Mania de Entender

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Túneo do Tempo


Em 13 de Dezembro de 1937, tropas japonesas comandadas pelo general Iwane Matsui cometeram atrocidades na China. Mataram soldados e civis e estupraram mulheres. Estima-se que cerca de 20 a 40 mil mulheres tenham sido violentadas, crianças e idosas. Houveram fuzilamentos, decapitações e crucificações. Civis eram enterrados vivos ou pendurados pela língua. Bebês eram jogados ao ar e perfurados à baioneta.
Em 29 de Dezembro de 1940, em um domingo entre o Natal e o Ano Novo, a Alemanha, em três horas de fogo e terror, despejou 12 toneladas de explosivos de alta potência e 22 mil bombas incendiárias no centro de Londres. Oito igrejas foram destruídas.
Muitos chamam a origem de fatos como este de "loucura da raça humana", mas eu prefiro ficar com a Bíblia e chamar de pecado. Sim, o distanciamento de Deus faz o homem olhar o outro como objeto a ser usado, adversário a ser derrotado e inimigo a ser destruído.

Que Deus tenha misericórdia!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Insônia? Eu?

Você sente dificuldade em cair no sono? Levanta frequentemente durante a noite com dificuldades em voltar a dormir? Costuma acordar muito cedo desnecessariamente? Constantemente sente que o sono não te traz descanso? Se você disse sim a alguma destas perguntas, você pode estar sofrendo de insônia.

Dentre os vários motivos que levam uma pessoa a este quadro, certamente o estresse causado pela ansiedade e pelas preocupações tem arrastado multidões a esta desagradável situação. Ritmo de vida acelerado, problemas familiares, profissionais, dívidas e a incapacidade de lidar com as pressões de nosso século tem levado muitas pessoas a tomar remédios para dormir (barbitúricos) até mesmo sem prescrição médica. Sim, falta de paz traz insônia e, na tentativa de “desligar”, muitos arriscam a própria saúde sem levar em conta as conseqüências. Se você costuma recorrer a este tipo de recurso, existem algumas coisas que precisa saber.

Dizem que “o sono é uma espécie de morte temporária”. Este é apenas um ditado popular, mas o fato é que o sono e a morte caminham lado a lado para os usuários de barbitúricos, pois a dose necessária para gerar os efeitos desejados não está muito distante da dose tóxica ou letal. Por outro lado, quando o objetivo é alcançado, o sono produzido pelo uso de remédios não faz o mesmo efeito reparador do sono natural (fisiológico).

Quanto à proporção das doses, existem algumas observações altamente relevantes. Em doses “seguras”, estas drogas produzem a diminuição da capacidade de raciocínio e concentração, sensação de calma, relaxamento, sonolência e reflexos mais lentos. Com doses maiores, a pessoa tem sintomas semelhantes a embriaguez, com lentidão nos movimentos, fala pastosa e dificuldade na marcha. Já em doses tóxicas, estes remédios causam o surgimento de sinais de incoordenação motora, acentuação significativa da sonolência (podendo chegar ao coma) e morte por parada respiratória.

Muitos são os ansiosos e preocupados que vivem o drama da insônia e recorrem desesperados a esta alternativa. Mas há uma alternativa melhor. A Bíblia em 1 Pedro 5:7 nos faz um precioso convite: “Lance sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de ti”. Muitos resistem porque teimam em tentar controlar todos os aspectos da vida. Isso cansa, pressiona e deprime. Não importa o quão rico, famoso e influente uma pessoa possa ser. Simplesmente há aspectos da vida maiores do que nossa vã filosofia. Lançar nossa vida em relacionamento com Deus é um ato de fé e também um ato libertador. Não é uma crença cega, é uma experiência real sentida por aqueles que se aventuram nessa outra esfera da vida chamada vida de fé.
Ciente das limitações humanas, Cristo certa vez disse “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” (Mateus 11.28-30). Aqui não se trata de fé superficial e nominal. Se trata de uma caminhada. Você decide (razão) ir a Jesus, obedece seus ensinos, aprende sobre ele e experimenta o descanso.
Eu tenho experimentado isso na minha vida. Tenho vivido minha vida em Jesus e descoberto que “aos seus amados Ele o dá enquanto dormem.” Salmos 127: 2.

