


Problemas existem e isto é fato. Uns maiores, outros menores, mas todos nos perturbam, todos tiram nossa paz e por vezes nosso ânimo. Mas e se a história fosse diferente? E se você tivesse a capacidade de enfrentar os problemas de cabeça erguida, sem perder a esperança e a fé. E se você tivesse como ter suas forças renovadas durante o problema ao invés de ser abalado por ele. Não seria ótimo? A Bíblia nos revela que esta realidade existe e está a nossa disposição. E por incrível que pareça, alcançá-la é algo possível quando estamos dispostos a isso. Você está disposto a começar esta jornada? Então deixe Deus conduzi-lo através dos problemas que você gostaria de se distanciar. Confie nele enquanto atravessa pelas tempestades da vida e perceba que quanto mais tempestades você atravessar, mas será fortalecido na certeza de que Ele não te abandona, mas caminha junto e luta lado a lado com você. É uma questão de fé. Ou você enfrenta os problemas sozinho, acreditando que o mundo conspira contra ti, ou você toma posse da verdade bíblica de que Ele te conduzirá em meio as dores e sofrimentos de maneira a produzir em ti a perseverança que aperfeiçoa seu caráter e sua integridade. Mas não creia que você conseguirá ter esta visão por si mesmo porque ela é avessa a nossa lógica. Creia que esta visão pode ser sua através daquele que, como nós, vivenciou lutas, sofrimentos e dores, mas que venceu demonstrando seu poder sobre o mundo natural (mar, ventos, tempestades, doenças), sobre o mundo sobrenatural (expulsando demônios e resistindo às tentações) e sobre o último dos inimigos a saber: a nossa morte. Somente alguém tão vitorioso, poderia nos ensinar o caminho da vitória. E o caminho é o próprio Jesus. O Caminho, a Verdade e a Vida.

Pense nisto e que Deus te abençoe.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Povo de Deus! Lá vêm eles de novo!




Outubro está chegando. E lá vem eles. Entrando em suas casa pela tela da TV, pelas ondas dos rádios, através de panfletos em sua caixa de correio e até invadindo sua privacidade com os jingles que são lançados dos carros de som para dentro do seu lar. Sorrisos amarelos, promessas, promessas e mais promessas. Certamente você já sabe do que eu estou falando. Falo do período eleitoral. Falo da Política, dos cargos, das vagas e da eleição. E quando falamos de política falamos de descrédito, não é verdade? Em quantos você já votou e depois se decepcionou? Quantas vezes você ouviu falar dos escândalos envolvendo dinheiro, prostituição e criminalidade? E pensando em tudo isto, nossa vontade é de chutar o balde e se abster. Ficar distante, o mais distante possível de tudo isto e de todos eles. É o sentimento da coletividade. É o sentimento de todos aqueles que não possuem um comprometimento que vincula a eleição com a continuidade do emprego ou com as oportunidades que ela traz. E este sentimento está presente na igreja. Digo isto com tranqüilidade porque igreja é formada de pessoas de duplo compromisso. Compromissos de fé e de cidadania. Compromisso que necessariamente associa o que cremos com o que precisamos fazer. E é exatamente daí que surge o nosso conflito como servos de Deus. Por que como servos de Deus não nos conformamos com a Justiça que oprime o pobre e favorece o endinheirado, com as leis burladas ou distorcidas, com as oportunidades desiguais, com a precariedade da saúde, do sistema carcerário e da condição humana. Por tudo isto desacreditamos e, na pior das hipóteses, não esperamos por mudanças. Mas será que é isto que Deus espera de nós quando o assunto é política? Certa vez Jesus orientou seus discípulos a darem a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Jesus não nos orienta a nos abstermos, a abrirmos mãos de nossos direitos e deveres e vivermos uma espiritualidade alienada como se não fôssemos cidadãos. Ele nos orienta a cumprimos as leis e cumpri-la como deve ser cumprida. Portanto, precisamos votar. E se votar é ser cidadão e ser cidadão é agradar a Deus, então vamos fazê-lo. Mas não de qualquer jeito, vamos fazê-lo como quem tem discernimento, como quem tem a mente de Cristo, como quem pode ver o que outros não podem ver. Portanto, seja um eleitor diferente, não seja como a multidão que vota por votar ou que vota por que foi particularmente beneficiada. Sejamos conscientes. Vamos ouvir as propostas, sondar os históricos, ver se o que se está prometendo é possível ou é enganação. Veja se as propostas estão de acordo com os valores de Deus. Um político que apóie a liberação do aborto, por exemplo, não é digno do nosso voto. Ah! Quase ia me esquecendo. Não vote em evangélico porque é evangélico. Tem muito evangélico picareta e tem muito evangélico sem competência. Por outro lado tem não evangélico com capacitação para governar. Portanto, um conselho que te dou, vote em quem você vê pelo menos um pouco de competência e capacidade. E deixa eu te dizer algo aqui: particularmente não voto em pastor. Um médico pode ser político, porque doutor é título. Um policial pode ser político, porque policial é título. Mas pastorado não é título é dom espiritual. É dom que Deus dá exclusivamente para que a pessoa cuide pessoalmente de seu povo. No meu entender, lugar de pastor é onde ele pastoreie. Onde visite, aconselhe, pregue e apascente. Bem, mas é você quem decide seu voto e você pode discordar de mim.
Finalizando, precisamos entender que as vagas estão aí. Se não forem preenchidas por pessoas de competência, vão ser preenchidas por pessoas incompetentes. Daí quem vai sofrer somos nós. Peça orientação a Deus sobre este assunto. Ore e seja orientado. Se não conhece candidato que seja ótimo, vote em um bom. Se não conhece um bom, vote no menos pior. Mas dê a sua contribuição para que a coisa venha a melhorar. Deixo a todos os amados um texto atualíssimo do profeta Jeremias para nossa meditação: “Busquem a prosperidade da cidade para a qual eu os deportei e orem ao Senhor em favor dela, porque a prosperidade de vocês depende da prosperidade dela”(Jr 29:7)



