Mania de Entender

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Retrospectiva 2009


"Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos corações sábios" - Salmo 90:12


O escritor do citado salmo nos conclama a contarmos os nossos dias. Contar os dias é muito mais do que utilizar a matemática na contagem de tempo ou anos vividos, mas é atentar para a importância de cada dia e agradecer ao Senhor por nos sustentar em cada adversidade e nos premiar com momentos memoráveis e dignos de lembrança. Contar os nossos dias não é tarefa fácil, por isso o salmista nos orienta a pedir a Deus que nos ensine.

Normalmente tendenciamos a olhar a nossa história sob lentes que exaltam as alegria e ocultam as tristezas. No entanto, Deus nos ensina a olhar a importância de todos os momentos e especialmente aqueles que nos fizeram pensar e repensar atitudes e palavras; momentos que nos forjaram e produziram maturidade em nós. As cores escuras que também compõem o nosso "tapete existencial" contribuem para a composição final que revela a habilidade do grande artesão que é Deus. Aquele capaz de produzir boas coisas como fruto de momentos onde só enxergávamos lutas. Sim, o que somos hoje é fruto do que aprendemos no passado e nos faz lembrar que para dirigir para a frente precisamos de retrovisores.

O último e não menos importante aspecto deste versículo é o fato dele destacar que a consequência de saber contar os nossos dias é alcançarmos sábios corações. Corações que não só possuem conhecimento, mas que sabem aplicá-lo. Corações que, sendo sábios, reconhecem Deus em seus caminhos e dedica-se a conhecê-lo ainda mais, pois a bíblia revela que "o temor ao Senhor é o princípio da Sabedoria".

Que a cada dia, que a cada novo ano, possamos sinceramente fazer do pedido do salmista o nosso eterno pedido.

Feliz 2010!!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O Sentido


Sim, eu tenho tentado...

Tenho tentado ensinar à minha filha o valor do agradecimento,

o valor da gentileza e o valor da família.

Tenho tentado mostrar as belezas naturais que ainda insistem em gritar: "Me apreciem!!"

Tenho tentado ensinar a ela que "Eu te amo!" é algo pra se dizer e viver

e que Deus nos ama, pois a deu para mim e me deu para ela!




Sim, eu tenho tentado...

Tenho tentado mostrar a ela que dia das crianças não se resume em um dia no ano,

que a Páscoa tem sentido

e que o Natal é mais do que uma festa tradicionalmente vazia e comercial.

Tenho tentado mostrar que coleguinhas nos dão a chance de compartilhar,

que a competição não é mais importante do que vencer os próprios limites

e que podemos o melhorar o mundo de quem convive conosco.



Sim, eu tenho tentado...

e me alegro em vê-la observando um presépio.

Observando um menino que encerrava em si a potencialidade da vida e da mudança,

que nos lembra que mesmo sendo pequenos, podemos ser grandes se estivermos onde o Pai deseja.


E como pai eu reconheço minha finitude e minhas limitações, mas eu tenho tentado.

E continuarei tentando pois sei que os obstáculos que o mundo tenta nos impor,

somente existem para serem vencidos,

e que nossas tentativas são válidas e eficazes,

quando nossos olhares estão constantemente voltados para aquele que é o sentido do natal!!


Que Deus me ajude em minhas tentativas!!!





sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Esperança!!

"Aqueles que ouvem a melodia do futuro plantam árvores a cuja sombra nunca se assentarão. Mas não importa. Eles se alegram imaginando que as crianças amarrarão balanços nos seus galhos"
Rubem Alves

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Médicos doentes

"A Polícia Civil de Sergipe investiga uma médica acusada de ter ofendido com palavras racistas um funcionário da empresa aérea Gol, no Aeroporto Santa Maria, em Aracaju. Em um vídeo feito por celular e divulgado pela internet, Ana Flávia Pinto Silva aparece chamando Diego José Gonzaga de 'nego', 'morto de fome' e 'analfabeto', além de humilhar outros funcionários da companhia aérea por ter chegado atrasada para o check-in de um voo para a Argentina, onde passaria lua-de-mel."
"O Boletim de Ocorrência, registrado preliminarmente na Delegacia de Plantão de Aracaju relata que a médica teria invadido o espaço destinado aos funcionários da companhia aérea após ser informada de que não poderia embarcar. Em depoimento à polícia, o supervisor da Gol disse que a médica teria ficado descontrolada e gritado que a viagem para a Argentina seria de lua de mel. Em seguida, ainda de acordo com o depoimento do funcionário da Gol, ela passou a quebrar objetos do balcão da empresa e a jogar papéis no chão. " - Fonte : http://www.snn.com.br/noticia/56344/10/policia-investiga-caso-de-racismo-contra-funcionario-da-gol-no-aeroporto-de-aracaju.html
Creio que este fato já tão divulgado pela mídia veio a cair como uma luva para algo que já estava pensando em postar há algum tempo, pois agora - em 8 de outubro - tive o prazer de completar 8 anos de vida pública. Foi em 2001 que resolvi pleitear uma vaga de nível técnico para o quadro público da Saúde do município no qual resido, e foi neste mesmo ano que fui aprovado e classificado em concurso para a área da qual me identifico: a administração. Durante esse tempo de labor estatutário, trabalhei boa parte do tempo em áreas muito singulares: Na Coordenadoria de Administração da Secretaria de Saúde e no Instituto de Previdência dos Servidores Públicos, tendo somente agora - no corrente ano - a experiência de lidar com médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem em seu ambiente "in natura", ou seja, nas dependências de um referenciado hospital. Já em princípio de conversa gostaria de resumir pra você a minha experiência com uma frase que disse à uma médica local: "Estou profundamente decepcionado com a classe médica".
É claro que não vou aqui cometer o erro das generalidades, pois certa vez alguém muito sábio já disse que "toda a unanimidade é burra", e muito menos pretendo aqui me pronunciar quanto as competências técnicas de cada profissional. No entanto, o que quero destacar é a minha experiência pessoal relacionada ao microuniverso em que me encontro (um único hospital) e expor aos leitores que me acompanham algo que talvez desconheçam.
O fato é que tenho visto em grande escala uma "doença"chamada arrogância, e porque não dizer, uma "epidemia megalomaníaca" entre a esmagadora maioria dos médicos daquele nosocômio. Enfermeiros, técnicos de enfermagem, administrativos e auxiliares de enfermagem são tratados como objetos de segunda classe. Percebo que os médicos se autoprotegem em suas "panelinhas" e tratam qualquer ser externo a elas de uma maneira que seria estranha ao mais excluído pária indiano. Tenho visto que eles não pedem, mas dão ordens. Não falam, mas vociferam contínuas críticas a todos os que não pertencem a sua classe.
Para não correr o risco de ser individualista em minha percepção, fui conversar com os mais diversos funcionários e pude perceber as imensas feridas em suas almas e em suas estimas, causadas por pessoas que se acham semideuses ao cuidar do corpo enquanto destroem as almas daqueles que as cercam. Não foram poucos os relatos de maus tratos, xingamentos e humilhações, e isso me faz pensar que os que cuidam do corpo humano precisam aprender a serem Humanos.
Já um outro aspecto importante a destacar é o corporativismo. Esquemas e mais esquemas são montados para garantir a lei do menor esforço. O chamado Estar Médico é o ambiente preferido daqueles que se revezam em proporções desproporcionais de atendimento (principalmente no período noturno). São poucos trabalhando e muitos dormindo. Nas altas madrugadas, os poucos que estão no turno (pra não enfatizar o singular) atendem lentamente a fim de que o tempo logo passe e que passando, a bola seja logo passada para o próximo colega.
Uma outra coisa interessantíssima que encontrei foi o hábito de transformar funcionários plantonistas em babás. Sim, a imensa maioria não sabe, mas médicos costumam ter sono de urso e não conseguem acordar com despertadores ou celulares. Por este motivo, desenvolvem seu lado lúdico ao desenhar suas caminhas em esquemas detalhados de posicionamento e horários a fm de que a pobre equipe de enfermagem ou os terceirizados os acordem durante as madrugadas. Estes últimos - com receio de quebrar a tradição milenar - se dirigem aos seus quartos e no escuro (não podem acender a luz) identificam o médico da vez para que com voz mansa e suave possam dizem em seus ouvidos: "Ei Doutor, está na hora, tá?". Bem, não preciso nem dizer que já nos primeiros dias não me sujeitei a tal coisa. E sabem o que ouvi?
- "QUEM VOCÊ É AQUI DENTRO?"
- "VOCÊ ESTÁ NO LUGAR ERRADO, HEIN?".
Bem, sinceramente, não sei o que dá a algumas pessoas o direito de se acharem superiores às outras, mas diante destas experiências tenho constatado que a classe médica em sua esmagadora maioria no hospital onde trabalho, encontra-se doente. Não posso falar de outros lugares, pois como disse no início, relato apenas a experiência que tenho vivido.
A grande verdade é que cada vez mais percebo a extrema necessidade de nos achegarmos e atendermos ao chamado de Jesus que nos faz um necessário convite em Mateus 11:29 dizendo: "Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma".
É chegado o tempo de termos humildade para examinar o nosso interior e sinceridade para procurar em Cristo a ajuda que precisamos. Se você que está lendo este post é médico e não se enquadra no que relatei, parabéns a você! Continue sendo exemplo aos outros. Mas se você enxergou suas práticas através dos olhos de quem convive neste ambiente, peça perdão a Deus e aprenda em Jesus como mudar a sua atitude. O principal beneficiado será você.
E para finalizar este post, deixo aqui sábias palavras daqueles que humildemente já conseguiram enxergar a finitude que acompanha toda a nossa raça e a necessidade que temos de nos humanizar a cada dia.
"A medicina é a ciência das verdades transitórias,
pois os conhecimentos mudam constantemente."
José A. Pinotti, deputado e professor emérito da USP e da UNICAMP
"Os alunos [das faculdades de medicina] são cada vez mais técnicos, mais científicos na sua abordagem, em detrimento da relação com o paciente. Cerca de 30% da cura ou do cuidado depende da empatia: eu [médico] dando o meu melhor possível, ele [paciente] acreditando, e nós juntos trabalhando para superar aquela dificuldade e dividindo nossas preocupações. É isso que faz um tratamente efetivo, não é simplesmente dar uma droga. Temos de reumanizar o curso médico. Está muito técnico e isso está influenciando a prática médica."
Bráulio Luna Filho, médico e livre-docente da Universidade Federal de São Paulo.
"É melhor conviver com a doença do que com certos médicos, pois a doença nos lembra da nossa fragilidade enquanto alguns médicos fomentam a nossa hostilidade"
Anônimo
"A medicina vence batalhas, mas não vence a guerra.
Ela não derrota a mortalidade do corpo"
João Pereira Coutinho, jornalista