Grande abraço!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O álcool é uma droga!

Não importa o que digam, o fato é que o álcool é uma droga. É uma droga lícita (diriam alguns), sim, mas uma droga.
Segundo a organização mundial de saúde (OMS), droga é qualquer substância não produzida pelo organismo que tem a propriedade de atuar sobre um ou mais de seus sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento.
Dada a definição acima, muitos de forma defensiva certamente citariam diversas substâncias que consumimos e que atuam em nosso organismo. Sim, é verdade, muito do que consumimos não faz parte de nossa natureza, mas cabe ressaltar que o foco aqui é a droga de natureza depressora das atividades mentais e, neste aspecto, é que eu quero refletir um pouco com você sobre o uso desta substância tão popular.
É interessante o fato de que nas rodas de amigos nos bares, não costumamos ver mesas cheias de garrafas de refrigerante ou suco. Normalmente o que vemos são mesas abarrotadas de garrafas de cerveja e por mais que a bebedeira seja "social", é interessante a percepção de insaciabilidade que a bebida causa. Este fato acontece porque o álcool induz a chamada intolerância, ou seja, o consumo do álcool requer do bebedor quantidades progressivamente maiores das substâncias para se produzir o mesmo efeito desejado. É algo muito sutil na vida de quem bebe e normalmente não é identificado como um fato que deva receber atenção, no entanto, na melhor das hipóteses (financeiramente falando), é como se um pequeno furo se abrisse em seu bolso e ao longo do tempo fosse se ampliando enquanto suas economias se vão sem que você se dê conta do montante perdido.
Outro aspecto que gostaria de considerar nessa pequena reflexão, é o efeito causado pela presença de álcool no sangue. Como muitos não se vêem como dependentes e acreditam ter total controle sobre o "hábito", gostaria de pensar somente nas consequências de nível básico. Ou seja, aquelas características observadas em quem possui baixa quantidade de álcool no organismo.
Em primeiro lugar há a desinibição do comportamento. A pessoa se sente mais livre para dizer ou se comportar de forma que naturalmente não faria. Observe que o aspecto psicológico aqui tende para a fuga da realidade. A pessoa não se sente socialmente aceita e acredita que o acréscimo da droga no organismo pode torná-la uma pessoa mais legal, mais entrosada e o clima de felicidade aparente sugere que o ato de beber é uma porta para um "happy hour" ou um momento de alegria. É uma alegria fugaz. Os risos são mais soltos e ocorre a diminuição da crítica.
Mesmo em doses "homeopáticas", muitas pessoas "alegrinhas" perdem um pouco a noção equilibrada da realidade. Surgem piadas e observações que em outras situações deixariam muitos rostos corados e dependendo da diversificação de efeitos, um comentário ou uma piada muito engraçada para uns pode não ser tão bem aceito por outros, gerando brigas e vexames muitas vezes vistos.
Com relação aos aspectos sensoriais, mesmo em quantidades reduzidas, o álcool é capaz de produzir certo grau de incoordenação motora e perda de reflexos de maneira tal, que muitos se acidentam ao tentar dirigir de volta para casa.
Já um outro aspecto, tremendamente ignorado por muitos, se dá com relação às suas famílias. Recentemente ouvi um relato de uma senhora de 83 anos que, com tristeza, se lembrava que ainda menina teve que trabalhar para conseguir estudar, porque o seu pai que "bebia socialmente" preferia gastar suas economias com seus amigos a investir na sua educação.
Por este e muitos outros aspectos, entendo que a bebida (ainda que em baixa quantidade) não é algo que deva fazer parte de nossas vidas. Escrevo aqui esta reflexão na esperança de contribuir para que pessoas repensem sua vida e mudem seu comportamento. Certamente não conheço você e minha vida nada mudaria com sua mudança. Mas acredito verdadeiramente que você e aqueles que o cercam poderiam viver melhor. Você merece viver melhor.
Finalizando quero deixar aqui o relato de alguém que conseguiu vivenciar uma nova experiência de vida ao perceber que a alegria verdadeira não deve ser procurada na mesa de um bar.

