Mania de Entender

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Fides quaerens intellectum (fé que busca entender)

Muita gente separa a razão da fé. E, diga-se de passagem, muita gente boa. Particularmente não vejo separação (e você tem todo o direito de discordar de mim). Pelo contrário, a vejo como uma espécie de ampliação da razão. Um redimencionamento da razão que potencializa nossa capacidade de lidar com a dimensão metafísica da realidade e até enxergar os indícios físicos destas mesmas categorias. E antes que eu seja lançado na fogueira, adianto-me em dizer que entendo a razão como dádiva divina, o que descaracteriza a fé como mero sistema racional-ritualístico. Ao meu ver a fé, ao contrário do que muitos pensam, possui características extremamente racionais. Não falo aqui da fé cega oriunda de psicopatolgias, mas da fé cujos fundamentos são passíveis de assimilação ainda que isso seja um paradoxo. E, assim sendo, eu decido conhecer os fundamentos da minha fé, decido crer baseado nestes fundamentos e decido agir conforme o que aprendi e decidi crer. No entanto, preciso admitir: as consequências da fé nem sempre são lógicas e - neste sentido - não têm nada a ver com a razão, mas são sinais extremamente confiáveis e ratificadores na vida do que crê. Por isto a fé é a certeza de coisas que se esperam e a prova daquilo que não se vê.

Um comentário:

Canteiro Pessoal disse...

Olá, paz !

Ameiii... seu espaço, a propósito, essa nossa mania de pensar nos leva ao escribar com vibração.
Pensar é delicioso demais e nos leva a realização com excelência; remoto a tal impulsividade que faz com que tomemos escolhas nada agradáveis.
Deliciosooo fundo musical, quais são as músicas ?

Farei mais visitas por aqui.

Abraços