Mania de Entender

sábado, 24 de abril de 2010

Aventuras Paternas II: "O controle Remoto"


Enquanto aguardava o filme, minha esposa assistia ao "emocionante" desfile - Miss São Paulo. Sabendo que ainda tínhamos 25 minutos para aguardar, mencionei uma mudança de canal, solicitei o controle remoto e, sem perceber que a filhotinha* assistia atentamente, modifiquei a programação.

De repente, fomos surpreendidos por uma voz estridente de criança que dizia assim:


"Quando eu crescer eu vou ficar bem grande e esse controle remoto vai ser meeeeeeeeeeeuuuuuuuu!!!!".



O que fizemos depois disso?

Ora, muitas gargalhadas em família!!!

Grande abraço!!


* 3 aninhos

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Convite à Revolução!!!!

“Filho meu, se os pecadores te quiserem seduzir, não consintas.” - Pv 1:10

Como é difícil fazer a coisa certa.

Se você encontra pelas ruas um celular de última geração, logo vem a vontade de tirar o chip e ficar com o aparelho. Se “cai” um dinheiro a mais na conta bancária, surge uma voz interior que não para de gritar: “Faça um saque!”. E quando o ar condicionado joga o valor da conta de luz nas alturas, que vontade de fazer um “gato”, ou melhor, “um tigre”.

Por outro lado, falar a verdade é difícil, pagar a multa ao invés de se corromper é difícil e dar lugar no ônibus àquela velhinha após um dia cansativo de trabalho, nem se fala. E como se tudo isso ainda não bastasse, sempre aparece alguém que diz: “O que há de mal? Todo mundo faz, não é?

O grande desafio que temos é o de não consentir que as pessoas agreguem maldade à nossa vida. Não podemos deixar que outros nos tornem uma pessoa pior. O outro que eu conheço muitas vezes é forte porque ataca justamente o meu desejo de aceitação. Ninguém quer ser rejeitado, ninguém quer ser visto com estranheza e por isso muitos sucumbem fazendo até o que não gostariam simplesmente porque estão na presença do outro.

Já o plural (outros) é bem pior. É pior porque assume quase o papel de uma força que não pode ser combatida. Pois, se todos os outros fazem, porque eu não faria? Se os outros fazem e se dão “bem”, porque eu também não faria? Trata-se aí de um desejo de aceitação coletiva, pois a pessoa não quer se sentir alheia ao grupo, à tribo, à raça ou simplesmente aos outros. E é por causa desta filosofia que a humanidade pouco a pouco vai se bestializando, se corrompendo e se auto-mutilando.

Por estas e outras que eu te convido a uma revolução. Uma revolução de comportamento.

Você não é massa de manobra e não precisa ser o eco da sociedade do jeitinho. Seja uma parte que não se conforma ao todo. É preferível andar na contramão do sistema a ser cooperador do mal. Busque o bem dos outros e siga as leis máximas da vida: “Ame a Deus sobre todas as coisas e não faça às pessoas aquilo que você não deseja que elas te façam”.

Certamente seria utopia acreditarmos que alcançaríamos todo o mundo, mas com certeza cada um de nós tem um raio de ação. O bem que fazemos, o exemplo que damos e as palavras que dizemos, podem até não mudar o rumo da humanidade, mas certamente podem fazer melhor o mundo das pessoas com quem convivemos.

Soli Deo Gloria