Depoimento enviado por: "Sandro Fernandes Poleto"

Ex-Alcoólatra

Olá, meu nome é Sandro Fernandes Poleto, atualmente moro no Municipio de Cajamar.

Minha decadencia com o alcoolismo começou com a idade de 13 anos, quando meu pai faleceu;

Meu pai sendo velado e eu sendo tragado pelo vício, ele no caixão e eu com o copo na mão, começou ai meu martírio.

Minha mãe, que sempre tentava me aconselhar, não via caminho pra eu sair do vício, mas um dia quando muito alterado, briguei com ela e com meu irmão mais velho, vim parar na cidade de Cajamar.

Três meses após eu estar aqui, ela veio pra cá também; minha mãe é evangélica (prefiro não relatar qual igreja) e me convidou pra congregar com ela, no decorrer do culto, na exortação da palavra, eu me senti muito bem, senti que Deus, através da palavra que era lida e exortada, falava com minha alma.

Passados os dias eu senti uma diferença na minha vida e nas minhas atitudes, ja não era mais dominado pelo alcool, podia passar na porta de um
bar sem precisar entrar ou "molhar o bico".Desse dia pra cá, me dedico a congregar sempre que posso, e posso dizer:

DEUS ME RESGATOU.

http://www.alcoolismo.com.br/depoimentos.htm








quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Nosso morro foi invadido!

Após nove meses nasce seu filho. Você que acompanhou cada mês sabe que as condições não foram muito favoráveis e o pré-natal foi meio “jogado” ou quase inexistente. No entanto, nasceu saudável e você pode então dar-lhe o nome que cuidadosamente escolheu. Quem sabe um nome contendo a letra “Y” ou mesmo com dobramento de consoantes até na tentativa de evocar uma fuga da realidade local tão dura. Quem sabe um nome de artista ou de uma personalidade, tentando expressar nesta nomeação a esperança de que o pequeno seja alguém que dê orgulho e faça a diferença sabe-se Deus como.

Então você cuida dele e tenta educá-lo com valores, afinal, princípios e dignidade não são coisas exclusivas dos ricos e cultos. Daí você matricula-o na escola e o cobre de conselhos sobre os diversos caminhos da vida e suas conseqüências. Mesmo dando duro para conseguir o pão, você o alerta sobre as más companhias e evidencia para ele o filho da vizinha que conseguiu ser “alguém na vida”. No entanto, ao longo do tempo, percebe que o pequenino (que já não é criança) agora escolhe um mau caminho. Um caminho de drogas e crimes que faz seu coração sofrer. Você chora, vai buscá-lo na “boca” e traze-o pra casa quase arrancando sua orelha, mas infelizmente a coisa não muda, embora seu coração creia que as duras experiências da vida farão o pequenino cair em si e se lembrar dos conselhos que você tantas vezes deu, além do sofrimento que existe em seu coração.

Certo dia, depois de sair do morro buscando proteção, você entra em um bar e vê uma cena inacreditável. Você vê bandidos em fuga enquanto helicópteros sobrevoam a área e tiros são disparados contra eles. Mas a cena inacreditável pra você não é a fuga em si, mas a percepção que naquele meio estava o seu filho. Em fuga, desesperado. Seu coração de pai/mãe acelera enquanto você ouve os gritos das pessoas dizendo:

- Mata estes desgraçados!

Um homem com a bíblia na mão diz:

- É a hora de mandar um míssil em cada um deles!

Você então engole seco e secretamente ora pedindo a Deus que seu filho seja preso e cumpra a pena, pois, apesar de tudo ele é seu filho e não foi isso o que você sonhou pra ele. Nesse momento sua oração é interrompida. Um “homem de bem” grita bem alto “Mate este ladrão!”. Como um relâmpago surge um insight em sua mente e você se lembra de um filme que vira há algum tempo, um filme em que uma multidão imbuída de um senso de justiça gritava: “Crucifica-o!”. A associação foi imediata. Você percebeu nesta hora que os “homens de bem” também gostam de assistir mortes, desde que não seja a morte daqueles a quem amam. Por longos segundos você tem uma visão e nela surpreende-se em ver Deus assistindo nossos crimes, nossas “pequenas” desonestidades, nossas “justificadas” mentiras e nossos “violentos desejos de executar a justiça”. Com muita tristeza em seu coração, Deus nos vê correndo em nossos caminhos sendo violentamente alvejados pelas conseqüências de nossos atos e pensamentos. E vendo tudo isto Deus se comove, pois não foi nada disso que ele sonhou para nós.

