Mania de Entender

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O incômodo amor de Deus

DEUS é amor, mas se prepare: Porque ele te ama, ele vai te contrariar muitas vezes.

Eu amo meus filhos. Por eu amá-los eu quero o bem deles. Por eu querer o bem deles, inúmeras vezes vou contrariá-los por vê-los tomando atitudes erradas e vou repreendê-los quando suas opiniões estiverem equivocadas. Quando errarem, vou perdoá-los mas os punirei na devida medida para que tenham a lição como apren
dida e percebam que atos geram consequências e que errar é diferente de viver impune. Eu amo os meu filhos e por isso estou disposto a protegê-los, mas seu uma doença incurável alcançar um de seus pés, estarei disposto autorizar a amputação para que o mal não se alastre ao resto do corpo e eu os perca. Eu amo meus filhos. Se a única forma de mantê-los vivos for a minha morte, estarei disposto a morrer por eles, pois este é o papel de um pai que verdadeiramente ama.

Dizem que Deus é amor e por isso não pune, não se intromete e sorri pra tudo o que fazemos. Eu desconheço este tipo de amor. Amor que não pune, não corrige e não repreende é amor que não se importa. Amor que não se importa não é amor.

Muitos pós-modernos criam em suas mentes a figura de um Deus inexistente. Que por amar não interfere na perdição iminente e no comportamento equivocado dos homens. Quem pensa assim crê em um Deus chamado "eu mesmo" e como crianças mimadas, não suportam a idéia de que não podem fazer tudo o que desejam e viver a vida que querem levar.

A existência de Deus implica na existência de um modo certo de viver. Podemos andar por outros caminhos, mas nunca poderemos dizer que porque ele nos ama, ele nos poupará de todas as consequências.

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