Um forte abraço a todos

terça-feira, 13 de maio de 2008

Deus de Milagres

Nesta manhã, como de costume, escrevi o que Deus me falou em minha devocional matutina. Gostaria de compartilhar com você o registro de uma grande vitória em minha vida:

Êxodo 15

Ontem recebi alta com respeito à pancreatite que sofri. O médico, após olhar meus últimos exames, percebeu que eu já estava curado sem mesmo precisar da imprescindível internação necessária a estes casos. Além de eu ter passado mais de um mês com esta doença sem ter sintoma algum, aprouve ao Senhor efetuar outro milagre (a cura).
Neste texto o Senhor me convida a cantar louvores a Ele e falar bem dEle, pois venceu maravilhosamente e jogou nas profundezas do mar o cavalo e o cavaleiro. Ele é a minha força e salvação.
Quero deixar aqui registrado os últimos versículos de Êxodo 15 como um memorial a vitória do Senhor.

“Se vocês derem atenção à voz do Senhor seu Deus – se obedecerem o que Eu disser, fizerem o que Eu disser, fizerem o que Eu acho certo, e guardarem os meus mandamentos – contem com a minha bênção. Não deixarei que vocês sofram nenhuma das doenças que mandei aos egípcios. Eu sou o Senhor que dá saúde a vocês”. (Êxodo 15:26 – Bíblia Viva).

Glórias ao nome do Senhor!!!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Atitude!

Recebi este email recentemente e achei muito interessante. Compartilho aqui com vocês para reflexão.

Um Abraço a todos


ATITUDE!!

Uma mulher acordou uma manhã após a quimioterapia , olhou no espelho e percebeu que tinha somente três fios de cabelo na cabeça.- Bom (ela disse), acho que vou trançar meus cabelos hoje.Assim ela fez e teve um dia maravilhoso.No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e viu que tinha somente dois fios de cabelo na cabeça.- Hummm (ela disse), acho que vou repartir meu cabelo no meio hoje.Assim ela fez e teve um dia magnífico.No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que tinha apenas um fio de cabelo na cabeça.- Bem (ela disse), hoje vou amarrar meu cabelo como um rabo de cavalo.Assim ela fez e teve um dia divertido.No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que não havia um único fio de cabelo na cabeça.- Yeeesss... (ela exclamou), hoje não tenho que pentear meu cabelo.
ATITUDE É TUDO!Seja mais humano e agradável com as pessoas.Cada uma das pessoas com quem você convive está travando algum tipo debatalha.Viva com simplicidade.Ame generosamente.Cuide-se intensamente.Fale com gentileza.E, principalmente, não reclame.Se preocupe em agradecer pelo que você é, e por tudo o que tem!E deixe o restante com
Deus

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Happy New Year!

Iniciamos o ano agradecendo ao Senhor pela sua bondade e misericórida, pelo seu sustento e fortaleza. E que o Deus de toda a graça continue a cada dia nos fortalecendo neste ano que nasce.