Ali naquele bar, enquanto a TV mostra os bandidos em fuga, na sua mente você vê a Humanidade em fuga como alvo fácil enquanto ouve vozes demoníacas gritando:

- Mande um raio e mate estes desgraçados!

- Faça justiça, Deus! Eles merecem!

- Olhe no que o mundo se tornou, todos os homens são culpados!

Então você vê Deus respondendo:

- O mal não é uma pessoa. O mal é a atitude de pessoas maldosas. Para acabar com o mal, eu poderia fazer duas coisas: a primeira seria eliminar os maldosos. Daí não sobraria ninguém, pois de alguma forma todos agem de maneiras más ao longo da vida. A segunda forma seria transformar os maldosos e fazê-los deles promotores da mudança que só eu posso realizar na vida dos homens.

Os longos segundos passam vagarosamente. Você entende que, diferente de você, Deus não ficou assistindo os filhos em fuga, mas contra toda a lógica dos homens, invadiu nosso morro. Sim, na pessoa de Cristo, Deus invadiu o nosso morro para nos convencer da rendição. E em sua missão Cristo é alvejado. Mas sua atitude e seu amor impactam os sensíveis de coração. E o que parecia desgraça toma outro significado, pois o que parecia o fim, na realidade era um começo. O começo de um processo onde nós, os maldosos, encontraríamos vida no significado do ato daquele que voluntariamente correu todos os riscos.

E assim você tem um relance do amor de Deus. Ali, naquele bar, você compreende que o Pai do Céu não é aquele que por força de ameaças nos convence de mudanças, mas é aquele que por amor e sacrifício nos leva a refletir sobre o valor que tem nossa vida, nos convidando a escolher mudança. Deus é aquele que poderia destruir o morro com todos nós juntos, mas prefere nos mostrar (as custas do seu sacrifício) o valor que temos, pois o ele não veio para destruir o mundo, mas sim para que o mundo fosse salvo por ele.

Sim, naquele bar, você descobre que o nosso morro já foi invadido pelo anúncio da mudança em Deus, e percebe que muito mais forte que o ultimato da PM via imprensa, é o ultimato que surge da cruz. O ultimato que anuncia a todos nós que Deus nos chama a depor as nossas armas, as nossas convicções e nosso orgulho, a fim de rendermos o nosso coração enquanto ainda é tempo. E nesta hora sua visão é ampliada, e naquele momento você rende o seu coração a Cristo, pedindo ao Senhor apenas uma graça: a prisão de seu filho. Sim, este é o seu desejo, poder ainda visitar seu filho no cárcere e mostrar-lhe que apesar de prisioneiro, ele poderá encontrar a mudança interior que só Jesus pode realizar.

Que Deus nos abençoe!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Orgulho de Pai

Há alguns dias atrás tive uma experiência que levou meu orgulho de pai às alturas. Estando eu, a esposa e a filhota em uma sapataria (paraíso das mulheres), vi a pequenina se encantar por uma sandália da famosa Hello Kity - acho que é assim que se escreve (rs). No entanto, dado à nossa programação naquele dia, submeti a pequena a uma escolha crucial, dizendo:

"Nós estamos indo à Bienal do Livro e você pode escolher entre ganhar esta sandália ou o mesmo valor em livros. O que prefere?".

Para minha felicidade e raiva do vendedor, a escolha foi imediata: "Livrooooooosssssssssssssssss!!!!!!!"

Seguimos então para a Bienal e a filhotinha se divertiu no self-service literário -rsrsrs.