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O grito suave de Deus

Certa vez, em visita ao então Papa Paulo VI, Dom Helder o percebeu preocupado e pode ouvir o motivo de sua inquietação. Paulo VI lhe falava sobre sua preocupação com a crescente secularização européia e não sabia se era possível reevangelizar a Europa. E foi diante de uma pergunta sobre o que fazer para mudar este quadro que Dom Helder Câmara respondeu:
"Deixe o Estado do Vaticano e a Catedral de São Pedro. Vá viver como um pobre numa igreja singela, num bairro marginalizado, e a Europa perguntará pelo evangelhos outra vez".*
Bem, não precisa nem dizer que ele não foi ouvido.
Interessante, porém, é que este grito profético ecoa de tempos em tempos aos ouvidos daqueles que se sentam no "trono de Pedro". Francisco de Assis também gritou, no entanto sua voz também não foi ouvida. Outros como John Wicliff também gritaram, mas não só não foram ouvidos como também foram silenciados.
Quando penso na voz do Pai, creio sinceramente que Deus frequentemente "grita" conosco. Grita com voz suave e, acredite, Ele consegue fazer isso pois não há nada impossível para o Senhor. Ele grita porque em muitos momentos de nossas vidas já não conseguimos ouvir sua voz. Grita porque se preocupa e grita porque ama. E se gritos são palavras estridentes, o que não seria então a palavra que rompe as barreiras do conteúdo sonoro e se materiliza, e se encarna? O que não seria a pessoa do próprio Cristo, tendo em vista que ele é a palavra além das palavras? É a palavra que não é só dita, mas vista e sentida. Cristo é o Grito que nos convoca a reaprendermos o significado do que é Ser Humano. E, infelizmente, quando esta voz, esta palavra, este grito não é ouvido; não é sinal de que estamos apenas surdos, mas de que não temos mais ouvidos.
E diante de tudo isso, resta-nos nesta hora darmos ouvidos à nossa voz interior que suavemente grita nos perguntando:
Será que temos ouvido?
Será que temos ouvidos?
Sim, para cada um de nós fica aqui um suave grito:
"Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas"
Que Deus tenha misericórdia de nossa audição espiritual!!
* fonte da citação: Revista Últimato (Maio-Junho 2009) - pág 21

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Chefe é Chefe!!!

No mundo corporativo a existência de chefia é indispensável, porém, muitas vezes não desejável. A responsabilidade de quem chefia aliada a diversas características pessoais, dão a figura do chefe a imagem de alguém que existe para controlar, tirar a liberdade e até muitas vezes oprimir.
E não importa quão bons, opressores, incompetentes ou competentes possam ser, o fato é que sempre haverão aqueles que falarão mal deles pelas costas e os ridicularizarão, assim como aqueles que tentarão de todas as formas passá-los para trás. Mas o que Deus diria àqueles seus servos que são subordinados no mercado de trabalho? Será que o Senhor se importaria com o nosso trabalho a ponto de nos dar um conselho certeiro sobre o assunto? Bem, a Bíblia Sagrada em 1 Timóteo no capítulo 6, versículos 1 e 2, nos orienta quanto a este particular.
Primeiro, levando-se em conta o contexto escravagista daquela época, o apóstolo Paulo destaca a relação do que serve com aquele que detém o poder. Certamente, nenhum escravo gostava de ser escravo, pois a liberdade é algo desejável em si mesma e ser escravo de uma outra pessoa é algo que não faz parte do ideal de vida de ninguém. No entanto, a Palavra de Deus ressalta uma coisa chamada respeito. A despeito de qualquer discordância no campo das idéias, o respeito à autoridade é algo que deve permear a mente de quem é subordinado. E respeito não está ligado à obediência momentânea ou circunstancial, mas sim a um estilo de vida em que respeitamos o ser humano e não compartilhamos de maledicência ou desonestidade. Ser respeitoso não se trata de agir em conformidade somente na presença, mas principalmente de agir com hombridade na ausência. Ser desrespeitoso com àqueles que nos lideram é manchar o nosso testemunho como servos de Deus e provocar um mal juízo sobre o procedimento daqueles que se identificam como tais.
Já um outro aspecto desta relação com a chefia é o daqueles que trabalham para pessoas da mesma fé. Não é incomum encontrarmos aqueles que não aprenderam a fazer distinção entre ambientes e se acham no direito de trabalharem com desleixo ou se permitirem abusos de comportamento dado a crença em comum. No entanto a Bíblia lança sobre estes "irmãos-funcionários" a responsabilidade de se dedicarem ainda mais para não permitirem que o excesso de liberdade se torne uma via de descontentamento, enfraquecimento de relacionamento e posterior demissão.
Lembre-se sempre que o "Temor do Senhor é o princípio da Sabedoria". Aja com sabedoria e certamente no tempo oportuno você colherá os frutos.
Um forte abraço!!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Desesperados pela vida

Afogamento é algo paradoxal em si mesmo e eu explico.
O afogado é aquele que está desesperado para viver, mas que no seu desespero tende a sufocar e afogar o salva-vidas que o socorre. É alguém que está rodeado de uma realidade que o agonia e que literalmente lhe tira o fôlego, mas é alguém que se debate arriscando a vida do seu próprio salvador. Ao mesmo tempo é alguém que não tem forças em si mesmo para vencer a situação aterradora em que se encontra e que precisa de um auxílio externo que mude a sua sorte.
A vida é algo paradoxal em si mesmo e eu explico.
O Ser Humano é aquele que está desesperado para conhecer a vida quando a vida só lhe apresenta a morte. A morte das instituições, a morte do respeito, a morte dos limites, a morte do planeta. Viver é eguer a mão em meio ao sufoco da busca pela esperança, da busca pelo sentido e da busca pela felicidade. É tentar acertar quando o certo já foi acertado e quando e erro não é mais errado. É mergulhar na amplidão do conhecimento e se afogar na falta de opção. É andar rodeado de gente e estar só em meio a multidão. Sim, a vida que esta vida nos apresenta é um paradoxo; um paradoxo que sufoca e que indiscriminadamente afoga.
E é justamente neste mar de esquecidos que Jesus se arremessa. E enfrentando as ondas bravias ele se lança mesmo sabendo que muitos viveriam o novo momento sem nunca se lembrar do salvador. É em meio ao nosso sufoco que abre os seus braços revelando que nele está a nossa salvação. E como afogados que somos nos debatemos. Queremos subir enquanto o afogamos, queremos ser vistos enquanto ele desaparece embaixo de nossa falsa independência e autosuficiência momentânea. Respiramos por pouco tempo sem nos darmos conta de que sem ele sucumbiremos eternamente em meio as ondas da perdição. Mas ainda assim ele não desiste de nós. Como o maior dos salva-vidas está disposto a morrer pelo que está morrendo. E percebendo nosso desespero, não mede esforços em ser o meio para que alcancemos a vida. É agredido e vitimizado, mas com a sua morte ele cumpre a sua missão. A missão de nos dar a verdadeira vida, não mais na fluidez dos mares, mas firmados na rocha. Em uma nova realidade onde o afogamento existencial já não mais existe.
É somente através da confiança e da rendição que o afogado se permite salvar. Portanto, em meio às ondas bravias que te sufocam eu te convido a confiar em Cristo, a se render em sua presença e a se lançar em seus braços!
"Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto"

