Mania de Entender

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Quero ser discípulo!


“Jesus, tendo chamado seus doze discípulos, deu-lhes poder para expulsar espíritos imundos e curar todas as doenças e males” 
(Mateus 10:1)



Jesus chamou discípulos.


Em sua última aparição antes de ascender aos céus ordenou que fossem feitos discípulos de todas as nações. Em essência, este é o tipo de pessoa que ele quer que sejamos: Discípulos.

Um discípulo é mais do que um aluno. Um aluno absorve conhecimento, um discípulo é aquele que adota a mesma forma de viver do mestre. Da mesma forma, o professor é diferente do mestre. O professor transmite conhecimento independente do seu caráter, o mestre tem seu ensino atrelado a sua conduta. O professor pode ensinar aquilo em que não acredita, o mestre nunca.


Jesus foi o mestre por excelência. Sua vida era a sua mensagem e sua mensagem era a sua vida. Não havia discrepância entre suas palavras e atitudes e isso causava grande impacto na vida daqueles que o rodeavam pois diziam que nunca haviam visto alguém que ensinasse com a autoridade deste homem. E este mestre não procurou por alunos, ele procurou por discípulos, pessoas dispostas a viver a vida que ele vivia.

Quando penso em tudo isso, entendo que o meu chamado vai além de decorar textos, recitar versículos ou canta hinos. Fui chamado a uma nova forma de viver. Fui chamado a ser discípulo. E assim sendo, preciso cada vez mais me comportar como um. Tal como aqueles discípulos, entender que seguir o mestre é mais importante do que a minha pescaria (Pedro, João, etc.), do que a minha atividade de cobrar impostos (Mateus) ou do que meus próprios ideais (Simão, o zelote). Obter renda, representar governos ou defender ideologias estão abaixo de viver uma vida com o propósito de transformar vidas, aliviar dores, levar consolo a quem precisa e palavra de esperança ao abatido. Para ser discípulo, preciso estar disposto a viver experiências que desconstruam este pensamento egoísta e individualista que a cultura do meu tempo implantou em meu DNA e que eu prontamente me propus a aceitar. Jesus me mostra que Deus vê a vida de outra forma e deseja me ensinar isso. Preciso orar mais, pois Cristo me revela  que a vida não é composta somente do que se pode ver, mas de uma realidade onde o Pai (Deus) procura pelos filhos que anseiam por um relacionamento genuíno com ele e que este mesmo pai pode me dar o amor e a fé que suplantam as injustiças deste mundo e as cruzes que ele me apresenta.


Mediante a estas coisas, entendo que ser discípulo é indispensável. Por tudo isso eu decidi ser discípulo de Jesus. 

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