Gde abraço!!!!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Pedido de Emprego

Um sujeito vai visitar um amigo deputado e aproveita para lhe pedir um emprego para o seu filho que tinha acabado de completar o supletivo do 1º grau.

- Eu tenho uma vaga de assessor, só que o salário não é muito bom....

- Quanto doutor?

- Pouco mais de 10 mil reais!

- Dez Mil!!!!???? Mas é muito dinheiro para o garoto! Ele não vai saber o que fazer com tudo isso não, doutor!!!! Não tem uma vaguinha mais modesta?

- Só se for para trabalhar na Assembléia. Meio período e eles estão pagando só 7 mil!

- Ainda é muito doutor! Isso vai acabar estrangando o menino!

- Bom, então tenho uma de consultor.Estão pagando 5 mil reais por mês, serve?

- Isso tudo é muito ainda, doutor. O Senhor não tem um emprego que pagasse uns mil e quinhentos ou até dois mil reais???

- Ter até tenho, mas aí é só por concurso e é para quem tem curso superior, pós graduação ou mestrado, bons conhecimentos em informática, domínio da língua portuguesa e conhecimentos gerais.
ALÉM do mais, ele terá que comparecer ao trabalho todos os dias...

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Vivendo com Equilíbrio

“Estes são os provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel. Eles ajudarão a experimentar a sabedoria e a disciplina; a compreender as palavras que dão entendimento; a viver com disciplina e sensatez, fazendo o que é justo, direito e correto; ajudarão a dar prudência aos inexperientes e conhecimento e bom senso aos jovens. Se o sábio lhes der ouvidos, aumentará seu conhecimento, e quem tem discernimento obterá orientação para compreender provérbios e parábolas, ditados e enigmas dos sábios. O temor do Senhor é o princípio do conhecimento, mas os insensatos desprezam a sabedoria e a disciplina” – PV 1: 1-7

Pós-graduações, habilidades em informática e cursos de idiomas. Estes são elementos quase indispensáveis neste mundo corporativo e competitivo. Temos que fazer o curso, ver o documentário, analisar os gráficos, fechar o negócio, bater as metas, atentar à contabilidade. Perder tempo é perder dinheiro, dizem alguns, mas interessante é o fato de que ganhar dinheiro não é sinônimo de ganhar tempo. Ninguém quer errar, ninguém quer perder e todos os esforços possíveis são realizados neste sentido. Mas na tentativa de não perder, não são poucos aqueles que acabam perdendo. Perdendo as forças, perdendo a saúde, perdendo o ritmo, perdendo o sentido e também se perdendo.

Em pleno século XXI nunca foi tão necessário o estabelecimento de parâmetros que trouxessem o equilíbrio à vida. Não os parâmetros viciados da pós-modernidade, mas parâmetros centrados em sabedoria que vivifica e revigora.

E foi pensando nestes parâmetros que Salomão iniciou seus registros no milenar livro de provérbios. Uma coletânea de experiências que, em suas próprias palavras, nos “ajudarão a experimentar a sabedoria e a disciplina”.

Mas que coisa maravilhosa a sabedoria! É algo que nos dá equilíbrio, pois nos leva a descobrir o verdadeiro valor das coisas e também das pessoas. Com sabedoria, deixamos de amar as coisas e passamos somente a usá-las. Com a mesma sabedoria, aprendemos a não usar as pessoas, mas apenas a amá-las. Sabedoria é o eixo da vida entrando em normal rotação. Com sabedoria silenciamos nosso ímpeto de falar continuadamente e aprendemos a arte de ouvir. Com sabedoria descobrimos que todas as pessoas têm valor e que por mais simples que sejam, podem nos ensinar a viver. Sabedoria tem muito mais haver com valores do que com diplomas, cursos e desempenho. Sim, a sabedoria é poderosa. Muito mais do que armas de guerra, pois ela é capaz de gerar vida e ao gerá-la nos fazer humanos. Humanos sensatos, justos e prudentes. Humanos disciplinados.