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

JB2009 News

Olá amigos!
Pra quem não conhece este a direita na foto é o Pr. Atilano Muradas. Alguém que tive o privilégio de conhecer pessoamente no dia de hoje e que estará abrilhantando o "Juventude Brasileira 2009".
Ao buscá-lo tive a grata satisfação de assistir um belo sarau com o irmão Silvestre Khulmann no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (na tijuca/RJ) e finalizar o dia apreciando a 'batucada brasileira' em um show pra lá de vip do cantor Diogo Nogueira na casa do Marinheiro. Pra dizer a verdade pra mim a atração não foi o Diogo, mas sim os seus músicos que realmente mostravam muita perícia naquilo que faziam.
Certamente valeu a pena! Mas uma experiência gratificante como aprendiz de músico que sou.
No retorno, tivemos o prazer orar com o motorista de táxi falando de Cristo para ele.
Agora (uma da manhã) é hora de repor as energias para um dia bastante esperado!
Forte abraço a todos!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Juventude Brasileira 2009 - Primeiro Dia



O povo brasileiro é um povo muito alegre. Música e dança são apenas algumas das muitas marcas que caracterizam com tamanha força essa nossa cultura, mas certamente a obstinação é uma das características principais. Em meio à problemas, crises financeiras e políticas, o brasileiro costuma reagir com bom humor e seguir em frente mesmo quando não sabe o que vem pela frente. Problemas... Sim, são muitos. Mas como já dizia a propaganda "Sou brasileiro e não desisto nunca!". E é exatamente valorizando aquilo que este povo tem de melhor que os jovens e adolescentes da Igreja Batista Betel em Pilar (Duque de Caxias - RJ) deram início -nesta quarta-feira (dia 09.09.09) - ao "Juventude Brasileira 2009", com o objetivo de exaltar o nome de Deus repensando a liturgia de nossa terra.

Foram momentos muito especiais na presença de Deus. A abertura contou com as artes cênicas nos lembrando que na caminhada com Deus enfrentamos muitas dificuldades mas que somos fortalecidos quando buscamos força em Jesus Cristo. A luta de box encenada ao som da trilha sonora de Rocky Balboa certamente nos arremeteu a certeza de que "Em Cristo, somos mais do que vencedores!" (com o último round vencido pela juventude - é claro).

Na sequência exaltamos ao Senhor na voz do coral que convidava a congregação ao cantar "Venha cantar com a gente um novo canto brasileiro em louvor e adoração ao Senhor que nos criou brasileiros, eu e você, num só coração, adorando juntos em comunhão: Sou brasileiro!!". Com muito ritmo e dança, louvamos ao pai com alegria e singeleza de coração, colocando no altar o nosso melhor e bendizendo ao Senhor com todo o nosso ser.

Já a leitura Bíblica nos alertava que é tempo de nos aprofundarmos na caminhada cristã e não ficarmos apenas nos fundamentos da fé. Não podemos ficar como bebês que não desejam crescer, mas nos lançarmos de forma saudável na caminhada que conduz a maturidade e ao compromisso com o Pai. E na lembrança que esta caminhada é alegre (porque a alegria no Senhor é a nossa força), é que vislumbramos diversas charges no telão revelando em cada um de nós a criança que muitas vezes é sufocada em meio as lutas e crises existenciais. Sim, sorrir não é pecado e Deus certamente sabe disso!!

E foi também nos momentos do canto congregacional que nossos ritmos marcaram forte presença. Com pandeiro, cavaquinho, triângulo e agogô (dentre outros), entoamos alegres canções tendo plena consciëncia de que o ritmo que toca o coração do Senhor não é aquele feito por um ou outro instumento, mas é o ritmo emanado de todos os corações que são sinceros em sua presença.

Com a ministração do pregador, Pr. Walcyr Gonçalves (Segunda Igreja Presbiteriana de Saracuruna), fomos tocados pelo Espírito Santo que com voz suave sacudiu o nosso interior nos lembrando de que não podemos fazer diferença ao redor enquanto a mente de Cristo não fizer diferença em nós. E foram momentos de grande quebrantamento na presença do Senhor.

Logo após entoamos mais canções na presença do Pai e fomos tremendamente abençoados com as palavras de incentivo e oração da parte do pastor Efraim (pastor da igreja local).

E é isso aí. Pra você que foi, ficam aqui um pouco da lembrança. Pra você que não foi, fica aqui o relato e o convite dizendo que ainda tem muita coisa pela frente. Não desanime por ter perdido o início, mas faça um propósito de estar conosco nos outros dias, afinal: "você é brasileiro e não desiste nunca!".

Grande abraço a todos!!

Pr. Rodrigo Gonçalves

sábado, 8 de agosto de 2009

Me avise!!

Deus, por favor me avise!!
Me avise quando:

- em nome da fé eu estiver me afastando de ti

- eu estiver exercendo domínio ao invés de cuidado

- eu me esquecer de orar por quem me comprometi

- eu cinicamente racionalizar meus erros

- estiver trocando o relacionamento contigo pela religião

- estiver atrás do púlpito, mas à frente do Senhor

- o meu amor for retórico e o meu perdão teórico

- o meditar do meu coração for apenas uma busca intelectual

- eu me esquecer quem eu sou e me achar forte demais

- eu me esquecer de quem tu és e me achar esquecido

- eu amar as coisas e usar as pessoas

- eu me esquecer de tudo isso que escrevi

Senhor, por favor me avise! Seja lá como for, me avise. Não me abandone em minhas próprias mãos, mas sejas tu o braço forte e a mão amiga a me conduzir por caminhos eternos em meu interior oscilante.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Negar-se? Não!

Então Jesus disse aos seus discípulos: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. “ – Mateus 16:24

