“Jesus, tendo chamado
seus doze discípulos, deu-lhes poder para expulsar espíritos imundos e curar
todas as doenças e males”
(Mateus 10:1)
Jesus chamou discípulos.
Em sua última aparição antes de ascender aos céus ordenou que fossem feitos discípulos de todas as nações. Em essência, este é o tipo de pessoa que ele quer que sejamos: Discípulos.
Um
discípulo é mais do que um aluno. Um aluno absorve conhecimento, um discípulo é
aquele que adota a mesma forma de viver do mestre. Da mesma forma, o professor
é diferente do mestre. O professor transmite conhecimento independente do seu
caráter, o mestre tem seu ensino atrelado a sua conduta. O professor pode
ensinar aquilo em que não acredita, o mestre nunca.
Jesus foi o mestre por excelência. Sua vida era a sua mensagem e sua mensagem era a sua vida. Não havia discrepância entre suas palavras e atitudes e isso causava grande impacto na vida daqueles que o rodeavam pois diziam que nunca haviam visto alguém que ensinasse com a autoridade deste homem. E este mestre não procurou por alunos, ele procurou por discípulos, pessoas dispostas a viver a vida que ele vivia.
Quando
penso em tudo isso, entendo que o meu chamado vai além de decorar textos,
recitar versículos ou canta hinos. Fui chamado a uma nova forma de viver. Fui
chamado a ser discípulo. E assim sendo, preciso cada vez mais me comportar como
um. Tal como aqueles discípulos,
entender que seguir o mestre é mais importante do que a minha pescaria (Pedro,
João, etc.), do que a minha atividade de cobrar impostos (Mateus) ou do que
meus próprios ideais (Simão, o zelote). Obter renda, representar governos ou
defender ideologias estão abaixo de viver uma vida com o propósito de
transformar vidas, aliviar dores, levar consolo a quem precisa e palavra de
esperança ao abatido. Para ser discípulo, preciso estar disposto a viver
experiências que desconstruam este pensamento egoísta e individualista que a
cultura do meu tempo implantou em
meu DNA e que eu prontamente me propus a aceitar. Jesus me
mostra que Deus vê a vida de outra forma e deseja me ensinar isso. Preciso orar
mais, pois Cristo me revela que a vida
não é composta somente do que se pode ver, mas de uma realidade onde o Pai
(Deus) procura pelos filhos que anseiam por um relacionamento genuíno com ele e
que este mesmo pai pode me dar o amor e a fé que suplantam as injustiças deste
mundo e as cruzes que ele me apresenta.
Mediante a estas coisas, entendo que ser discípulo é indispensável. Por tudo isso eu decidi ser discípulo de Jesus.
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