Os provérbios de Salomão nos ajudam a sermos disciplinados e também a descobrimos que a sabedoria tem um preço: o preço da prática. Porque ser sábio não é ver o mundo com outros olhos, é viver a vida com outra vida. É viver sob uma nova perspectiva; onde o senso comum não nos dobra e não nos faz repetidores de formas e conceitos. É ousarmos enxergar e agir, amar e brincar, é praticar, praticar, praticar. A disciplina é o processo que dá origem ao hábito, e o hábito nos ajuda a viver em equilíbrio.

- Mas por onde começar?

Perguntariam, alguns.

- Pelo princípio!

Responderiam os mais hilariantes.

“Sim”, diria Salomão, “pelo princípio da sabedoria: O temor do Senhor!”.

E temer ao Senhor é render o nosso eu, pois é assim que a sabedoria tem seu início. É muito fácil ser sábio aos nossos olhos, mas sem o temor a Deus nós desprezamos suas correções e prosseguimos em nossos erros. Sem os seus valores, nós perdemos o senso de direção e sucumbimos nas estradas dos homens. No dicionário do Sábio, sabedoria começa com “T” de temor. Temer a Deus é conferir-lhe autoridade, é reconhecer-lhe a superioridade. Você deseja ser sábio? Você quer viver em equilíbrio? Tema ao Senhor, pois este é o princípio.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Da (In)tolerância à verdade!


Homossexuais agredidos violentamente. Heterossexuais ideologicamente vetados de manifestar opinião a respeito da homossexualiade. Religiosos que se auto agridem e classes sociais que se mutilam. Seria isso tudo fruto da intolerância radical ou da tolerância absoluta?

A intolerância radical é aquela que não suporta absolutamente nada que divirja dos pressupostos pré-estabelecidos. Ela é ensimesmada e não aberta a negociações de forma alguma. Um intolerante radical está definitivamente fechado a novas idéias, críticas ou ensinos. Não se avalia, não reconsidera, não se recicla. É taxativo e rápido em rotular como preconceituoso, ignorante ou inculto todo aquele que não pensa como ele. A arrogância certamente é sua marca registrada e mesmo quando se cala diante de uma situação, o faz apenas por considerar-se superior e incompreensível aos olhos do outro. Mas uma coisa interessante do intolerante radical é que ele não se enxerga assim. Ele se vê como alguém ponto a ensinar em todo o tempo, sempre disposto a clarear (com a sua luz particular) o caminho dos outros.

Já a tolerância absoluta percorre o caminho inverso. Ela é a mãe de todos os conceitos e atribui a todos o grau de verdade mesmo que sejam totalmente opostos, divergentes e incompatíveis. Um tolerante absoluto não possui parâmetros delineadores e considera todo o comportamento como válido, discursando sempre sobre a influência dos contextos e a liberdade individual. O tolerante absoluto não avalia, pois desconsidera e questiona a validade de qualquer norma. Fluidez intelectual, indiferença e apatia são marcas que configuram sua personalidade.

Levando em conta as perguntas iniciais à luz desta reflexão, penso que, embora em lados opostos da mesma moeda, os dois conceitos configuram as bases do caos em que vivemos. O intolerante, por exemplo, critica, condena, tolhe e agride apontando o "erro" do outro sem ver que está sendo tolerante e condescendente com seu próprio erro. Em suma, ele cobre um erro com outro erro.

Da mesma maneira, o tolerante aceita passivamente a tudo com exceção daqueles que opinam, conceituam, regulam e legislam contra a sua visão de mundo. nesta hora, estes se tornam também intolerantes e irritadiços, atacando com veemência em nome da liberdade.

Percebemos, assim, que todos estão sujeitos ao erro, independente de sua visão de mundo. O Homem se perde em tentar delinear parâmetros éticos e comete com frequência atos de injustiça ou violência em maior ou menor escala. E se nós não conseguimos qualificar comportamentos com isenção e imparcialidade, faz-se necessária uma fonte externa que nos ilumine. Não uma coisa, mas uma pessoa que tenha algo a nos ensinar e que nos aponte o caminho. Sim, esta pessoa existe e esta pessoa é Deus.