Em 1995, após um acirrado concurso, eu adentrei a ExPCex (Escola preparatória de Cadetes do Exército) e venci todos os obstáculos do período que pessoalmente chamo de “pede pra sair”. Não foram dias fáceis, mas pela graça de Deus eu venci e continuava lá. Minha família viajou para Campinas (SP) e participou vibrando de todo o cerimonial de entrada na escola. Com 18 anos e aluno da escola eu já era equiparado a um terceiro sargento e tinha um futuro brilhante pela Academia Militar de Agulhas Negras onde, posteriormente, me tornaria oficial do Exército Brasileiro. Mas foi no primeiro dia de aula que tudo aconteceu. Mal o professor tinha entrado na sala, Deus me fez a seguinte pergunta em espírito: “Eu deixei a minha glória por você, você deixaria tudo isso por mim?”. A princípio pensei que fosse loucura, mas reconheci a voz do Senhor e decidi obedecer. Após conversar com todos os oficiais da Escola – incluindo o coronel responsável por ela – abri mão de tudo, devolvi minhas fardas e retornei ao RJ onde pude ingressar no seminário anos depois e posteriormente ser consagrado ao ministério pastoral.
Ao pensar sobre o texto bíblico acima, lembrei-me desta experiência e também constatei que o termo negar-se não é algo muito bem visto em nossos dias. Vivemos na era do prazer e da felicidade a qualquer preço. As pessoas não vêem com bons olhos o convite de Jesus. Muitas pessoas querem segui-lo, mas pulando esta parte do versículo. E este *hedonismo é uma filosofia que tem dominado e dirigido a vida de muitos cristãos que afirmam seguir a Cristo mas que verdadeiramente não aceitam o caminho da autonegação. São crentes que não abriram mão do eu.
Infelizmente, não é muito difícil nos depararmos com crentes que são crentes enquanto o evangelho não os desafia e enquanto Deus não pede “seu filho Isaque”. São pessoas que louvam a Deus nos cultos, carregam a bíblia igualzinho a qualquer outro, mas que não estão dispostas a entrar na fornalha em nome de Deus como Sadraque, Mesaque e Abdnego. São pessoas que com facilidade negam sua fé para não entrarem na cova dos leões ou para não passarem 40 anos no deserto. Afinal, fornalha, leões e deserto não são figuras muito atraentes, não é?
Mas tente responder as seguintes perguntas:
· Se Deus te pedir o que você mais deseja na vida, você está disposto a abrir mão? Ou você se esconde atrás do termo: “É difícil”?
· Você crê que Deus pode te proibir de fazer algo que você queira muito porque ele sabe que aquilo vai te fazer mal no futuro?
O fato é que, pra muitas pessoas, o mandamento de amar a Deus acima de todas as coisas é apenas uma frase bonita a ser repetida quando necessário.
Neste dia de hoje, quero convidá-lo a renovar seu voto com Deus e decidir ser um crente fiel. Lembre-se que só quem “entrega o seu Isaque” é que experimenta a provisão de Deus, só quem entra na fornalha é que vê o quarto homem, só quem entra na cova dos leões é que vê o livramento de Deus e só quem topa entrar no deserto pode viver as maiores experiências e as maiores grandezas de Deus.
Hoje, agradeço muito ao Senhor pela experiência que tive, pois ele não queria que eu fosse um oficial no exército dos homens, mas um oficial no exército de Deus.
E finalizando, quero deixar a você um outro texto que diz: “Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida” – Apoc 2:10b

Que o Senhor te abençoe e te fortaleça a cada dia mais!
Pr. Rodrigo Gonçalves

* Hedonismo - a tendência a buscar o prazer imediato, individual, como única e possível forma de vida moral, evitando tudo o que possa ser desagradável.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Na metade do caminho...

O Ritmo era frenético. Afinal, 50 shows pela frente não é pra qualquer um. Muitos ensaios, muito esforço, muitos planos, muito dinheiro pela frente, no entanto, tudo parou na metade do caminho.
'O mundo foi pego de surpresa' anunciavam os repórteres, mas... na verdade... acho que nós nunca somos pegos de surpresa. Porque por mais que evitemos pensar ou falar, sabemos o nosso destino enquanto mortais. O grande problema é imaginarmos que seremos sempre jovens, que não sofreremos as ações do tempo ou que viveremos em uma neverland, numa `terra do nunca` onde viveremos nossos sonhos particulares para sempre.
Uma vez mais a vida nos sacode e nos aponta para o verdade que nos diz: "Como saiu do ventre de sua mãe, assim nu tornará, indo-se como veio; e nada tomará do seu trabalho, que possa levar na sua mão" - Eclesiastes 5:15. Sendo um astro pop ou um anônimo, todas as nossas conquistas nos abandonarão, todos os nossos bens ficarão para outros que muitas vezes não fizeram o mínimo esforço para ajudá-los a conseguir. Um dia será a nossa vez e dependendo de quem você seja, o`mundo não será pego de surpresa`. Momentos como este, são momentos tristes mas de nada valerão se tornarem-se apenas lembranças em um cd, documentário, livro de recortes ou memórias. A morte de Michael Jackson não terá sido em vão, se ela servir para que você reavalie o sentido da vida e perceba que Deus está gritando e nesse grito alertando: "Algo está errado com a humanidade. Vejam não criei vocês para a morte e para o sofrimento, por isso enviei o meu filho para mudar o te dar uma nova vida onde a morte não terá a palavra final'. É o convite de Deus que ironicamente usa a morte (de seu filho) para nos chamar a atenção para a vida eterna que ele tem pra nós. Somente Cristo ressuscitou e somente ele tem poder sobre a morte. Sobre a minha e sobre a sua. Mude seu rumo, valorize o que é verdadeiramente importante, busque ao Senhor enquanto se pode achar, invoque-o enquanto está perto. Pois só ele pode transformar nossa morte no início de uma vida onde notícias de morte como esta não mais existirão.
"Chegando, pois, Jesus, achou que já havia quatro dias que estava na sepultura. Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. E disse: Onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem, e vê. Jesus, pois, movendo-se outra vez muito em si mesmo, veio ao sepulcro; e era uma caverna, e tinha uma pedra posta sobre ela. Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: Senhor, já cheira mal, porque é já de quatro dias. Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus? Tiraram, pois, a pedra de onde o defunto jazia. E Jesus, levantando os olhos para cima, disse: Pai, graças te dou, por me haveres ouvido. E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora. E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o, e deixai-o ir."
João 11: 15,21,25,34, 38-41, 43,44
Pense nisso e que Deus te abençoe!!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A oração e os biscoitos

Hoje pela manhã minha filha (dois anos) me pediu biscoitos. Não pensei duas vezes. Estávamos tomando café e dei alguns biscoitinhos pra ela. Agora há pouco esta imagem me veio a mente enquanto pensava sobre oração e pude ver o quanto isto está ligado a relação pai-filho.
O Pr. Richard Foster certa vez escreveu que "O motivo de Deus atender às orações é que seus filhos fazem pedidos". É mais ou menos assim que funciona: minha filha me pediu biscoitos e eu fiquei feliz em atendê-la. E é simples assim, nós é que complicamos.
Deus não nos atende porque somos pessoas notáveis ou porque estamos realizando nossos deveres de casa, mas porque somos seus filhos e ele tem prazer em nos atender. A gente vive complicando isso, tentando fazer trocas com Deus, do tipo:
"Eu vou à igreja e o Senhor..."
"Eu dou o dízimo e o Senhor..."
"Eu jejuo e o Senhor..."
"Eu faço campanhas e o Senhor..."
Parece que a gente tem dificuldade de entender que o motivo pelo qual ele nos atende não é por mérito nosso, mas pelo amor que Ele tem por nós.
Então surge uma pergunta: Se o Senhor tem prazer em nos abençoar, porque nem sempre nossos pedidos são atendidos?
Ora, veja bem, se minha filha tivesse me pedido para pegar uma faca e cortá-la, eu não faria isso por mais que ela suplicasse. A grande questão é o tipo de pedido que fazemos. Quando não recebemos é porque pedimos mal - já nos dizem as Escrituras. Então o grande "segredo" para sermos atendidos é pedirmos aquilo que temos certeza de que o Pai teria realmente prazer em fazer por nós. Em suma, precisamos conhecer o Pai.
Na hora do café da manhã, minha filha não me testava. Ela sabia que naquele momento eu teria prazer em atendê-la. Ela fez o pedido certo, na hora certa e foi atendida.
Dedique-se a conhecer o Pai, ainda que seja só para fazer os pedidos certos. Ele não vai ficar chateado com você, pois Ele sabe que quanto mais você conhecê-lo, menos você se preocupará com suas necessidades e mais você valorizará a convivência com Ele.
Um forte abraço e que Deus te abençoe!!!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Dia de São Jorge