Ao contrário dos Homens, a pessoa de Deus não está sujeita a influência da cultura e do tempo, pois ele é acultural e atemporal. Suas orientações estão pautadas em sua essência incorruptível-imutável e delineadas pela conjugação amor-justiça. Sendo assim, o que Ele diz ser certo é certo mesmo que eu não concorde. E o que Ele diz ser errado é errado mesmo que eu não aceite. Se não quero ser enganado, não devo confiar em minha racionalidade fluida e flutuante, mas entregar-me confiantemente àquele que é maior do que eu. Se eu quisesse ganhar na loteria, por exemplo, e alguém tivesse os números certos do futuro sorteio para me fornecer, porque eu apostaria em outros números? É claro que para isso teria de confiar no que me foi oferecido e é aí que mora o problema de muitos. Pois confiar é um ato de fé e a mesma nos desafia. Gostamos de tudo explicadinho, preto no branco, pois queremos estar seguros do que fazer. Gostamos de auto-suficiência. Por ser sabedor disso, creio eu, Deus cria um meio estranho de testar e atestar aqueles que realmente confiam nele. Ele cria um meio improvável, ilógico, absurdo e inacreditável. Ele se faz um de nós, nasce como um bebê, ensina o jeito certo de viver, se deixa morrer como um criminoso e depois - mais uma vez - foge da lógica ao ressuscitar. E é neste desafio que ele vem mexer com nossos conceitos, pois a "Síndrome do Conhecimento Absoluto" nos afasta da cruz. No entanto, Deus não quer que nos aproximemos dele porque entendemos quem ele é, mas porque aceitamos que ele nos aceite mesmo como somos; porque queremos nos relacionar com ele e rendermos nossa (in)tolerância àquele que é a própria verdade: Jesus Cristo!

Credo ut inteligam

(Creio para entender)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

"Que a força esteja com vocês!"


Nomeei esta postagem com uma frase muito conhecida da série Star Wars ao me lembrar de certos conceitos sobre o Espírito Santo. Alguns grupos religiosos como os Testemunhas de Jeová, sinceramente crêem que o Espírito de Deus é uma mera força impessoal ou "força ativa de Deus". No entanto, o que a Bíblia sagrada nos mostra é justamente o fato de que o Espírito é uma pessoa.

A palavra utilizada para se referir ao Espírito no texto grego é pneuma. Diferente de nosso idioma, o grego possui não só palavras masculinas e femininas, mas também palavras do gênero "neutro" dentre as quais "pneuma" é uma delas. No entanto, é muito curioso percebermos que de uma maneira proposital, todas as referências ao Espírito Santo no Novo Testamento se dá através do pronome masculino (que só é usado para pessoas). O próprio Jesus ao se referir ao Espírito Santo em João 16.13,14 utiliza um pronome masculino (indicando pessoalidade) onde certamente seria utilizado um pronome neutro.

Por enquanto é só -rsrsrs

sábado, 24 de abril de 2010

Aventuras Paternas II: "O controle Remoto"


Enquanto aguardava o filme, minha esposa assistia ao "emocionante" desfile - Miss São Paulo. Sabendo que ainda tínhamos 25 minutos para aguardar, mencionei uma mudança de canal, solicitei o controle remoto e, sem perceber que a filhotinha* assistia atentamente, modifiquei a programação.

De repente, fomos surpreendidos por uma voz estridente de criança que dizia assim:


"Quando eu crescer eu vou ficar bem grande e esse controle remoto vai ser meeeeeeeeeeeuuuuuuuu!!!!".



O que fizemos depois disso?

Ora, muitas gargalhadas em família!!!

Grande abraço!!


* 3 aninhos

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Convite à Revolução!!!!

“Filho meu, se os pecadores te quiserem seduzir, não consintas.” - Pv 1:10

Como é difícil fazer a coisa certa.

Se você encontra pelas ruas um celular de última geração, logo vem a vontade de tirar o chip e ficar com o aparelho. Se “cai” um dinheiro a mais na conta bancária, surge uma voz interior que não para de gritar: “Faça um saque!”. E quando o ar condicionado joga o valor da conta de luz nas alturas, que vontade de fazer um “gato”, ou melhor, “um tigre”.