Aqui no Rio de Janeiro foi instituído nesta data o feriado estadual denominado `Dia de São Jorge`. Juntamente com um grupo de nossa igreja, tive a oportunidade de sair pelas ruas e divulgar a História deste bravo oficial do exército romano. Curiosamente, percebemos que as pessoas que mais se dizem devotas não conhecem sequer a metade de sua história e recaem no erro mais contraditório possível de adotar Jorge como um santo, a ponto de fazer pedidos para ele, acender velas e etc (lembrando que até a própria igreja católica não o considera como tal desde o concílio Vaticano II em 1969).
Não sei se você conhece a História por trás da lenda, mas vou deixar aqui digitado o texto do panfleto que distribuímos na presente data.
Um forte abraço!
A Vida de São Jorge
Conta-se que por volta do 3. Século depois de Cristo, quando Diocleciano era Imperador de Roma, havia nos dom[inios do seu vasto Império um jovem soldado chamado Jorge. Filho de pais cristãos, Jorge aprendeu desde a sua infância a temer a Deus e a crer em Jesus como seu Dalvador pessoal. Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe, após a morte de seu pai. Lá foi promovido a capitão do exército romano devido à sua dedicação e habilidade, qualidades que levaram o Imperador a lhe conferir o título de conde.
Com a idade de 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma exercendo altas funções. E por essa época o Imperador planejava matar todos os cristãos. No dia marcado, quando o Senado declarando-se espantado com aquela decisão e afirmou que os ídoloes adorados nos templos pagãos eram falsos deuses; e defendendo a fé evangélica, afirmou que Cristo é Deus e Senhor, e que pelo Espírito Santo todas as coisas são regidas e conservadas. Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro daquela suprema corte romana que, com grande ousadia, defendia a fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador dos homens, se a necessidade de mediação e veneração de ídolos.
Indagado por um cônsul sobre a origem de sua grande ousadia, Jorge, prontamente respondeu-lhe que era por causa da VERDADE. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: O QUE É VERDADE? Jorge logo respondeu:"A VERDADE É MEU SENHOR JESUS CRISTO, A QUEM VÓS PERSEGUIS, E EU SOU SERVO DE MEU REDENTOR JESUS CRISTO, E NELE CONFIADO ME PUS NO MEIO DE VÓS PARA DAR TESTEMUHO DA VERDADE". O Imperador Diocleciano, então, disse a Jorge que se ele venerasse e sacrificasse aos ídolos lhe daria muitas honras e muitos bens. E só havia um jeito de Jorge continuar vivo - negar a sua fé em Jesus e passar a adorar as imagens dos deuses romanos. Deuses de que a Bíblia declara o seguinte no livro de Salmos 135:15 a 17: "Os ídolos das nações são de prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não vêem; têm ouvidos, mas não ouvem". E certamente firmado nas palavras bíblicas registradas em Jeremias 10:5, onde lemos que "os ídolos (...) necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal e não está neles fazer o bem", Jorge, com uma fé inabalável, disse assim ao Imperador: "NENHUM DESSES BENS QUE ME PROMETES PODERÁ DE ALGUMA MANEIRA APARTAR-ME DO MEU DEUS, NEM ALGUM GÊNERO DE TORMENTOS QUE INVENTARES PODERÁ TIRAR DE MIM O AMOR DE MEU REDENTOR, NEM CAUSAR EM MIM TEMOR ALGUM DA MORTE TEMPORAL".
Como Jorge mantinha-se fiel a Jesus Cristo, foi torturado de vários modos. E após cada tortura era levado perante o Imperador que lhe perguntava se renegaria Jesus para prostrar-se diante das imagens fabricadas p0r mãos humanas. Jorge sempre respondia: "NÃO, IMPERADOR! EU SOU SERVO DE UM DEUS VIVO. SOMENTE A ELE EU TEMEREI E ADORAREI!". E Deus hontou a fé de seu servo Jorge de modo que muitas pessoas passaram a crer e confiar somente em jesus por intermédio de usa pregação. Finalmente, o Imperador Diocleciano, vendo que nenhum dos seus planos macabros tinha êxito, mandou degolar o jovem e fiel servo de Jesus Cristo no dia 23 de abril de 303.
Preado leitor, devido à sua fé em Jesus, Jorge não aceitou o culto nem a veneração das imagens, e por causa disso foi morto. Por Jesus ele viveu e morreu como um exemplo para nós hoje. E o que ele tanto desejava era que todos do Império Romano deixassem a iolatria e adorasem somente a Deus, Jorge cria assim. Por que você não toma a decisão de ser como ele? Sim, Jorge viveu uma vida digna de ser imitada por todo mundo, por você especialmente.
Nosso povo vive cheio de crendices e supertições em busca de algo que possa preencher o vazio dos seus corações. Há somente uma resposta para você - Jesus, o Salvador. Nele todos os mártires cristãos criam e milhões de pessoas hoje crêem, e por isso desfrutam da perfeita paz e alegria que só Jesus oferece.
O que Deus quer que você faça:
  1. Reconheça que Deus o ama. Sim Deus amou tanto você que enviou seu próprio Filho para ser o seu Redentor.
  2. Reconheça que você é pecador. A Bíblia declara que todos pecaram e por isso não podem desfrutar do amor e da paz de Deus. Mas como resolver o problema do pecado?
  3. Creia em Jesus como seu Salvador. Ore a Deus confessando os seus pecados e renuncie a todos os pactos feitos anteriormente com ídolos ou guias. Peça a Jesus para entrar em seu coração e purificá-lo de todo pecado. Confie em Jesus, pois Ele o ama e é vitorioso!

Obs: O conteúdo deste folheto foi baseado no livro "São Jorge", da Venerável confraria dos Gloriosos Mártires São Gonçalo Garcia e São Jorge, do Rio de Janeiro.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Muito prazer, eu sou Deus!

"...não importa qual seja o poder de Deus, o primeiro aspecto de Deus jamais é o do Senhor absoluto, do Todo-Poderoso. É o do Deus que se coloca no nosso nível humano e se limita."

- Jacques Ellul, Amarchy and Christianity

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Religião sem Graça


Estava lendo agora a pouco o livro de Atos dos apóstolos - capítulo 15. Deparei-me com o conhecido concílio de Jerusalém e de como os fariseus convertidos tentavam impor suas regras aos gentios que haviam se tornado cristãos.

Bem, não sei se você que está lendo esse post está familiarizado com a sociedade daquela época, então vou procurar clarear as idéias, ok?

De forma simplificada, a história é mais ou menos assim: conforme a mensagem do evangelho ia sendo pregada no primeiro século depois de Cristo, muita gente converteu-se à vida Cristã. E estas pessoas podiam ser classificadas de duas formas gerais: os oriundos do judaísmo (fariseus, saduceus, e demais dissidências) e os gentios (forma geral de classificar todos os não-judeus).

Os judaizantes eram aqueles que conheciam a lei de Moisés e viveram suas vidas acreditando que o cumprimento restrito das leis é que tornavam o homem aceito diante de Deus e por restringirem a lei ao seu povo, descartavam a participação dos gentios neste processo. No entanto, como ficou ressaltado no Concílio de Jerusalém (reunião dos apóstolos e presbíteros que estudaram o assunto), na vida cristã não existe esta separação de raças. O que existe é um único povo reunido e congregado pela mensagem, a mensagem de Cristo. E é por não entenderem isto que os fariseus convertidos insistiam em moldar os gentios cristãos à sua maneira.


Deu pra se sintonizar?


Ok, espero que sim (rs) pois eu me esforcei bastante neste sentido.


Bem, e o que tudo isto tem a ver com a gente hoje?


Muita coisa se você não vive apenas em função do que a lógica e a visão podem alcançar. Isto fala a respeito da forma de relacionamento com Deus. Porque quem deseja conhecê-lo e se relacionar com ele, necessariamente trilhará um desses dois caminhos: Ou o caminho judaizante (religião) ou o caminho da aceitação dos gentios (graça).


O caminho da religião é o mais comum e mais fácil. Neste caminho a gente cria um monte de regras e esquemas para convencer nossa consciência de que estamos quites com Deus e portanto podemos seguir em paz. Este é um caminho de troca, quase comercial, sabe? É mais ou menos assim:

Eu vou à igreja, centro, salão de reuniões, ou o que você quiser chamar. Faço parte de um grupo, frequento reuniões, dôo dinheiro, faço o bem, participo de algum grupo, pago uma promessa, acendo uma vela, dou o dízimo, etc. Daí pronto! Agora vou viver minha vida do jeito que eu quiser e Deus que fique muito feliz comigo, afinal já fiz tudo o que precisava, já paguei minha cota da semana. Na semana que vem volto lá e faço tudo de novo pra Ele. E, sabe, embora este caminho possa exigir muitos sacrifícios, ele é mais fácil porque é um toma lá dá cá. Eu faço e depois recebo. É causa e efeito, diriam alguns.


Já o caminho da Graça é totalmente diferente. Ele parte do princípio que a pessoa primeiro precisa aceitar o fato de que o ser humano é extremamente limitado e falho. Por mais que eu queira criar regras, elas sempre serão limitadas e falhas. Nem a gente mesmo consegue cumprir com tudo o que a gente se propõe. Então a graça não segue as trilhas da religião. Ela é um caminho por onde iniciamos a trilhar quando entendemos que não conseguimos criar o meio perfeito para nos relacionarmos com Deus, daí procuramos saber o que Ele realmente quer de nós. Então a gente se rende. A gente entende que nós somos apenas nós e que Deus é Deus. Então a gente confia no caminho que ele criou e fez questão de nos anunciar de uma forma tão marcante que dividiu a nossa história em duas etapas: antes e depois do seu filho (Cristo).