Por outro lado, falar a verdade é difícil, pagar a multa ao invés de se corromper é difícil e dar lugar no ônibus àquela velhinha após um dia cansativo de trabalho, nem se fala. E como se tudo isso ainda não bastasse, sempre aparece alguém que diz: “O que há de mal? Todo mundo faz, não é?

O grande desafio que temos é o de não consentir que as pessoas agreguem maldade à nossa vida. Não podemos deixar que outros nos tornem uma pessoa pior. O outro que eu conheço muitas vezes é forte porque ataca justamente o meu desejo de aceitação. Ninguém quer ser rejeitado, ninguém quer ser visto com estranheza e por isso muitos sucumbem fazendo até o que não gostariam simplesmente porque estão na presença do outro.

Já o plural (outros) é bem pior. É pior porque assume quase o papel de uma força que não pode ser combatida. Pois, se todos os outros fazem, porque eu não faria? Se os outros fazem e se dão “bem”, porque eu também não faria? Trata-se aí de um desejo de aceitação coletiva, pois a pessoa não quer se sentir alheia ao grupo, à tribo, à raça ou simplesmente aos outros. E é por causa desta filosofia que a humanidade pouco a pouco vai se bestializando, se corrompendo e se auto-mutilando.

Por estas e outras que eu te convido a uma revolução. Uma revolução de comportamento.

Você não é massa de manobra e não precisa ser o eco da sociedade do jeitinho. Seja uma parte que não se conforma ao todo. É preferível andar na contramão do sistema a ser cooperador do mal. Busque o bem dos outros e siga as leis máximas da vida: “Ame a Deus sobre todas as coisas e não faça às pessoas aquilo que você não deseja que elas te façam”.

Certamente seria utopia acreditarmos que alcançaríamos todo o mundo, mas com certeza cada um de nós tem um raio de ação. O bem que fazemos, o exemplo que damos e as palavras que dizemos, podem até não mudar o rumo da humanidade, mas certamente podem fazer melhor o mundo das pessoas com quem convivemos.

Soli Deo Gloria

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Aventuras Paternas - parte 1


Bem, estive pensando que deveria postar algumas das belíssimas experiências de ser pai e achei que seria interessante compartilhar algumas pérolas da minha filhota aí ao lado.

Há algumas semanas atrás saí de casa atrasado, ou melhor, muitíssimo atrasado. Daí percebi que era necessário um pouco mais de peso no acelerador do verdinho (é assim que minha filha chama nosso carrinho) e mandei ver - creio que cortei o Barichello logo de cara e passei o Massa já quase na chegada. Daí, um silêncio mórbido tomava conta do veículo e apesar de eu não ter virado para olhar, creio que a esposa e a filha faziam a mesma oração - rssrsrs.

Bem o fato é que na chegada, após aquele estridente barulho de freio de mão puxado, retiramos ela da cadeirinha e após cambalear duas vezes, soltou a pérola:

"Que passeio incrível, hein???"

"Eu nunca passei por isso em toda a minha vida!!!!"

Nessa hora não aguentamos. Muitos sorrisos, muitas gargalhadas e o alívio em saber que havíamos chegado a tempo.

p.s.Não corri tanto assim não!!!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

formspring.me

Perguntas? http://formspring.me/prrodrigorj

formspring.me

e ai Rodrigo, vc tb no Formspring? que legal.P. Qual foi a situação mais difícil no seu Ministério? Graça e Paz!

Olá amigo!

Que bom te "ver"-rs

Bom, creio que a situação mais difícil do meu ministério se deu no intervalo entre ministérios -rs. Eu explico: Estava em mudança de igreja, e neste intervalo, passei uns oito meses pastoreando pessoas sem igreja em meu trabalho secular. Foi um período muito difícil.
Era membro da igreja, mas pastoreava os sem igreja.
Deste período, tive recentemente a notícia de que uma pessoa convertida em nosso trabalho naquela época (2005 - 2006) se mantém firme até hj em uma Assembléia de Deus daqui do município. Só por isso, já valeu a pena.

Abração, amigo!

Ask me anything

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Joy in the School


Material Escolar:
Muitos reais.

Estar presente no primeiro dia de aula da filhotinha:
Não tem preço!!