E só então é que eu descubro que Deus quer que eu me relacione com ele pela fé como diz em Efésios 2:8,9 "Ora, pela Graça sois salvos por meio da fé e isto não vem de vós é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se glorie".


Deus é realmente fantástico! Ele nos convida a ir até ele pela fé em Cristo e isto é extraordináriamente inteligente e lógico e, além de tudo, nos é acessível. Pois, você já pensou se não fosse pela fé? Muitos bateriam no peito e mostrariam a lista de tudo aquilo que fizeram e, então, exigiriam o seus direitos (como se salvação tivesse preço). E como isso seria desigual! Seria apenas o reflexo deste mundo onde quem tem mais oportunidades, dinheiro e influência é que é mais reconhecido. Mas ainda bem que Deus não opera nestas categorias humanas. Ele nos chama a conhecê-lo pela fé. E fé é acessível a todos: ao pobre, ao rico, a criança, ao branco, ao negro, aos homens e mulheres, a mim e a você. O caminho da Graça não é o caminho do mérito pessoal, é o caminho da fé.


Por isso é que o convite de Deus não é para sermos religiosos, é para termos um relacionamento com ele através da fé no sacrifício e na vida de Cristo Jesus. Este relacionamento que nos faz ver quem nós realmente somos e nos faz ser quem Deus quer que sejamos. Pessoas que fazem a vontade Dele e que mostram ao mundo um novo jeito de viver, uma nova realidade de vida onde o foco muda do Ter para o Ser, do Eu para o Outro. Um novo jeito de ser gente, um jeito de ser gente como Deus quer que a gente seja.


Eis o convite:


"Disse Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém VEM ao Pai senão por mim" (João 14:6).


E que a Graça de Deus seja o seu referencial a cada dia!


Um grande abraço!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

O que é que nós fizemos com a Páscoa? (Parte 3 - "Os efeitos do esclarecimento")

Esta notícia me alcançou e transformou minha vida. Hoje sei que a sexta-feira não é santa, mas santo é aquele que sem nenhum pecado se deixou morrer para que nós conhecêssemos a verdadeira vida. Hoje sei que não devemos bater no Judas, mas esmurrar todas as nossas atitudes de desobediência que nos tornam traidores daquele morreu por nós. Hoje sei que coelhos e chocolates são tentativas de tirar o foco do maior evento da História humana: A ressurreição daquele que subiu aos céus, mas que voltará para buscar todos aqueles que não apenas de boca, mas também - na prática de suas atitudes – demonstram que um dia o reconheceram como único e suficiente Senhor e Salvador de suas vidas.Nesta páscoa Jesus te diz: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei, tomai sobre vós o meu julgo e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração, porque o meu jugo é suave e meu fardo é leve”. Arrependa-se agora de seus pecados, faça uma oração recebendo-o como seu salvador e procure uma igreja evangélica mais perto de sua casa para confirmar sua decisão.“Portanto qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante do meu Pai que estás nos céus, mas qualquer que me negar diante dos homens, eu também o negarei diante de meu pai que estás nos céus” – Mt 10:32,33
Que o Sentido da Páscoa possa te clarear o Sentido da Vida!!

Deus te abençoe a cada dia mais!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

O que é que nós fizemos com a Páscoa? (Parte 2 - "O entendimento")

O tempo passou e eu cresci. E durante minha juventude eu tive a oportunidade de entender o sentido real de tudo aquilo. Aprendi na Bíblia (livro de Êxodo) que a Páscoa representava a libertação de um povo que há muitos séculos atrás tinha vivido 400 anos como escravos dos egípcios. Aí, Deus me mostrou na sua Palavra que ainda hoje as muitas pessoas tem sido escravas de coisas que são piores que àqueles egípcios porque se fazem passar por inofensivas: cigarro, bebidas, drogas, orgulho, mentiras, golpes, sexo livre, etc (Livro de Romanos, capítulo 3, versículo 23).
Ouvi, também, que aquele povo foi liberto por causa da interferência de Deus que não gostava de vê-los sofrer e agiu trazendo libertação e alívio para todos aqueles que creram em sua palavra e seguiram sua orientação passando sangue de cordeiro em suas portas; evitando que o anjo da morte entrasse em suas casas (como entrou na casa dos egípcios). Então, pude entender que o mesmo Deus que se preocupou com os homens no passado, ainda hoje se preocupa conosco, pois, li na Bíblia Sagrada que ele também resolveu interferir em nossa história e enviou seu filho como um cordeiro para ser morto em uma cruz e me dar a libertação de tudo aquilo que me escravizava, que me condenava à morte e a uma vida eterna de sofrimentos: os meus pecados (Evangelho de João, capítulo 3, versículo 16).
Aprendi, ainda, que só não morreram naquela ocasião, as pessoas que tiveram fé e acreditaram que o sangue do cordeiro iria marcar a diferença entre aqueles que seguiam a Deus e os que não seguiam e assim, dar uma nova vida a todos os que tomaram a atitude de declarar com o seu gesto que criam nas palavras de Deus. Li na Bíblia que o “sangue de Cristo nos purifica de todo o pecado” e segui, então, o mesmo caminho daquele povo. Depositei minha fé no sacrifício do cordeiro e fui “marcado” com o sangue que não só trouxe o perdão de meus pecados, mas também me libertou da condenação de viver longe de Deus, sofrendo desde agora e para sempre. Este cordeiro, não ficou morto, mas ressuscitou. Sua vitória sobre a morte foi testemunhada por muitas pessoas que, impactadas pelo que presenciaram, obedeceram à ordem de Jesus e foram capazes de levar esta mensagem a todo o mundo mesmo sendo oferecidos como comida aos leões no Coliseu de Roma, mesmo sendo usados por Nero como tochas humanas, ou mesmo sendo excomungados como foi Martinho Lutero em 1517.
Continua...

terça-feira, 7 de abril de 2009

O que é que nós fizemos com a Páscoa? (Parte 1 - "A Confusão")

Quando eu era criança, me ensinaram que a sexta-feira que antecedia a páscoa era santa. Havia naquela época algumas regrinhas que procurávamos seguir para não ofender a Deus que devia estar triste com o que os Homens fizeram com Jesus. Aí, eu não podia brincar de nenhum jogo com meus amiguinhos porque os soldados romanos tinham feito um jogo valendo a capa de Jesus. Não podia comer carne vermelha por causa do sangue de Jesus que foi derramado na cruz - e só depois é que eu fui entender porque costumava ver tanta alegria no rosto dos que vendiam peixe. Depois que passava a sexta-feira chegava um dia que eu achava muito legal porque me disseram que neste dia eu poderia sair pela rua batendo no infeliz que traiu Jesus e que me fez passar um dia inteiro sem jogar bola de gude com meus coleguinhas. Aí nós saíamos com pedaços de pau e sentávamos o sarrafo em todos os bonecos que estavam nos postes e eu ficava curioso em saber como que um homem com o nome de Judas tinha tantos apelidos (nome de políticos, artistas, etc.). Passado o sábado de muita diversão, chegava então o domingo de páscoa. Este dia eu também gostava bastante porque eu ganhava um monte de chocolates e coelhinhos, mas não entendia o que isto tinha a ver com o Jesus que morreu na sexta-feira e com o homem que apanhou no sábado. Ao perguntar sobre o domingo, algumas vezes ouvia a palavra ressurreição que não fazia quase nenhum sentido pra mim assim como para os adultos que tentavam me explicar.

Continua...

quinta-feira, 26 de março de 2009

Jesus Online

"Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar" - Lucas 21:33

Sim, o evangelho é universal!
É para todos os tempos, para todas as épocas. Para todos os povos, raças, tribos e nações. É para as tribos indígenas e também as urbanas. E é por tudo isso, e muito mais eu quero deixar aqui algo bastante interessante que encontrei em uma página de recados do Orkut.
Se você é uma pessoa conectada, certamente entenderá muito bem a profundidade deste texto.

Um grande abraço a todos e lembre-se: Jesus está sempre online!!!



Jesus não tem um MSN... Mas ele está on-line todo o tempo...
Você não precisa adicionar Ele, Pois Ele, já te adicionou Antes mesmo do seu nascimento...
Ele é quem você precisa procurar, e conversar...
É tão fácil conversar com Ele...
Pq você é muito especial...
*Se Deus tivesse um porta-retratos, sua foto estaria nele...
*Se Deus tivesse uma carteira levaria sua foto nela...
*Ele te manda flores em toda a Primavera...
*Ele te manda o nascer do sol a cada manhã...
*A qualquer momento que você quiser conversar, Ele te escuta...
*Ele pode morar em qualquer lugar do Universo, mas escolheu seu coração...
*É isso, Ele é louco por você...
*Deus não prometeu dias sem dor, risos sem sofrimento, sol sem chuva...
Mas prometeu força para o dia, conforto para as lágrimas e luz para o caminho...

Anônimo

terça-feira, 17 de março de 2009

O que é igreja?

É interessante como, em pleno ano de 2009, muita gente não sabe o que é igreja. E, diga-se de passagem, muita gente que faz parte dela. Digo isso porque no dia a dia a gente ouve muitos comentários interessantes por parte daqueles que a compõe. Muitos, por exemplo, acham que a igreja existe para criar entretenimentos. Daí dizem: nossa igreja podia ter mais passeios, mais festas etc. Outros, acham que a igreja existe pra trazer mais ocupação à pessoas que, em nossos dias, já são muito ocupadas. Daí dizem: nossa igreja podia fazer mais eventos, congressos, etc. Existem até alguns que a confundem com programa de auditório e dizem: “nossa igreja está muito desanimada”. E pensando em termo de exemplos, eu poderia dar muitos outros, mas acho que estes já bastam pra gente refletir sobre a pergunta inicial: O que é igreja?

Bem, a resposta mais objetiva para esta pergunta é que igreja é gente. Gente que, pela fé em Cristo, é resgatada, reunida e edificada. Gente que é transformada e que por isso é transformadora. E porque igreja é gente, ela se reúne em qualquer lugar. Em templos, em casas, clubes, cinemas, praças, lanchonetes, cavernas (dependendo da região), guetos, etc.
Igreja é gente. Gente que se reúne pra aprender a ser gente como Deus quer que a gente seja. E uma vez reunidos, a gente aprende por meio da convivência com Ele e no relacionamento com nossos irmãos. E juntos nós somos melhores do que sozinhos. Juntos nós ensinamos uns aos outros, damos palavras de consolo e esperança uns aos outros, usamos nossos dons para o benefício comum e exemplificamos à sociedade como é – ainda que em menor escala – um jeito novo de ser sociedade. Um jeito de ser, governado não pelo egoísmo humano, pelo dinheiro ou pelo desejo de dominar, mas pelo amor mútuo direcionado pelo Espírito Santo. E porque este amor é experimentado e vivido, ele modifica a gente e nos faz viver o dia a dia de uma forma nova, de uma forma diferente. De uma forma que é diferente da forma que aí está. De uma forma que informa que em Cristo há uma nova realidade de vida. Uma realidade redimida e que é salva, e é salva porque – uma vez vivida em Cristo - é livre do comportamento e conseqüentemente do destino do mundo que aí está.
Um forte abraço a todos!!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Quem é Deus: criador ou criatura?

A Revista Veja, de 11 de fevereiro de 2009, celebrando os duzentos anos do nascimento de Charles Darwin, publicou uma matéria insolente atacando a fé cristã. O livro de Darwin, Origens das Espécies, publicado em Londres, em 1859, falando sobre a geração espontânea e a evolução das espécies tornou-se uma crença generalizada, especialmente em alguns redutos acadêmicos. O núcleo central da teoria de Darwin é que o mundo e o homem tiveram uma origem naturalista. Até então, cria-se que Deus havia criado o homem; agora, crê-se que o mundo pariu a si mesmo e o homem é fruto de um processo evolutivo de milhões e milhões de anos. Na teoria de Darwin, Deus não existe. Ele é apenas uma criação do homem em vez do homem ser criação de Deus. Em favor da verdade, nós precisamos reafirmar que não há contradição entre a ciência e a fé cristã. A ciência corretamente interpretada jamais entrará em contradição com a Palavra de Deus, pois ambas têm o mesmo autor. Precisamos de igual forma ressaltar, que a evolução não é uma ciência, mas uma teoria. Falta à evolução a evidência das provas. O próprio livro de Darwin tem nada menos que oitocentos verbos no futuro do subjuntivo: "Suponhamos". A evolução não passa de uma suposição e absolutamente improvável. A fé cristã por sua vez não é uma crença vazia, desprovida de inteligência. Nossa fé está ancorada em fatos incontroversos. A fé é a certeza de coisas e a convicção de fatos. O Deus revelado na criação, nas Escrituras e em Cristo é o criador do universo e não uma criatura do homem. Chamamos sua atenção para três fatos importantes:
1. Precisamos mais fé para acreditar na evolução do que na criação - O mundo não pode dar à luz a si mesmo. A vida não pode surgir do nada. Vida só procede de vida. O mundo com toda a sua complexidade não poderia ser produto do acaso nem de uma explosão cósmica nem mesmo de uma evolução de milhões e milhões de anos. As evidências provam que o mundo não está evoluindo, mas se deteriorando. A ciência corrobora com o relato da criação e não com as improváveis e tendenciosas teorias da evolução. Os evolucionistas que combatem a fé cristã não estão ancorados na rocha da ciência, mas navegando à deriva, pelos mares revoltos de suas teorias improváveis.
2. Precisamos mais fé para acreditar que Deus é criatura do homem do que para acreditar que o homem é criatura de Deus - A teoria de que Deus é apenas uma invenção humana tem conseqüências funestas. A teoria da evolução trouxe seus reflexos na biologia, na filosofia e também na teologia. Essa crença de que o homem inventou Deus e que o homem veio do nada, é nada, e caminhada para o nada, é o alicerce do niilimismo filosófico, da decadência moral e das atrocidades históricas. O holocausto que matou seis milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial, as barbáries hediondas dos regimes totalitários, ceifando mais de sessenta milhões de pessoas, só no século XX, são fruto desta ensandecida teoria. A prática indiscriminada de aborto e os descalabros morais são conseqüência do ateísmo. Dostoievski disse: "Se Deus não existe, tudo é permitido".
3. Precisamos mais fé para acreditar que o cosmos veio do caos do que para acreditar que o cosmos veio de Deus - A teoria do big-bang, de que o universo surgiu de uma explosão cósmica está na contramão do bom senso. Seria mais fácil acreditar que um bilhão de letras lançadas ao ar caísse na forma de enciclopédia. Seria mais fácil acreditar que um rato correndo atabalhoadamente sobre as teclas de um piano tocasse serenata ao luar. O caos não pode produzir ordem. O universo tem leis precisas. Nós somos seres programados geneticamente. A biologia moderna aponta para uma mente sábia e criadora por trás do universo. Só o insensato é que nega a existência de Deus. Suas teorias podem até fazer barulho e enganar os incautos, mas em breve, elas se cobrirão de poeira. A Palavra de Deus, porém, permanecerá impávida, sobranceira e vitoriosa para sempre e sempre!
Por: Hernandes Dias Lopes

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Mangueira: Evangélicos x carnaval

No dia de hoje recebi um email contendo um trecho da entrevista que Dona Zica da mangueira (in memorian) forneceu ao programa Roda Viva da Tv cultura de São Paulo. Trata-se de uma entrevista antiga, mas como só agora tive acesso e estamos justamente vivendo este período nacionalmente conhecido como carnaval, resolvi postar aqui para conhecimento e reflexão.

No final da postagem deixo os respectivos links caso alguém deseje ler direto nas fontes.

Grande abraço a todos!!



Dona Zica: Mas agora estamos procurando isso, mas por incrível que pareça, também teve essa religião agora que eles arrumaram, a Bíblia, tirou muita gente. A Mangueira está com fantasias para dar, para vestir a comunidade e não tem [pessoas].

Jorge Escosteguy: Por que, Dona Zica? A religião não está permitindo? Esses pastores....

Dona Zica: É, viraram tudo bíblia, as moças, viraram bíblia os rapazes, estão tudo na...

Osvaldo Martins: Quantas igrejas dessa tem no morro da Mangueira?

Dona Zica: No morro da Mangueira a maior parte toda é da religião.

Osvaldo Martins: São quantas igrejas mais ou menos?

Dona Zica: Lá no morro da Mangueira tem três, mas eles não saem dali da Mangueira. Vão para outros lugares onde tem.

Osvaldo Martins: Vê o estrago que isso aí causa no samba, o grande mestre-sala da Mangueira, o Lilico, foi acobertado por uma igreja dessas, abandonou o samba e renega o samba, diz que é coisa do diabo.

Dona Zica: Minha neta foi da bateria desde os oito anos, foi da bateria, depois passou a ser mestre-sala, abandonou, porque virou... largou tudo, porque ela virou aí da seita, né.

Jorge Escosteguy: Mas o pessoal da escola não tentou conversar um pouco com essas igrejas?

Dona Zica: Não, depois que eles encasquetam aquilo na idéia, não adianta.

Osvaldo Martins: Em defesa do samba tem que fazer movimento contra essas igrejas, elas vão acabar com o samba. Vão mesmo, falando sério, hein, falando sério!

Dona Zica: Vão acabar, vão sim, para um ano, é capaz de quase não ter.

Jorge Escosteguy: Pelo que a senhora disse, hoje, na Mangueira sobram fantasias e não há pessoal pra desfilar, da comunidade?

Dona Zica: É, para desfilar, da comunidade. Porque todas as meninas moças, não é só velho não, é moças mesmo, viram bíblia e não querem mais saber da escola.

Jorge Escosteguy: Como é que a escola tem tentado reagir a isso?

Dona Zica: A escola tem tentado porque a gente até é obrigado até a sair com gente de fora, dos estados, porque da comunidade não tem. E têm aqueles ainda que não são mangueirenses, mas temos muitas escolas que estão divididas, Portela, Salgueiro, quer dizer, Mangueira, aquela que a Mangueira contava é difícil..

Jorge Escosteguy: É obrigado a buscar pessoal de fora para desfilar pela escola?

Dona Zica: Às vezes, eles falam: “Ah, mas está saindo só o pessoal de fora”, é porque não tem, o carioca não quer. Então nós somos obrigados... Na minha casa tem três alas: tem a ala da minha filha, do meu filho e da minha neta. É quase cheio de pessoas de fora. São Paulo, principalmente, sai quase São Paulo todo, de todo o estado de São Paulo.

Jorge Escosteguy: Parece que, segundo o Osvaldo, este ano, foram quantos anos ônibus, aviões, você disse, para desfilar na Mangueira, de São Paulo?

Osvaldo Martins: Só o projeto da ZMM [agência de marketing e promoções] com a Mangueira, que é a torcida “Verde-rosa”, 50 ônibus e dois aviões.

Jorge Escosteguy: Que foram para o Rio de Janeiro?

Osvaldo Martins: Exato. Mas não vão todos desfilar.

Dona Zica: Vão pro Rio de Janeiro para desfilar. [fala ao mesmo tempo que Osvaldo Martins]

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Confusão



Ei! Que confusão é esta?
Está complicado conviver com tantas imagens errôneas do evangelho. Que doideira está este negócio! A cada dia descubro uma coisa nova e me surpreendo mais.
Evangelho não é cantar músicas evangélicas. Não é gostar de receber oração, nem tão pouco ficar buscando resolução de problemas.
Em um único dia ouvi alguém falar das famigeradas ´irmãs de oração´ como a chave para se resolver problemas. Também ouvi que música evangélica purifica o ambiente para se pular um carnaval de forma saudável e também vi um cartaz que anunciava uma campanha chamada "as grandezas de Deus" mostrando fotos de notebooks, jetskis e etc.
Jesus me abana!!! Onde vamos parar?
Cadê a consciência de que evangelho é vivência diária com Deus e com o próximo na perspectiva divina? Cadê o real conceito de que prosperidade não é ter tudo, mas ter sempre? Onde está o arrependimento? A consciência do pecado e a redenção em Cristo? Porque a crença de que Deus é supermercado existencial?
Deus, por favor, se lhe aprouver levante vidas que te adore não pelo que tu tens, mas por quem tu és.
Traga-nos a consciência que não dá pra se relacionar contigo baseado em nossos conceitos limitados e finitos.
Venha o teu reino!!!!!!
Maranata! Ora vem Senhor Jesus!!!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Fides quaerens intellectum (fé que busca entender)

Muita gente separa a razão da fé. E, diga-se de passagem, muita gente boa. Particularmente não vejo separação (e você tem todo o direito de discordar de mim). Pelo contrário, a vejo como uma espécie de ampliação da razão. Um redimencionamento da razão que potencializa nossa capacidade de lidar com a dimensão metafísica da realidade e até enxergar os indícios físicos destas mesmas categorias. E antes que eu seja lançado na fogueira, adianto-me em dizer que entendo a razão como dádiva divina, o que descaracteriza a fé como mero sistema racional-ritualístico. Ao meu ver a fé, ao contrário do que muitos pensam, possui características extremamente racionais. Não falo aqui da fé cega oriunda de psicopatolgias, mas da fé cujos fundamentos são passíveis de assimilação ainda que isso seja um paradoxo. E, assim sendo, eu decido conhecer os fundamentos da minha fé, decido crer baseado nestes fundamentos e decido agir conforme o que aprendi e decidi crer. No entanto, preciso admitir: as consequências da fé nem sempre são lógicas e - neste sentido - não têm nada a ver com a razão, mas são sinais extremamente confiáveis e ratificadores na vida do que crê. Por isto a fé é a certeza de coisas que se esperam e a prova daquilo que não se vê.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Pequenas ausências diárias

Já há algum tempo não apareço por aqui. Sei que isto é um "pecado sem perdão" para quem mantém um blog. Afinal, conteúdo atualizado e relevante é o combustível que move o interesse e a visitação por parte dos pacientes amigos que bondosamente se achegam à blogosfera. No entanto, existem determinadas épocas que - sei lá - parece que você não tem tempo de ser você, de viver você e de tão pouco compartilhar você (será que vivo sozinho este tipo de realidade?). E foi pensando em tudo isso que resolvi registrar aqui um pequeno texto bem sugestivo que colhi no site da Igreja Batista da Água Branca. Trata-se de de uma pequena reflexão sobre a palavra Arrependimento. Segue abaixo esta pequena preciosidade para nossa apreciação:

Tradicionalmente, arrependimento é mudança de comportamento. Literalmente, arrependimento é "dar meia volta", isto é, passar a caminhar na direção oposta. em geral, confunde-se arrependimento cm a tristeza ou pesar que alguém sente por ter feito ou deixado de fazer algo, uma espécie de lamento pelo erro ou falha. A palavra grega traduzida por "arrependimento" é "metanóia, de "meta"= além, que transcende, e "nous"= mente, modo de pensar. Por essa razão, acredito que faz mais sentido considerar arrependimetno como "expansão de consciência". Nesse sentido, o arrependimento é a tomada de consciência de uma realidade antes desconhecida. É uma experiência tão forte que até parece que nos tornamos outra pessoa, e depois disso não conseguimos mais viver da mesma maneira, agir ou deixar de agir do mesmo jeito. A pessoa arrependida poderá voltar a praticar o ilícito, mas jamais o fará da mesma maneira, pois estará para sempre cativa de sua nova consciência. - http://www.ibab.com.br/
Neste sentido amplo, arrependo-me. Pois, "dar a meia volta" no mundo da ausência é a presença. Sendo assim, faço-me presente a fim de que talvez este breve texto nos ajude a dar muitas meias voltas e repensarmos nossas pequenas ausências diárias.
Um forte abraço a todos!


sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Verdade Cinematográfica





"Não existe triunfo sem perda, não há vitória sem sofrimento, não há liberdade sem sacrifício"






Recolhi esta pérola do terceiro filme da trilogia "O Senhor dos Anéis" e pude perceber a realidade, a veracidade e a grandeza de tal afirmação. Certamente muitos poderiam facilmente dissertar sobre as vitórias conseguidas depois de muito esforço próprio e haveria muito do que se colocar aqui. Mas eu gostaria de pensar mais fundo, no triunfo, na vitória e na liberdade conseguida pelo sacrifício de outro. Sim, porque quando tudo isso é conseguido por nossas forças, isso se chama mérito. Quando tudo é conseguido como resultado do que alguém fez por nós, isso se chama favor. Mas quando este resultado é fruto do que alguém fez por nós mesmo quando o desprezamos, isso se chama Graça. E é exatamente na graça que se fundamenta o sacrifício que Cristo fez por nós, pois:


"Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores" .
(Romanos 6:1, 6-8)

Sim, o maior dos triunfos, a maior das vitórias e a maior liberdade que o Homem poderia conhecer, nos foi outorgada dessa maneira, por alguém que se dispôs a perder para que obtivéssemos triunfo, que se dispôs a sofrer para que conhecêssemos o que é vencer; que se dispôs a morrer para que experimentássemos vida em abundância. Sim, o nome dele é Jesus Cristo. Rei dos Reis e Senhor dos Senhores!!

Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.

Isaías 53: 4,5,6